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Maternidade

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Moleira do bebê: entenda quando ela fecha e quanto tempo demora

Aspecto da moleira pode indicar presença de alterações
LN
Dr. Leonardo Nese - Pediatra Atualizado em 29/06/2022

Se você já teve contato com algum recém-nascido, certamente já ouviu falar sobre a moleira do bebê. Cientificamente chamada de fontanela, trata-se de duas regiões da cabeça (localizadas no alto e atrás) cuja estrutura óssea ainda não está totalmente formada. O Dr. Leonardo Nese, coordenador do CHN Materno-Infantil, esclarece abaixo as principais dúvidas sobre o tema. 

Quando ela fecha e quanto tempo demora?

O especialista explica que a moleira facilita a passagem do bebê durante o parto normal. Depois do nascimento, o fechamento da fontanela acontece gradualmente, sendo que a posterior fecha até o segundo mês e a anterior, entre 9 e 18 meses.

“Por ser uma região delicada, é necessário evitar pressões excessivas na moleira do bebê. Porém, os cuidados habituais, como lavar a cabeça durante o banho, não oferecem nenhum risco", complementa. 

O que acontece quando a moleira é fechada antes do tempo?

Além das vacinas e consultas pediátricas, outra preocupação presente entre os pais é quanto ao cuidado com a cabeça da criança. Uma vez que o fechamento da fontanela está diretamente ligado ao desenvolvimento do cérebro, ao notar qualquer sinal de alteração, é recomendado consultar o profissional que acompanha seu bebê para avaliar a necessidade de algum exame complementar. 

Moleira pulsando é normal?

Diante de um choro intenso causado por algum desconforto, é normal que a moleira do bebê apresente pulsação. Não havendo outros sintomas, os pais podem ficar mais tranquilos, pois isto não representa perigo algum à criança. Entretanto, caso o aspecto persista mesmo com a criança tranquila ou houver sintomas associados, como febre, é preciso buscar avaliação médica. 

Como saber se a moleira do bebê está normal?

Logo que o neném nasce, o pediatra o examina e avalia as fontanelas. Após, o acompanhamento é feito durante as consultas mensais, que têm a finalidade de prevenir, diagnosticar precocemente e tratar qualquer enfermidade.

“A medição da moleira é capaz de detectar alterações como hipotireoidismo, microcefalia e hidrocefalia, por exemplo. Não deixe de comparecer às consultas mensais do recém-nascido, elas são imprescindíveis para garantir a saúde do seu filho", recomenda o Dr. Leonardo. 

O que fazer quando o bebê está com a moleira baixa?

Ainda segundo o especialista, a moleira baixa pode representar desidratação do bebê, então é fundamental seguir as recomendações quanto à alimentação e acompanhamento do peso em consultas periódicas. 

Pediatria no CHN: atendimento lúdico para as crianças

Os pacientes do CHN podem contar com uma equipe multidisciplinar experiente e altamente capacitada que lidam de forma acolhedora e humanizada com as crianças. O corpo clínico atua em um ambiente tecnológico projetado especialmente para atender às necessidades dos pequenos e seus familiares – incluindo pacientes onco-hematológicos que foram transplantados.

O CHN conta com emergência exclusiva para pediatria, pronta para atender crianças em ambientes humanizados e lúdicos – com seis consultórios, seis leitos de observação, duas salas de triagem, 10 boxes de medicação e inalação e uma sala de grande trauma, além de leito de isolamento para casos de doenças infectocontagiosas. A Unidade de Internação Pediátrica engloba 30 leitos, dos quais 18 são de Unidade de Terapia Intensiva. 

Especialidades pediátricas disponíveis no CHN

  • Alergia e imunologia
  • Cardiologia
  • Cirurgia
  • Endocrinologia
  • Gastroenterologia e hepatologia
  • Hematologia
  • Neurologia
  • Neurocirurgia
  • Nefrologia
  • Odontologia
  • Oncologia
  • Otorrinolaringologia
  • Ortopedia
  • Pneumologia
  • Psiquiatria
  • Reumatologia 

Para mais informações e agendamento, entre em contato com a Central de Atendimento pelo número (21) 2729-1000.

Escrito por
LN

Dr. Leonardo Nese

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