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Pneumonia infantil: sintomas e prevenção das crianças no inverno

Infecção pode ser confundida com gripe e atrasar o diagnóstico correto

​Sempre que o inverno chega, as temperaturas baixas trazem mais casos de gripes, resfriados e alergias, mas os diagnósticos de pneumonia também aumentam. Nesse período, que vai de junho até setembro, as crianças estão entre os indivíduos que mais costumam sofrer com esse quadro, juntamente com os idosos, pelo sistema imunológico ainda ser frágil. Quando não tratada de forma adequada, a pneumonia pode afetar seriamente a saúde dos pequenos. 

O que causa pneumonia em crianças?

A pneumonia é uma inflamação que atinge os alvéolos pulmonares – estrutura responsável pela troca de oxigênio e gás carbônico entre o organismo e o ambiente em que o paciente vive – e é causada por vírus, bactérias ou fungos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a pneumonia é a maior causa de óbitos em crianças menores de 5 anos. 

A maioria dos casos de pneumonia infantil ocorre como complicação de resfriados e gripes, em que vírus e bactérias são as causas mais frequentes. Em razão do clima seco e das temperaturas baixas do inverno, os índices de crises alérgicas (como a asma, por exemplo) e infecções respiratórias que atingem as crianças crescem, principalmente pelo costume de se proteger do frio em locais fechados, ambiente em que os vírus e as bactérias circulam mais livremente. 

Sintomas de pneumonia infantil

​▪ Febre alta.

▪ Cansaço.

▪ Falta de apetite.

▪ Tosse com catarro.

▪ Alteração no ritmo da respiração.

▪ Calafrios.

Caso a criança apresente algum desses sintomas, procure um pediatra o quanto antes para evitar complicações.

 Consequências da pneumonia

Quando não tratada adequadamente, a pneumonia infantil pode causar acúmulo de líquido nos pulmões (derrame pleural), abscessos pulmonares e insuficiência respiratória, além de induzir à sepse (infecção generalizada) e ao óbito.

Como prevenir a pneumonia em crianças no inverno?

Para evitar esse quadro, os cuidados são os mesmos usados no combate ao novo coronavírus: higienizar as mãos, evitar aglomerações ou ambientes com pouca ventilação e tomar a vacina indicada. Crianças acima de 2 anos também devem usar máscara para evitar a Covid-19 – que pode levar ao quadro de pneumonia – sempre que estiverem em ambientes abertos ou em contato com outras pessoas.

Além de o imunizante contra a gripe diminuir as chances de quadros mais sérios, a vacina pneumocócica também age para evitar situações graves em pessoas que façam parte dos grupos de risco, como as gestantes, as puérperas até 45 dias depois de dar à luz, as crianças entre 6 meses e 2 anos e as pessoas com mais de 60 anos ou com doenças crônicas. 

Como tratar a pneumonia em crianças

O tratamento da pneumonia infantil dura entre uma e duas semanas e é feito por meio de medicamentos antibióticos, como a amoxicilina, ou injeção de penicilina, sempre sob indicação médica. 

Para evitar a transmissão do vírus para outras pessoas, é importante que a criança permaneça em casa. Os pais devem ministrar apenas os remédios indicados pelo pediatra, evitando xaropes para tosse. Para quadros leves, boa alimentação, hidratação e nebulizações diárias são suficientes.

Casos graves, no entanto, precisam de internação para que a criança permaneça sob a observação de profissionais de saúde, que poderão recorrer ao soro fisiológico para manter a hidratação do paciente e à aplicação de antibióticos na veia ou no músculo. Além disso, para aqueles que estejam com muita dificuldade de respirar, o tratamento inclui máscara de oxigênio.

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