Para acolher o paciente com diagnóstico de insuficiência cardíaca (IC), o CHN deu início ao seu Programa de Insuficiência Cardíaca - conduzido por uma equipe multidisciplinar especializada em quadros cardiovasculares de baixa e alta complexidade. O acolhimento é realizado desde a entrada na Emergência Cardiovascular e permanece durante toda a permanência do paciente no hospital, dos exames de avaliação até o tratamento. Com a proposta de ser uma linha de cuidado completa, o Programa de Insuficiência Cardíaca oferece suporte ambulatorial após o retorno do paciente para casa, facilitando a conexão entre paciente, hospital e médico assistente.
Nossa Emergência Cardiovascular, com entrada exclusiva na Unidade V, dispõe de procotolos especiais para atendimento e está integrada a diversos setores do hospital para garantir a melhor experiência ao paciente cardiopata, como Diagnóstico por Imagem e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Para saber mais sobre o Programa de Insuficiência Cardíaca, entre em contato com a nossa Central de Atendimento pelo número (21) 2729-1000.
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O que é insuficiência cardíaca?
A insuficiência cardíaca, também conhecida como insuficiência cardíaca congestiva ou apenas IC, é uma doença em que o coração torna-se incapaz de bombear sangue suficiente para o corpo e suprir suas necessidades básicas. Isso pode prejudicar o funcionamento do organismo, causando consequências sérias para a saúde. Por ser um quadro crônico, a insuficiência cardíaca costuma prejudicar a qualidade de vida do paciente por um longo período, porém, em alguns casos mais raros, ela pode se desenvolver repentinamente. Apesar dela frequentemente afetar apenas um dos lados do coração, ambos ficam comprometidos conforme a doença se desenvolve - o que torna o diagnóstico precoce muito importante para iniciar o tratamento adequado o mais rápido possível.
Principais sintomas da insuficiência cardíaca
O sintoma mais comum da insuficiência cardíaca está ligado ao esforço físico, que é o cansaço. Porém, com o tempo, surgem outros problemas ligados à esta condição, como ganho de peso; inchaço do abdômen, tornozelos e pés; perda de apetite; tosse; fraqueza; vômitos; náusea constante e redução da quantidade de urina. Em casos mais brandos da doença eles aparecem apenas quando o paciente está ativo, como durante a prática de um exercício físico. Porém, com o passar do tempo e a evolução da IC, os sintomas de cansaço e falta de ar podem surgir mesmo quando ele está em repouso. Em alguns casos, esses sintomas podem aparecer logo após um infarto ou outra agressão ao coração.
Causas mais comuns da insuficiência cardíaca
Hoje, a causa mais comum da insuficiência cardíaca no Brasil é a doença arterial coronariana (DAC) - em que placas de gordura grudam nas paredes dos vasos coronarianos, limitando o fluxo de oxigênio para o músculo cardíaco. Além de levar à isquemia, este quadro também pode influenciar no desenvolvimento de um infarto agudo do miocárdio (IAM). Outras condições que podem levar à insuficiência cardíaca são inflamações do músculo cardíaco, alterações nas válvulas cardíacas e toxicidade por quimioterápicos.
Quem faz parte do grupo de risco da insuficiência cardíaca?
Adultos que tenham histórico de infarto, histórico de doenças cardiovasculares na família, doença arterial, pressão alta, diabetes descompensado e consumam bebidas alcoólicas em excesso tendem a ter mais chances de desenvolver a insuficiência cardíaca. Quem tem um estilo de vida com hábitos considerados ruins, com alimentação rica em açúcares, carboidratos e sódio; sem prática de atividades físicas; fume e esteja acima do peso ou seja considerado obeso também está no grupo de risco.
Como é feito o tratamento da insuficiência cardíaca?
O tratamento mais indicado dependerá de cada caso, de acordo com os sintomas, grau da doença apresentados pelo paciente, seu histórico de saúde e outros fatores importantes. O tratamento medicamentoso reduz a aparição dos sintomas, além de aumentar a sobrevida e a qualidade de vida dos pacientes de forma significativa. Em casos de insuficiência cardíaca avançada, transplante cardíaco pode ser indicado como forma de tratamento.
Transplante cardíaco como tratamento para a Insuficiência Cardíaca
Esse tipo de cirurgia de alta complexidade só é considerada quando outras opções de tratamento, como medicamentos específicos e procedimentos cirúrgicos, não atingiram o resultado esperado. De acordo com a Diretriz Brasileira de Transplante Cardíaco, para ser elegível ao transplante cardíaco é preciso que o paciente tenha até 70 anos, condição de saúde favorável para fazer a cirurgia e ser compatíveis com o órgão que foi doado. Quando o procedimento é bem-sucedido, ele pode aumentar a sobrevida do paciente e devolver seu bem-estar. Porém, para manter a saúde do novo órgão, é preciso que o paciente melhore seu estilo de vida com boa alimentação e exercícios regulares. Tomar os medicamentos indicados pelo médico e comparecer às consultas periodicamente também são cuidados importantes.
Como é possível prevenir a Insuficiência Cardíaca?
A prevenção dos fatores de risco cardiovasculares é essencial para reduzir as chances de desenvolver a insuficiência cardíaca, o que inclui adoção de estilo de vida mais saudável, evitar o tabagismo, manter o corpo mais ativo e reduzir o consumo de bebidas alcoólicas. Tratar quadros de diabetes e dislipidemia, que podem influenciar no desenvolvimento de doenças cardiovasculares, também é essencial para cuidar do coração, além de manter contato com seu cardiologista e não se automedicar.
