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Manchas de pele: entenda quais são os sinais da doença

Além de proporcionar um envelhecimento mais saudável, cuidados como usar filtro solar e evitar sol intenso ajudam na prevenção do câncer de pele

Recentemente, as redes sociais foram tomadas pela fotografia de uma senhora de 92 anos que ao longo da vida, utilizou filtro solar apenas no rosto, deixando o pescoço exposto. No registro – que faz parte de um artigo científico do Jornal da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia (em tradução livre) – é possível ver que a área sem proteção apresenta várias manchas de pele. Isso acendeu a conversa sobre cuidados dermatológicos que devem fazer parte da nossa rotina.

Agora, com as férias de verão, a verdade é que quando o sol aparece e o termômetro sobe, todo mundo quer se refrescar. Por isso, entidades médicas intensificam o alerta sobre o câncer de pele, pois em busca da “marquinha", muitas pessoas deixam de se proteger. 

O que é câncer de pele?

O câncer de pele é o tumor maligno de maior incidência sobre a população brasileira, o que corresponde a 30% de todas as neoplasias registradas no país, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, de 2014 a 2021, pelo menos 205 mil pessoas foram diagnosticadas com a doença. Destas, cerca de 32 mil foram vítimas fatais.

O problema tem origem na multiplicação de células anormais na derme (camada intermediária da pele) e epiderme (superficial), e se divide em dois grandes grupos: melanomas e não melanomas.

  • Câncer de pele não melanoma: subtipo mais comum entre os tumores de pele, sendo os mais frequentes os carcinomas basocelulares e os carcinomas epidermoides. Geralmente, sua evolução é mais lenta e tende a não fazer metástase. Entretanto, pode necessitar de remoções cirúrgicas extensas caso não seja tratado a tempo.
  • Câncer de pele melanoma: tem origem nas células que produzem a melanina e representa cerca de 3% dos casos de câncer de pele. É mais predominante em pessoas brancas e pode se manifestar em qualquer parte do corpo. Costuma ser mais agressivo e tem a capacidade de se disseminar para outros órgãos do corpo (como pulmão, fígado e sistema nervoso central), por isso, especialmente nesses casos, o diagnóstico precoce é fundamental para a eficácia do tratamento e a possibilidade de erradicação da doença. 

Quais são os sintomas e sinais do câncer de pele?

Os principais sintomas do câncer de pele são feridas que não cicatrizam; manchas que coçam, ardem, descamam e sangram; surgimento de novas pintas escuras, com bordas irregulares e crescimento desproporcional. 

Como são as manchas de câncer de pele?

As manchas de câncer de pele podem ter aparência translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida. Além disso, as pintas castanhas ou pretas (mesmo que antigas) podem mudar de cor ou textura. 

Manchas de câncer de pele no rosto: como identificar?

Caso você tenha alguma pinta, ferida ou mancha de pele da qual desconfia, pode seguir a regra ABCDE, adotada internacionalmente:

  • Assimetria: uma parte da lesão é diferente da outra;
  • Bordas irregulares: contorno mal definido;
  • Cor variável: a mesma pinta/mancha/ferida apresenta mais de uma cor, que pode ser branca, avermelhada, preta, marrom ou azul;
  • Diâmetro: lesão maior do que seis milímetros;
  • Evolução: presença de alterações de cor, forma e tamanho. 

Porém, a Dra. Cecília Lameirinhas Longo, oncologista clínica do CHN, pontua que esse teste não substitui a consulta a um profissional. A regra ABCDE ajuda o paciente a identificar as manifestações do câncer de pele, mas somente o especialista pode diagnosticar o quadro de forma completa, incluindo seu tipo, localização e estágio. 

Pinta de câncer de pele coça?

Sim, a pinta de câncer de pele pode apresentar coceira. 

Como é feito o diagnóstico?

É importante acompanhar manchas ou pintas com seu dermatologista, pois ele fará a dermatoscopia, método diagnóstico não invasivo que auxilia na avaliação das lesões pigmentadas da pele, utilizando o dermatoscópio, um instrumento que permite visualização precisa de eventuais lesões cutâneas.

As lesões suspeitas serão encaminhadas para uma biópsia (retirada de um fragmento ou até mesmo da lesão inteira). “Esse material é enviado para o patologista que, a partir de uma avaliação anatomopatológica, determinará se a lesão é maligna ou não", complementa a médica.​ 

Câncer de pele tem cura? Qual é o tratamento?

Segundo a médica, felizmente a maioria dos cânceres de pele são do tipo não melanoma e recebem diagnóstico quando ainda estão no início, sendo a cirurgia para retirada de lesão ou pinta o principal tratamento - com altas taxas de cura.

“No entanto, o tratamento pode variar de acordo com o subtipo do câncer de pele. Por exemplo, no caso dos melanomas ou carcinomas escamosos, que são a minoria, é necessário maior cuidado e essa avaliação deve ser feita por uma equipe de oncologia especializada. Além de intervenção cirúrgica, pode ser indicado o estudo e retirada de alguns gânglios (linfonodos) próximos à lesão, para avaliar se alguma célula do câncer está comprometendo essas estruturas".

Nas doenças mais avançadas em que a cirurgia não é possível; quadros de metástase ou em tumores maiores que foram operados, mas tem maior risco de recidiva, a avaliação do oncologista determina se há necessidade de tratamento complementar, como quimioterapia, imunoterapia ou radioterapia. 

Dezembro Laranja: como prevenir o câncer de pele

Organizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a campanha Dezembro Laranja promove ações que informam sobre o câncer de pele, incluindo prevenção, sintomas e tratamento. Segundo a Dra. Cecília, para prevenir o quadro é preciso evitar exposição solar entre 10h e 16h e utilizar filtro solar com fator superior a 15. “Chapéus também são uma boa pedida!", conclui a especialista. 

Centro de Oncologia, um dos grandes pilares do CHN

O CHN Oncologia é um serviço pioneiro na Região Norte-Leste Fluminense que possui recursos tecnológicos avançados em diagnóstico, acompanhamento e tratamento oncológico para diversos tipos de câncer tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. O paciente oncológico que busca o hospital é orientado por uma equipe altamente capacitada e experiente composta por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radiologistas intervencionistas e profissionais multidisciplinares focada em seu tratamento.

Aos pacientes que precisam de medicações especiais, o CHN disponibiliza um Centro de Infusão para aplicação de medicamentos por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa. 

Grandes diferenciais do Centro de Oncologia CHN

  • Consultas ambulatoriais de diversas especialidades médicas em um mesmo local, o que permite um atendimento multidisciplinar mais ágil e integrativo, além de uma comunicação mais direta entre os profissionais envolvidos no cuidado de cada paciente.
  • O paciente pode contar com a estrutura e todos os serviços de um hospital de alta complexidade.
  • Corpo clínico dedicado ao ensino e pesquisa clínica e oncologia .
  • Alta tecnologia de exames e procedimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos nossos pacientes oncológicos.
  • Nossas equipes seguem rígidos protocolos de certificação de qualidade para assegurar a segurança dos pacientes, sem perder nossa vocação de um atendimento humanizado.

Para mais informações, consulte nossos canais de atendimento.

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