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O que são doenças cardiometabólicas?

Fatores de risco podem aumentar chances de desenvolvimento de várias doenças

​Atualmente, as chamadas doenças cardiometabólicas, que englobam, entre outras, doenças como obesidade, hipertensão arterial e diabetes tipo 2, são consideradas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma das principais causas de morte no mundo – tanto em países desenvolvidos quanto em economias emergentes e subdesenvolvidas. Estima-se que cerca de 25% da população adulta do mundo sofrem essa Síndrome.

Segundo a Dra. Cintia Santos, endocrinologista do CHN, as doenças cardiometabolicas são caracterizadas por um grupo de fatores de risco interrelacionados como hipertensão, glicemia de jejum elevada, obesidade e triglicerídeos elevados que podem levar o paciente ao risco de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC.

Também existe o chamado risco cardiometabólico, ou seja, as chances que um paciente tem de desenvolver as doenças cardiometabólicas, principalmente diabetes tipo 2 e hipertensão arterial. Para saber se as chances de desenvolvimento dessas doenças são altas, o médico avalia os fatores de risco relacionados, desde seu histórico médico familiar até o seu estilo de vida"

Existem alguns fatores de risco que não podem ser alterados, como idade mais avançada, a pré-disposição genética e o gênero – já que homens têm mais riscos - porém isso não discarta, por exemplo, o infarto em mulheres​. Porém, no caso da maioria das doenças cardiometabólicas, os fatores mais atuantes estão quase sempre ligados ao estilo de vida, como o nível de sedentarismo e o tipo de alimentação escolhida pelo paciente. Por exemplo, quanto menos ativo ele for e mais alimentos ricos em carboidratos, açúcares e sódio ele consumir, como fast-food, biscoito e doces, maiores são as suas chances de desenvolver doenças cardiometabólicas em algum momento da vida.

Mudanças no estilo de vida para diminuir o risco de doenças cardiometabólicas

  • priorizar a alimentação saudável e reduzir o consumo de carboidratos simples, açúcares e sódio
  • realizar atividade física ao menos 150 minutos por semana
  • controlar a ingestão de bebidas alcoólicas
  • reduzir ou evitar o tabagismo
  • adotar medidas que reduzam o estresse, como leitura, prática de esportes e meditação
  • ter noites de sono tranquilas

Para diminuir as chances de desenvolver esse tipo de condição ao longo dos anos, é muito importante que essas mudanças sejam adotadas na rotina o quanto antes. Segundo a Dra Cintia Santos, outro fator essencial é o acompanhamento com o médico de confiança, já que é através das consultas e exames propostos por ele que é possível avaliar o estado de saúde geral e detectar, de forma precoce, o início de alguma doença ou predisposição para um quadro específico – como o diabetes tipo 2.

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