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Tumor na Hipófise: o que é, causas e tratamento

Tumor na hipófise é uma lesão geralmente benigna que acomete a glândula pituitária e pode provocar desequilíbrios hormonais no corpo

​​​O tumor na hipófise (que também é conhecida como glândula pituitária) é um tumor cerebral que afeta o funcionamento dessa pequena glândula localizada no cérebro e que é responsável por coordenar o funcionamento endócrino do organismo.  

Felizmente, esse tipo de lesão costuma ser benigna e existem tratamentos eficazes para ela. Continue a leitura para saber mais.  


O que é e qual a função da hipófise? 

A hipófise ou glândula pituitária é uma pequena estrutura, do tamanho de uma ervilha, localizada na base do cérebro. Ela é responsável por controlar a produção de hormônios de outras glândulas importantes do corpo como tireoide, suprarrenais e gônadas.  

Não à toa, ela também é chamada de “glândula mestra” justamente por seu papel regulador no organismo.  

Entre as funções da hipófise, estão: 

  • Crescimento e desenvolvimento ósseo; 
  • Regulação do metabolismo; 
  • Equilíbrio hormonal; 
  • Reprodução; 
  • Lactação. 

 

Tumor na hipófise: quais são as causas? 

As causas dos tumores na hipófise ainda são desconhecidas. Em alguns casos, alterações genéticas hereditárias podem estar relacionadas ao seu desenvolvimento. Na maioria dos casos, no entanto, os tumores surgem sem uma causa aparente. 


O que é um tumor benigno? 

Os tumores na hipófise são geralmente considerados benignos, ou seja, são tumores que possuem um crescimento mais lento e não têm predisposição para invadir outros tecidos e se espalhar para outras regiões do corpo.  

Vale ressaltar, no entanto, que mesmo sendo benignos, esses tumores causar problemas de saúde por estarem localizados em uma parte sensível e importante do cérebro.  

 

Tumor na hipófise apresenta sintomas? 

Sim. Tumores na hipófise podem estar localizados na parte anterior (mais comum) ou posterior (mais raro) da glândula. Os sintomas vão surgir de acordo com o tamanho, o tipo e se há ou não produção excessiva de algum hormônio e podem incluir:  

  • Excesso de GH (hormônio do crescimento), levando à acromegalia; 

  • Excesso de hormônio tiroestimulante (TSH), provocando hipertireoidismo; 

  • Infertilidade e/ou dificuldade para engravidar pela alteração na produção dos hormônios luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH); 

  • Doença de Cushing, provocada pelo excesso de produção de cortisol; 

  • Galactorreia (produção de leite nas mamas) por causa do excesso do hormônio prolactina. 

  • Outros sintomas incluem pressão alta, vontade frequente de urinar e outros.  

Em casos de tumores grandes (macroadenomas), pode ocorrer a compressão de algumas estruturas nervosas ópticas, provocando déficit visual e sintomas como perda de campo visual, cefaleia, entre outros. 


Como é feito o diagnóstico 

O diagnóstico de um tumor na hipófise geralmente envolve: 

  • Exame físico e avaliação médica durante consulta; 

  • Exames de sangue para avaliar os níveis dos hormônios no corpo; 

  • Exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) para visualizar a glândula hipófise e a existência ou não do tumor. 
     

Lembrando que o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura e preserva a qualidade de vida do paciente.  

 

Tratamentos para um tumor na hipófise 

A maior parte dos tumores na hipófise podem ser tratadas com cirurgia. Atualmente, esse procedimento evoluiu e pode ser feito de forma endoscópica por meio do nariz. Já as cirurgias em que é necessário abrir o crânio são indicadas apenas nos casos de tumores com difícil acesso pela via nasal.  

​Por outro lado, alguns tumores também podem ser controlados por meio do uso de medicações para equilibrar o nível hormonal do corpo. A radioterapia também pode ser utilizada para diminuir o tamanho do tumor e controlar o seu crescimento. 


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