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Doação de órgãos: por que é importante e como ser um doador?

Ato pode salvar vidas e melhorar a realidade de muitos pacientes

Este mês comemoramos a campanha de Setembro Verde, criada especialmente para estimular a doação de órgãos – uma das ações mais benéficas que uma pessoa pode fazer para a saúde do próximo. Através dela, o doador consegue devolver o bem-estar e qualidade de vida para muitos outros pacientes.

Segundo o dr. Paulo César Santos Dias, diretor técnico do CHN, uma única pessoa disposta a doar seus órgãos pode salvar até 10 vidas e ajudar a recuperar a saúde de outros 20 pacientes. Isso se deve ao fato de que diversos órgãos, como rins, coração e pulmões, além de tecidos e estruturas corporais, como córneas e ossos, poderem ser elegíveis para doação – desde que estejam saudáveis.

“Qualquer pessoa, seja criança ou adulto, pode ser um doador de órgãos caso tenha recebido diagnóstico definitivo de morte cerebral, considerada irreversível e confirmada através de critérios do Conselho Federal de Medicina. Caso o paciente seja considerado um doador, ele passará por uma avaliação criteriosa da equipe médica para avaliar quais órgãos e outras estruturas de seu corpo podem ser doadas"

Como ser um doador de órgãos

Para tornar-se um doador de órgãos, a pessoa interessada só precisa expressar à sua família ou tutores sua livre e espontânea vontade de doar – não sendo necessário fazer registro ou procedimento para oficializar a decisão. Esse passo é necessário porque, no Brasil, a doação de órgãos só é autorizada mediante a liberação da família – que, após o falecimento do paciente, é informada quanto à possibilidade de doação de órgãos e tecidos.

Pacientes com diagnóstico de câncer, doença infecciosa grave aguda ou doenças infectocontagiosas (como a Covid-19, HIV, doença de Chagas e as hepatites B e C) não podem ser considerados como doadores de órgãos, assim como pacientes diagnosticados com insuficiência de múltiplos órgãos.

“O que muitas pessoas não sabem é que é possível ser um doador ainda em vida ao doar um dos rins e parte do fígado, pulmão ou medula óssea. Qualquer pessoa saudável pode se candidatar à essa doação após passar por avaliação médica, desde que o procedimento não prejudique sua saúde e qualidade de vida. Porém, nesses casos, a doação só pode ser feita após autorização judicial e se o doador e receptor tiverem compatibilidade sanguínea"

Por questões éticas, a família do doador não pode ser informada sobre o paciente que recebeu o órgão. Porém, o ato de doar torna-se uma demonstração altruísta de amor ao próximo sem julgamentos ou preconceitos, pensando apenas em salvar uma vida. Considere a possibilidade de tornar-se também um doador de órgãos e comunique a decisão à sua família.

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