O transplante de medula óssea é uma forma eficaz e segura de tratar diversas doenças, incluindo alguns tipos de câncer, que afetam a saúde das células do sangue. Esse procedimento pode ser feito em crianças, adolescentes e adultos e, em alguns casos, necessita de um doador compatível com o paciente.
Segundo a enfermeira Márcia Rejane Valentim, gerente do CHN Transplante, o transplante usa a medula óssea, conhecida popularmente como tutano, do paciente ou do doador compatível saudável, para estimular a produção de novas células sanguíneas e restaurar a medula. O tratamento é indicado principalmente em casos de linfomas, leucemias, anemias graves e Mielomas Múltiplos, quadros que começam no sistema imunológico, nos gânglios e no baço e outras doenças.
Tipos de transplante de medula óssea
- Autólogo: o próprio paciente doa para si mesmo. Antes do transplante, células saudáveis são retiradas de sua medula e, depois, injetadas novamente em seu organismo para que seja estimulada a criação de medula saudável.
- Alogênico: feito com um outro doador considerado compatível com o paciente. A medula óssea é retirada do doador e posteriormente transplantada no paciente.
Uma vez encontrado o doador compatível, existem duas formas de extrair sua medula óssea: a primeira em um centro cirúrgico, com o doador sob anestesia, em que a equipe médica realiza punções para aspirar o material. Já no outro método, o doador toma um medicamento específico por cinco dias para aumentar a quantidade de células-tronco em seu sangue – depois, uma máquina de aférese faz a coleta das células-tronco.
“A medula óssea é um órgão vivo que tem alto nível de regeneração e está em constante produção no organismo. Com isso, o doador não terá problemas em ceder parte da sua medula óssea ao paciente, já que ela estará totalmente restaurada em aproximadamente 15 dias após o transplante"
Depois de realizar o transplante, o paciente fica internado no hospital por um tempo para que a equipe médica acompanhe a sua recuperação. Além de estar mais exposto às infecções, o organismo do paciente pode reconhecer a nova medula óssea como um invasor e atacá-la. Quando o transplante é aceito pelo corpo do paciente, é dito que houve a “pega da medula" e, em breve, ele poderá voltar para casa.
Para ser um doador de medula óssea, basta ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado geral de saúde (que será testado antes da doação por exames específicos), não ter doenças infecciosas ou incapacitantes e não apresentar sistema imunológico, doença neoplásica (câncer) ou hematológica (do sangue). Pessoas interessadas devem se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), que reúne todos os doadores em território nacional.
CHN é referência em transplante de medula óssea no Rio de Janeiro
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