No ranking de cânceres mais frequentes entre a população masculina no Brasil, o câncer de cólon (também chamado de câncer de intestino ou colorretal) ocupa o segundo lugar, perdendo apenas para o de próstata; e o segundo lugar entre as mulheres, atrás do câncer de mama.
O Dr. Victor Machado, oncologista do CHN, explica que é possível prevenir o problema por meio da mudança de hábitos aliada às consultas e aos exames periódicos. Na matéria de hoje, nós respondemos as principais dúvidas sobre o assunto.
Quais órgãos o câncer colorretal pode afetar?
O câncer colorretal, ou do intestino grosso, pode se desenvolver no interior do cólon ou reto. A grande maioria dos tumores são do tipo adenocarcinoma e surge em pólipos (espécie de “verruga interna").
Estes pólipos são, frequentemente, benignos, mas sua identificação pode ser um primeiro sinal de que há risco de um tumor se desenvolver.
“Nas fases iniciais, o câncer pode provocar pequenos sangramentos e alterações no trânsito intestinal devido ao seu crescimento nesta região, que dificulta a passagem das fezes. Em fases mais avançadas, o tumor pode provocar perfurações no intestino e afetar outros órgãos através das metástases. As áreas que mais comumente apresentam metástase são o fígado e o pulmão", completa o especialista.
Quais são os primeiros sintomas?
Não são raros casos em que o câncer colorretal permanece silencioso nos primeiros estágios e justamente por isso é tão importante avaliar a saúde de forma regular a fim de detectá-lo precocemente e aumentar as chances de desfecho positivo. À medida que avança, surgem os seguintes sintomas:
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Anemia;
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Cólicas abdominais;
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Mudanças do hábito intestinal: diarreia crônica ou urgência para evacuar acompanhada de baixo volume fecal, constipação persistente e afilamento das fezes;
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Perda de peso sem motivo;
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Sangue nas fezes;
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Sensação de esvaziamento incompleto do intestino mesmo após a evacuação.
Quais são os fatores de risco?
Tanto para homens quanto para mulheres, o risco de desenvolver câncer colorretal aumenta com a idade. Os principais fatores de risco são:
- Abuso de bebidas alcoólicas;
- Alimentos processados e consumo exagerado de carne vermelha;
- Baixa ingestão de fibras;
- Diabetes;
- Histórico familiar de câncer de intestino;
- Obesidade;
- Predisposição genética;
- Retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
- Sedentarismo;
- Tabagismo.
Existem formas de prevenir o câncer colorretal?
O câncer de intestino está relacionado à dieta e a ao estilo de vida. Sendo assim, algumas alterações nos hábitos podem contribuir para a sua prevenção:
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Evite bebidas alcóolicas em excesso;
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Inclua mais fibras, como frutas, legumes e verduras à sua dieta;
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Não fume;
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Pratique atividades físicas;
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Reduza o consumo de carne vermelha e embutidos.
“Para prevenir o câncer de cólon, é aconselhável realizar periodicamente certos exames. Entre eles, está a colonoscopia, exame feito a partir da introdução de um tubo flexível no intestino que permite visualizá-lo por dentro e é capaz de detectar e retirar pólipos intestinais que poderiam se tornar um tumor. A indicação vale para pessoas a partir dos 45 anos, mesmo sem sintomas ou suspeita de câncer.
Se você tem algum caso de câncer de cólon ou outros tipos de câncer na família, principalmente se ocorreram em pessoas mais jovens, deve-se ter mais atenção ainda. Procure seu médico para conversar sobre os exames indicados no rastreamento do câncer colorretal e suas outras formas de prevenção", detalha o oncologista do CHN.
Como é feito o diagnóstico?
O Dr. Victor orienta que sempre que houver anormalidades intestinais persistentes, o ideal é consultar um médico, que nesse caso pode ser um clínico geral, gastroenterologista ou proctologista. Havendo suspeita de câncer colorretal, será necessário passar por exames e por uma biópsia que retira um pequeno fragmento para análise do tecido em que possa haver um tumor.
Quais tratamentos são utilizados para câncer colorretal?
É possível vencer o câncer colorretal e quanto mais rápido o tratamento for iniciado, maiores as chances de cura. Após a confirmação do diagnóstico, a equipe médica multidisciplinar – que conta com profissionais de oncologia – define a abordagem de acordo com a localização do tumor, sua evolução e as particularidades do paciente. “Cabe destacar que ao contrário do que muitas pessoas possam acreditar, a metástase não é incurável. Técnicas avançadas de tratamento que combinam quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, cirurgia, terapia-alvo e radiointervenção nos permite aumentar significativamente a sobrevida ou até mesmo curar muitos pacientes com câncer de cólon metastático", complementa o médico.
Centro de Oncologia, um dos grandes pilares do CHN
O CHN Oncologia é um serviço pioneiro na Região Norte-Leste Fluminense que possui recursos tecnológicos avançados em diagnóstico, acompanhamento e tratamento oncológico para diversos tipos de câncer tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. O paciente oncológico que busca o hospital é orientado por uma equipe altamente capacitada e experiente composta por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radiologistas intervencionistas e profissionais multidisciplinares focados em seu tratamento.
Aos pacientes que precisam de medicações especiais, o CHN disponibiliza um Centro de Infusão para aplicação de medicamentos por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa.
Grandes diferenciais do Centro de Oncologia CHN
- Consultas ambulatoriais de diversas especialidades médicas em um mesmo local, o que permite um atendimento multidisciplinar mais ágil e integrativo, além de uma comunicação mais direta entre os profissionais envolvidos no cuidado de cada paciente.
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- Corpo clínico dedicado ao ensino e pesquisa clínica e oncologia .
- Alta tecnologia de exames e procedimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos nossos pacientes oncológicos.
- Nossas equipes seguem rígidos protocolos de certificação de qualidade para assegurar a segurança dos pacientes, sem perder nossa vocação para o atendimento humanizado.
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