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Principais sintomas do AVC e o que fazer ao reconhecê-los

Agilidade no tratamento do quadro é fundamental para recuperação do paciente

​No próximo dia 29, comemoramos o Dia Mundial do AVC, uma data muito importante para educar a população sobre o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Também conhecido como derrame, esse quadro faz uma vítima a cada cinco minutos apenas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde. Porém, a chave para que o prognóstico do paciente com AVC seja favorável está no diagnóstico precoce dos sintomas apresentados e a rápida condução a um hospital com atendimento especializado. 

Segundo o dr. Marcus Tulius, neurologista do CHN, quanto mais rápido os sintomas forem percebidos pelo próprio paciente ou por pessoas que estejam ao seu redor, mais chances de sucesso ele terá com o tratamento conduzido no centro especializado. Isso ocorre porque, à medida que o tempo passa, a doença vai prejudicando as funções cerebrais e, quanto mais o paciente demorar para receber atendimento, mais ele será afetado por essa condição. 

​“Além de oferecer um sério risco à vida do paciente, o AVC também tem grandes chances de causar sequelas em pessoas que tiveram o atendimento feito de forma tardia, como dificuldade para falar ou comer, desequilíbrio, perda de memória e até mesmo paralisia facial" 

Principais sintomas do AVC 

  • Fraqueza ou perda da mobilidade de um dos lados do corpo
  • Perda súbita da visão de um dos olhos
  • Dormência ou formigamento na metade do corpo
  • Dificuldade para falar ou compreender o que está sendo dito
  • Dor de cabeça súbita
  • Perda súbita da consciência​

É importante ressaltar que todos os sintomas do AVC aparecem de forma repentina, ou seja, de uma hora para outra. Caso reconheça qualquer um deles, é recomendado que a primeira atitude seja encaminhar o paciente o mais rápido possível à uma emergência. Alguns hospitais oferecem protocolos específicos para tratamento do AVC e esses são os mais indicados para receber o paciente com suspeita deste quadro. De acordo com o dr. Tulius, para que essas terapias tenham alta probabilidade de impedir a evolução do AVC e seus possíveis efeitos colaterais, elas precisam ser iniciadas em até quatro horas e trinta minutos depois da percepção do primeiro sintoma.

​“Apesar do AVC ser mais comum em pessoas com mais de 50 anos, cada vez mais casos têm sido identificados na população mais jovem. Adotar um estilo de vida saudável, com boa alimentação, prática de exercícios físicos frequentes, pouca ingestão de bebida alcoólica e ausência do cigarro, ajuda a prevenir o desenvolvimento desse quadro" 

O AVC tende a ter uma evolução muito rápida e em questão de horas o paciente pode ficar seriamente debilitado. Por isso, é preciso que a população conheça os principais sintomas relacionados a esse quadro e esteja muito atenta, para que o paciente ou seu familiar possa buscar atendimento imediato e preservar a função neurológica.

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