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Gravidez tardia: quais os riscos e as probabilidades de engravidar depois dos 40 anos?

Com o avançar da idade, as taxas de fertilidade diminuem e as chances de uma gravidez saudável são reduzidas

​Muitas mulheres desejam vivenciar a maternidade, mas por causa das transformações sociais – como a possibilidade de fazer um planejamento familiar e a participação ativa da mulher no mercado de trabalho – a gravidez tem sido postergada para depois dos 35 ou até mesmo 40 anos. Esse caso recebe o nome de gravidez tardia e desperta dúvidas com relação aos possíveis riscos para a gestante e o bebê. A Dra. Daniela Selano, coordenadora de obstetrícia do CHN, tira as principais dúvidas sobre o tema. 

Gravidez tardia: o que é?

Gestar e criar uma pessoa envolve diversas responsabilidades e demandas. Seja por não se sentirem prontas quando mais jovens ou por priorizarem suas carreiras, seja por escolha ou por questões de fertilidade, nas últimas décadas, tem crescido a porcentagem de mulheres que se tornam mães depois dos 35 anos. 

Como engravidar depois dos 40?

Juntamente com o avanço da idade, ocorre a diminuição da quantidade e da qualidade dos óvulos. Isso se acentua a partir dos 35 anos, o que pode gerar certa dificuldade para conseguir engravidar de forma natural. Além da concepção tradicional, os métodos de reprodução assistida estão em constante aprimoramento e podem ser uma opção tanto para aquelas que sentem os efeitos da queda na fertilidade feminina aos 40 anos quanto para mulheres mais jovens.

Pacientes na faixa dos 30 anos que não tiverem perspectiva de engravidar naquele momento devem procurar um ginecologista para avaliar suas taxas de fertilidade. Nesse sentido, o profissional pode recomendar o congelamento de óvulos, que poderão ser usados posteriormente.

“É necessário ter consciência de que, mesmo sem doenças associadas, a gravidez tardia é uma gestação de alto risco por conta da idade da mãe. O contexto requer bons profissionais, acompanhamento pré-natal minucioso e equipe multidisciplinar", completa a Dra. Daniela. 

Quais os riscos da gravidez tardia?

Para gestações planejadas é importante levar em conta o contexto financeiro, mas não apenas ele. Caso a mulher opte por engravidar após os 35 anos, é necessário também considerar que a gravidez tardia representa alguns riscos como:

  • diabetes gestacional;
  • aborto espontâneo;
  • pré-eclâmpsia (aumento da pressão arterial durante a gestação);
  • parto prematuro.
  • Ainda assim, a orientação de um ginecologista de confiança e um pré-natal atencioso reduzem os riscos para mamãe e bebê. 

Existe relação entre gravidez tardia e anomalias?

Segundo a especialista, se houver baixa qualidade dos óvulos, é possível que a gravidez tardia interfira no processo de formação da criança e influencie episódios de aborto ou o desenvolvimento de síndromes como de Down, Patau e Edwards. 

Fertilidade feminina aos 40 anos: como saber se sou fértil?

Para avaliar a fertilidade feminina é possível recorrer à ultrassonografia transvaginal seriada, pois esse exame verifica a saúde de todos os órgãos reprodutivos, além de checar se a paciente está ovulando e qual sua reserva ovariana. Outras opções são:

  • dosagem hormonal – exame de sangue que avalia a produção dos hormônios relacionados com o ciclo menstrual e a ovulação;
  • histerossalpingografia – radiografia que identifica possíveis anomalias nas trompas e na cavidade uterina;
  • biópsia do endométrio – indicada para casos específicos, é uma abordagem invasiva em que se coleta um fragmento do endométrio para avaliação laboratorial.

A médica ainda ressalta que é importante fazer a dosagem hormonal no período certo do mês para que ela diga se o ovário apresenta boas características. 

Exames e consultas para gestantes no CHN mulher

O CHN Mulher oferece cuidado integral para tentantes, mães e bebês, com a vantagem de um atendimento completo em um só lugar – do pré-natal ao pós-parto. Para saber mais, entre em contato com nossa Central de Atendimento pelo número (21) 2729-1000 (opção 2). 

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