Ao confirmar uma gravidez, duas das maiores expectativas dos pais são a descoberta do sexo e o momento de ouvir os batimentos do filho. Além destas, com o ultrassom 3D também é possível ver o rosto do bebê e diagnosticar alterações que possam interferir na saúde da mãe e do neném.
O que é o ultrassom 3D?
O ultrassom 3D usa a tecnologia de três dimensões – uma evolução da ultrassonografia convencional (2D) – e fornece imagens mais realistas, com qualidade próxima a uma fotografia.
Qual a diferença entre o ultrassom 3D e o obstétrico simples?
Enquanto o ultrassom simples fornece imagem de apenas um ângulo em preto e branco, o exame de imagem em 3D explora três ângulos diferentes, o que gera reproduções tridimensionais e mais detalhadas.
Quando posso fazer o ultrassom 3D?
O período mais indicado para fazer o ultrassom 3D é entre a 26ª e a 29ª semana de gestação, pois antes disso o bebê ainda é pequeno e sua pele muito fina, o que acaba dificultando a visualização. Já a partir da 30ª semana, por estar maior e ocupar mais espaço, também há dificuldade para obter imagens.
O ultrassom na detecção de doenças
O pré-natal visa a saúde e o bem-estar da mãe e seu filho. O ultrassom é parte desse cuidado e mais do que mostrar o sexo ou o rostinho do bebê, o objetivo do exame é confirmar que ambos estão saudáveis. Não deixe de realizar acompanhamento com seu ginecologista de confiança!
Quais doenças são possíveis detectar?
É normal que a gestante realize mais ultrassonografias convencionais do que tridimensionais. No entanto, quando o médico percebe algo de errado na USG comum, pode ser que ele solicite um ultrassom 3D para que, com imagens mais nítidas, confirme ou descarte a alteração observada no primeiro exame. Algumas condições detectáveis pelo ultrassom 3D são:
- Fenda palatina: conhecida popularmente como “lábio leporino", é uma má formação que atinge o céu da boca;
- Hidrocefalia, anencefalia, microcefalia e demais condições que afetam o cérebro;
- Malformação de membros e órgãos;
- Alterações na coluna.
O que é ultrassom morfológico?
O dr. Marcelo Burlá, coordenador da medicina fetal e consultor científico da maternidade do CHN, explica que os principais ultrassons são o de transluscência (morfológico de primeiro trimestre), morfológico de segundo trimestre, eco fetal, dopplerfluxometria e morfológico de terceiro trimestre. Além de todos os que o obstetra achar necessário.
Enquanto a ultrassonografia obstétrica, realizada a partir da 6ª semana, verifica a placenta, o líquido amniótico e acompanha o crescimento do bebê, o ultrassom morfológico 3D é recomendado nos três trimestres e avalia possíveis alterações no desenvolvimento do neném. Deve ser realizado entre a 11ª e a 15ª; 18ª e 22ª; 33ª e 34ª semana.
Além de confirmar a idade gestacional e, talvez, revelar o sexo da criança, um ultrassom na 15ª semana de gravidez pode mostrá-la sugando o polegar. Através da ultrassonografia morfológica o obstetra também pode:
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Medir cabeça, tórax, abdômen e fêmur, a fim de descobrir o tamanho do bebê;
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Localizar a placenta;
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Monitorar os batimentos cardíacos;
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Checar se há anormalidades.
Por fim, o médico destaca: “Procure sempre um serviço de obstetrícia e medicina fetal com profissionais experientes e comprometidos com o parto adequado.", conclui.
O CHN mulher e a maternidade do CHN contam com toda a estrutura, conforto e segurança para receber a gestante durante toda a gravidez, desde as consultas de pré-natal até o momento do parto. Contamos com tecnologia de alta performance para exames e acompanhamento e equipe multidisciplinar experiente e pronta para lidar com gravidez de alto risco e outros quadros de alta complexidade da área.