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Endometriose atinge cerca de 15% das mulheres em idade reprodutiva

 

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O que deveria ser um evento natural do organismo feminino, o ciclo menstrual, nem sempre acontece de forma normal para algumas mulheres, principalmente para as portadoras de endometriose. Isso porque o distúrbio está diretamente ligado à menstruação, uma vez que os tecidos do endométrio – que deveriam ser eliminados nesse processo – acumulam-se em outros órgãos pélvicos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 7 milhões de mulheres sofrem com a endometriose no Brasil. “É uma inflamação que atinge até 15% das mulheres em idade reprodutiva", arma a dra. Geórgia Cristina Allan de Oliveira Silva, responsável pela cirurgia ginecológica laparoscópica do CHN, que esclarece que não há um consenso na medicina sobre as causas da doença, mas ela se caracteriza pela presença de tecido endometrial – revestimento interno do útero – fora da cavidade uterina.

“Embora esteja localizada na parte externa do útero, a endometriose é suscetível à ação dos hormônios e, a cada ciclo menstrual, provoca grande dor pélvica. Ela tem como implantes os ovários, as trompas, o intestino, a bexiga, o apêndice e a parede abdominal, principalmente em cicatrizes pós-cesariana", esclarece a especialista.

Entre os sintomas mais comuns da endometriose estão cólicas fortes, dor e/ou sangramento na relação sexual ou ao urinar. Procurar um médico com regularidade é a primeira orientação da médica para um diagnóstico precoce e tratamento específico.

“O tratamento inclui medicação. Em alguns casos, o processo cirúrgico é mandatório para aliviar as fortes dores, impedir a evolução da doença e tentar restabelecer a fertilidade. O método mais indicado dependerá da extensão da doença, assim como da idade da paciente e de seus planos reprodutivos", finaliza a médica.​


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