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Saiba tudo sobre a doença renal crônica

Ausência de sintoma pode dificultar diagnóstico da enfermidade
AC
Dr. Alan Castro - Nefrologia Atualizado em 02/09/2019

Doença renal crônica (DRC), também conhecida como insuficiência renal crônica, consiste na diminuição da função renal por um período superior a três meses e alterações estruturais que podem comprometer os rins. Esses órgãos são os responsáveis por manter o equilíbrio do meio interno de nosso corpo, conservando as substâncias que precisam ser preservadas, eliminando as não desejáveis e controlando o excesso ou a falta de água.

Sintomas da doença renal crônica

De acordo com o dr. Alan Castro, nefrologista e coordenador do Setor de Transplante Renal do CHN, nos estágios iniciais, a DRC costuma ser assintomática. A perda do funcionamento dos rins, normalmente, demora de meses a anos para ocorrer, podendo ser um processo tão lento que os sintomas não aparecem até que os rins estejam muito debilitados. Os primeiros sinais da DRC incluem mal-estar, fadiga, falta de ar, cansaço, dor de cabeça, perda de peso e de apetite, náuseas, vômitos e coceira. As principais doenças que provocam a DRC são o diabetes melito e a hipertensão arterial. Outros sintomas que podem aparecer são impotência, diminuição do interesse sexual e interrupção do ciclo menstrual.

Estima-se que 10% da população mundial tenha algum grau de DRC. Quando a doença já está em estágio avançado, os rins entram num processo de falência funcional. Sendo assim, o tratamento envolve a substituição da função renal, por meio de três modalidades: a hemodiálise, a diálise peritoneal e o transplante renal.

Diagnóstico e tratamento para insuficiência renal

O ideal é que o paciente receba acompanhamento prévio com nefrologista, seja informado sobre essas modalidades e decida, junto com seu médico, qual a mais adequada para seu caso. Se ele tiver um doador vivo compatível, poderá ser preparado logo para o transplante renal, considerado a melhor forma de terapia, sem a necessidade de passar pela diálise. Caso não tenha doador vivo, ele pode escolher entre a hemodiálise e a diálise peritoneal. Na primeira, o sangue passa por um dialisador, que fará as trocas necessárias para garantir sua sobrevida com qualidade. Na outra, é implantado um cateter entre as alças intestinais. O “dialisador", então, será o próprio tecido que reveste internamente as alças intestinais e a barriga, chamado de peritônio.

Saiba mais sobre essa e outras doenças renais assistindo à Websérie Renal do CHN logo abaixo:

Escrito por
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Dr. Alan Castro

Nefrologia
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