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Transplante de medula óssea: sobre doação e procedimento

Seguro para quem doa e para quem recebe, técnica é recurso terapêutico de ponta para salvar vidas

​O transplante de medula óssea (TMO) é usado em diversos tratamentos e tem trazido resultados efetivos para os pacientes, aumentando índices de sobrevida e bem-estar. Recurso para algumas doenças que afetam as células do sangue, como as leucemias e os linfomas, ele é uma via de mão dupla, já que exige que haja doadores disponíveis para nutrir o banco de medula óssea. Caso uma pessoa deseje se tornar doadora, ela deve procurar um hemocentro para ser avaliada, tirar dúvidas e iniciar o procedimento de cadastro. 

Quais os possíveis riscos da doação de medula óssea para o paciente e o doador? 

A avaliação pré-operatória serve justamente para verificar se o voluntário está apto a se tornar um doador. Uma vez aprovado em todos os exames, não há grandes riscos para quem doa, pois, em poucas semanas, a medula óssea estará completamente recuperada. Os sintomas que podem aparecer são fraqueza temporária, dor local e na cabeça, mas sempre de forma branda e que podem ser controlados por meio de analgésicos. 

“Depois de um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde, o candidato deverá ficar internado por 24 horas para o procedimento. Deverá se afastar do trabalho nesse período, mas não há exigências quanto à mudança de hábitos de vida", explica Márcia Rejane Valentim, gerente da Unidade de Transplante do CHN. 

Posteriormente, realiza-se um registro que consiste em assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE), preencher uma ficha com informações pessoais e retirar uma pequena quantidade de sangue (10 ml). Dessa forma, os dados pessoais e o tipo de HLA serão incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Quando houver um paciente com possível compatibilidade, a pessoa será consultada para decidir quanto à doação. Por esse motivo, é necessário manter os dados sempre atualizados. 

Depois de realizar o transplante, o paciente permanecerá algumas semanas no hospital para acompanhamento médico, pois, além de estar mais exposto a infecções, em casos raros, as novas células de defesa podem reconhecer alguns órgãos como estranhos. A preocupação com relação à compatibilidade entre doador e paciente existe justamente para reduzir as chances de rejeição. 

Cuidados especiais pós-transplante de medula óssea 

Durante os primeiros 12 meses, é importante estar atento a alguns sinais e, em casos de alteração, procurar o hospital o quanto antes. Para ter uma recuperação tranquila e completa, é preciso tomar alguns cuidados: 

  • para pacientes transplantados, o uso da máscara com filtro se faz ainda mais necessário para evitar infecções em geral;
  • evitar lugares com aglomeração de pessoas, visto que a imunidade ainda não se restabeleceu totalmente;
  • higienizar as mãos com frequência;
  • evitar exposição ao sol e fazer uso de protetor solar;
  • alimentar-se de acordo com a dieta recomendada pelo nutricionista.​

“Caso a imunidade do paciente esteja baixa, com índice reduzido de leucócitos, ele deverá ingerir apenas alimentos cozidos e dispensar os alimentos crus", afirma Márcia.

Como são feitos o transplante e a doação de medula óssea? 

Para a realização do processo, é preciso dar início a uma série de testes específicos que visam à compatibilidade. Nesses ensaios experimentais, são analisadas amostras do sangue do receptor e do doador, a fim de se ter o maior nível de compatibilidade possível. Com isso, o doador é submetido a um procedimento feito em um centro cirúrgico, sob anestesia, que requer internação de 24 horas. Esse é um dos principais desafios para o tratamento, pois, infelizmente, muitas pessoas têm receio em relação à intervenção. Isso acontece porque a técnica exige aplicação de anestesia e é feita com instrumentos cirúrgicos. No entanto, vale ressaltar que tudo é feito em busca de maior segurança para o doador.  

No centro cirúrgico, a medula é retirada por meio de punções nos ossos posteriores da bacia. O procedimento é indolor, visto que o doador está sob efeito anestésico, e não causa nenhum comprometimento à saúde. 

Já em relação ao paciente que recebe a medula óssea, ele passa por um tratamento quimioterápico anterior que ataca as células doentes e destrói a própria medula. Dessa forma, assim que o paciente recebe a medula doada, que está sadia, as células novas que caem na corrente sanguínea circulam e se alojam na medula, onde se desenvolvem.

Para mais informações:

O Complexo Hospitalar de Niterói (CHN) é referência em transplante de medula no estado do Rio de Janeiro, sendo responsável por 60% dos procedimentos realizados no estado – o que nos torna líder do ranking entre as unidades privadas de saúde. Para mais esclarecimentos sobre TMO, agende uma consulta ou entre em contato pelo número (21) 2729-1000​.

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