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Prematuridade: quais os cuidados, alimentação correta e tratamento do bebê

Acompanhamento pré-natal monitora a saúde da mãe, do bebê e pode evitar a prematuridade

Dia 17 de novembro é o Dia Mundial da Prematuridade. Aqui no Brasil, o Novembro Roxo é uma campanha informativa que busca reduzir os números de partos prematuros e incentivar os cuidados necessários para uma gestação mais segura e tranquila. 

O que é prematuridade?

O tempo necessário para o completo desenvolvimento de um neném varia entre 37 e 42 semanas de gestação. Dessa forma, é considerado um bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas. As complicações decorrentes da prematuridade variam de acordo com a idade gestacional e incluem:

  • Anemia;
  • Problemas respiratórios e imunológicos;
  • Persistência do canal arterial (doença cardiovascular mais comum em prematuros);
  • Retinopatia da Prematuridade (alteração na formação vascular da retina que pode causar deficiência visual);
  • Dificuldade nos reflexos de deglutição e sucção, prejudicando a alimentação;
  • Quadros neurológicos como paralisia infantil e dificuldade de aprendizado, por exemplo. 

O bebê prematuro de 6 meses​

Bebês que passaram por um parto prematuro, precisam ficar na UTI Neonatal por um tempo, pois além de os cuidados disponíveis na Unidade de Terapia Intensiva o ajudarem a manter a temperatura corporal, a equipe médica consegue avaliar a saúde do recém-nascido e acompanhar sua evolução.

A Dra. Daniela Peyneau, coordenadora da UTI Neonatal do CHN, explica:

“Bebês que nascem com menos de 28 semanas de gestação são considerados prematuros extremos e podem apresentar perda de peso devido à dificuldade de alimentação e nutrição adequada, além de problemas respiratórios, risco de infecções e de complicações neurológicas. A permanência na UTI serve para controlar os riscos e garantir o bem-estar do neném." 

Como evitar a prematuridade?

A melhor forma de evitar o parto prematuro é o acompanhamento médico durante o pré-natal, pois durantes nove meses, o profissional irá monitorar a saúde da gestante e do bebê através exames e, claro, escuta atenta. O pré-natal deve ser iniciado logo que a gravidez é confirmada e precisa estar atrelado a um estilo de vida saudável que inclua boa alimentação e prática regular de atividades físicas. Outro cuidado muito importante se refere à saúde mental. Evite situações de estresse e priorize o que te faz bem. 

Existem fatores de risco para o parto prematuro?

As gestações gemelares, assim como mulheres grávidas com mais de 35 ou menos de 16 anos estão mais propensas a dar à luz prematuramente. Outros fatores de risco para o parto prematuro são:

  • Incompetência do colo uterino;
  • Descolamento da placenta;
  • Pré-eclâmpsia;
  • Anemia;
  • Tuberculose;
  • Sífilis;
  • Infecção renal;
  • Gestações a partir de fertilização in vitro;
  • Malformação fetal;
  • Esforço físico intenso;
  • Abuso de drogas e álcool;
  • Vaginose. 

Como é feito o parto do bebê prematuro?

“Não há diferença de parto prematuro ou não. Os bebês podem nascer de parto vaginal ou cesariana, de acordo com a avaliação obstétrica.", afirma a Dra. Daniela Peyneau. 

Qual a alimentação ideal para o bebê?

A médica comenta que, sempre que possível, o leite materno deve ser priorizado na alimentação do recém-nascido prematuro e, havendo necessidade, também é possível recorrer a fórmulas infantis próprias para prematuros.

 “Outros cuidados ao prematuro incluem: evitar a perda de calor para manter a temperatura corporal adequada, suporte ventilatório, tratamento de infeções e prevenção de complicações neurológicas.

A UTI Neonatal do CHN conta com uma equipe que abarca diversas especialidades como cirurgia pediátrica, cirurgia cardíaca e neurocirurgia, por exemplo. A multidisciplinaridade, aliada à tecnologia, nos possibilita atender qualquer bebê, sejam os recém-nascidos prematuros ou aqueles que tenham patologias graves por malformações.", completa.

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