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Novas tecnologias no diagnóstico e tratamento do câncer de mama

 

​​Com a chegada do mês de outubro, as campanhas de Outubro Rosa para aumentar a visibilidade e conscientização sobre o câncer de mama ganham força pelo mundo. Além de priorizar a prevenção como melhores formas de combater a doença, o Outubro Rosa também debate as novas tecnologias que favorecem o diagnóstico precoce e as formas de tratamento.

Segundo a dra. Camila Assad, ginecologista e obstetra do CHN, o avançar da tecnologia médica permite que o especialista tenha um novo olhar sobre o desenvolvimento da doença e possa personalizar cada vez mais o atendimento à sua paciente, considerando uma ou mais formas de terapia no tratamento.

"Ao avaliar a saúde da paciente, é possível selecionar as formas de tratamento mais efetivas para combater aquele determinado tumor e criar um cronograma de tratamento individualizado, combinando o uso de infusões, quimioterapia, radioterapia e até mesmo a abordagem cirúrgica"

Durante o acompanhamento, o médico poderá avaliar a resposta do seu sistema imunológico da paciente e definir métodos mais indicados para cada fase do tratamento, levando em consideração as taxas de progressão e remissão das células cancerígenas.

Além da possibilidade cada vez mais ampla de personalizar a jornada de tratamento da paciente, os tipos de abordagens também tornaram-se menos invasivos com o tempo, como as terapias orais. Aparelhos com definição cada vez melhor também beneficiam os exames de imagem que rastreiam os tumores, como a próprio mamografia, permitindo que nódulos bem pequenos - e que não podiam ser vistos com aparelhos anteriores - possam ser detectados nos exames.

"Novas propostas de exames para detectar o câncer também estão em desenvolvimento e devem ser apresentadas ao público nos próximos anos. Um exemplo disso é um exame desenvolvido em São Paulo que, através da termografia, que usa raios infravermelhos para mapear áreas de calor no corpo, consegue prever o desenvolvimento de tumores malignos na paciente até 10 anos antes deles aparecerem"

Segundo a dra. Camila, essas ferramentas contribuem não só para aumentar as taxas de prevenção e diminuir o número de casos no mundo, como também tornam mais suave este período na vida de uma paciente com diagnóstico de câncer de mama, proporcionando mais qualidade de vida e perspectiva de cura.


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