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Transplante hepático em crianças e adolescentes como tratamento para casos complexos

O transplante de fígado também é uma forma de devolver a saúde e o bem-estar para muitas crianças e adolescentes com doenças hepáticas em estágio avançado
PB
Dra. Paula Borges - Médica Atualizado em 21/08/2020

Apesar de ser uma forma de tratamento considerada, na maioria dos casos, para a faixa etária adulta, o transplante de fígado também é uma forma de devolver a saúde e o bem-estar para muitas crianças e adolescentes com doenças hepáticas em estágio avançado. Ao longo dos anos, essa abordagem cirúrgica trouxe uma nova perspectiva no tratamento de pacientes pediátricos com doença hepática. 

Segundo a Dra. Marcia Angélica Valladares, Hepatologista Pediátrica no CHN, as crianças e adolescentes submetidos ao transplante para tratamento de doenças hepáticas avançadas têm alta taxa de sobrevida, recuperando sua saúde e qualidade de vida poucos meses depois do procedimento. Quanto mais cedo a doença for detectada e o paciente receber a indicação de transplante, mais chances ele tem de obter sucesso no tratamento. 

“A atresia biliar extra-hepática é a principal indicação do transplante hepático pediátrico. Outras indicações comuns são a cirrose hepática por doenças crônicas e falência hepática fulminante." 

O transplante hepático em crianças e adolescentes está indicado em pacientes com doenças hepáticas com deterioração progressiva do fígado que não apresentaram melhora com outros tratamentos feitos anteriormente. Por ser uma cirurgia de alta complexidade, o transplante pode demorar, em média, de 4 a 5 horas para ser concluído, seguido pela condução do paciente direto para uma unidade de cuidados intensivos para observação constante. Na faixa etária pediátrica, crianças e adolescentes de todas as idades podem fazer o procedimento, dependendo da indicação e das condições gerais do paciente. 

O pós-operatório do transplante é outro momento que requer máxima atenção e cuidado da equipe médica. Além de estar com o organismo fragilizado e sensível às infecções, o corpo do paciente passa por um período de adaptação em que ele pode rejeitar o novo órgão. Para aumentar a sobrevida do novo órgão e garantir a saúde do paciente, é preciso incorporar alguns novos hábitos no dia a dia, como tomar os remédios imunossupressores e outros indicados pelo médico especialista, assim como fazer consultas constantes para avaliar o tratamento. Para que não haja complicações, o acompanhamento constante do hepatologista faz-se necessário. 

CHN dá início ao programa de Transplante Hepático Pediátrico 

A Unidade de Transplante do CHN ampliou suas especialidades e iniciou, este ano, o serviço de Transplante Hepático Pediátrico. Com corpo clínico de excelência e equipe multidisciplinar especializada, o programa também conta com um Ambulatório de Hepatologia Pediátrica no SER CHN – Soluções Médicas Integradas para acompanhamento pré e pós hospitalar do paciente. Entre em contato pelo número (21) 2729-1551 para saber mais sobre a nossa Unidade de Transplantes ou com o número (21) 2729-1169 para falar com nosso Ambulatório de Hepatologia Pediátrica.

Escrito por
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Dra. Paula Borges

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