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Prematuridade: entenda o que é, suas causas e como prevenir

Dados apontam que problema é a principal causa de mortalidade infantil no país

​Quando as mulheres recebem a notícia de que serão mamães, começam os preparos médico e psicológico para os próximos nove meses. Um total aproximado de 40 semanas é necessário para o desenvolvimento completo da criança. No entanto, em alguns casos, fatores podem influenciar no nascimento precoce do bebê, como aconteceu com a modelo e apresentadora Isabella Fiorentino, que, em 2018, deu à luz trigêmeos, que nasceram na 27ª semana. Esse fenômeno é conhecido como prematuridade.

Quando acontece de fato?

Apesar de o tempo estimado de uma gestação ser de 40 semanas – ou nove meses –, é perfeitamente normal que esse período seja arredondado em uma ou duas semanas a mais ou a menos. Porém, quando o parto acontece antes da 37ª semana gestacional, o bebê é considerado prematuro. Quando isso ocorre, o tempo da gestação e o desenvolvimento intrauterino são informações essenciais para que o grau de prematuridade seja mensurado. Quanto menor for esse grau, menores serão também as chances de complicações de saúde após o nascimento do bebê.

Por que acontece?

Existem alguns motivos para bebês nascerem prematuros​. O dr. Leonardo Nese, neonatologista e coordenador do CHN Materno-Infantil, explica que a prematuridade é um fenômeno multifatorial e, em muitos casos, é difícil identificar uma causa exata. “Existem diversos fatores que podem resultar no nascimento prematuro. A ausência dos cuidados de pré-natal é um dos principais. Além deste, o tabagismo, o alcoolismo, o uso de entorpecentes, o estresse exacerbado, as infecções urinárias, o sangramento vaginal, o diabetes, a obesidade, a hipertensão e a gravidez gemelar são causas frequentes para o parto prematuro”, detalha Nese.

“Vale ressaltar que a pré-eclâmpsia, uma complicação comum durante a gestação, em que a pressão arterial da gestante é elevada, também está muito associada à prematuridade”, acrescenta.

Quais as causas comuns da prematuridade?

- Hipertensão crônica
- Pré-eclâmpsia
- Descolamento prematuro da placenta
- Má-formação do útero
- Infecções no útero
- Má-formação do feto

Alguns sinais também podem identificar que a gestante está entrando em trabalho de parto prematuro. O sintoma mais claro da prematuridade é o rompimento precoce (antes de 37 semanas) da bolsa amniótica.

Outros sintomas:

- Contrações frequentes;
- Mudanças na secreção vaginal;
- Pressão pélvica;
- Dor lombar;
- Cólicas abdominais.

Como prevenir?

O segredo para reduzir os riscos de ter um bebê prematuro está no bom acompanhamento médico durante o pré-natal. Buscar conselhos de um profissional de medicina de confiança antes mesmo da gravidez e seguir um estilo de vida mais saudável é uma opção recomendável. Além disso, o pré-natal deve ser iniciado imediatamente após a confirmação da gravidez. A história clínica, as consultas e os exames, bem como monitoramento médico constante, são os passos necessários para evitar a complicação.

Meu bebê nasceu prematuro. E agora?

A prematuridade ainda causa bastante medo e aflição, pois o senso comum dita que o bebê poderá ter complicações de saúde – o que nem sempre é verdade. Entre os principais cuidados com o bebê prematuro está interná-lo em uma unidade neonatal, onde aparelhos e profissionais adequados são capazes de acompanhar seu desenv​olvimento.

Durante esse período, alguns exames também podem ser realizados. Cabe aos pais o acompanhamento constante do estado de seu bebê e não é indicado visitar o recém-nascido​. É aconselhável tirar todas as dúvidas e seguir a orientação da equipe multidisciplinar da unidade neonatal. Cabe destacar que, quanto menor o grau de prematuridade, menores os riscos de complicações de saúde.​​

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