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Maio Amarelo

Como saber se você sofreu um trauma?
CHN
Equipe CHN - Equipe CHN Atualizado em 07/05/2021

Atendimento imediato e de qualidade evita agravamento de lesões causadas por acidentes automobilísticos

Atenção e cautela ao dirigir são boas práticas em qualquer época do ano. Mas, neste mês, a campanha Maio Amarelo chama a atenção das pessoas para a importância do cuidado e da prevenção contra acidentes de trânsito, considerados uma das principais causas que levam ao trauma e à necessidade de hospitalização. Quando isso ocorre, o atendimento deve ser feito por uma equipe multidisciplinar especializada, composta por profissionais das áreas de neurologia, ortopedia/traumatologia e cirurgia plástica, geral e vascular.

Tipos de trauma mais comuns no trânsito

Atropelamentos são muito comuns e, diversas vezes, as pessoas envolvidas acabam sofrendo apenas pequenas escoriações cutâneas, como arranhões e cortes. Porém, quanto mais alta a velocidade do veículo, maior a chance de ferimentos graves, o que leva à necessidade de acompanhamento médico e, às vezes, até mesmo cirurgia. Conheça, abaixo, os principais traumas causados por acidentes automobilísticos:

fratura no fêmur – é o tipo mais comum em acidentes de moto, quando o motociclista é projetado e colide com o chão ou outro veículo, por exemplo. Seus principais indícios são inchaço no pé, dor intensa e deformidade na perna;

fratura exposta na tíbia – é causada por pancadas muito fortes que acabam rompendo os tecidos moles de modo que o osso fique exposto. Essa lesão é tratada por meio de cirurgia, que vai reparar os tecidos e o osso fraturado;

lesões múltiplas – quanto mais grave o acidente, maior a necessidade de consultar um médico, pois nem sempre os traumas são visíveis a olho nu. No caso de lesões múltiplas, por exemplo, é preciso contar com o auxílio de exames de imagem para a observação de ossos, órgãos e tecidos.

 

Presenciei um acidente. O que devo fazer?

A técnica de primeiros socorros salva vidas, Porém, quando empregada incorretamente, pode acabar agravando o caso.

Sendo assim, o primeiro passo é ligar para o serviço de emergência (Samu – 192 ou Bombeiros – 193). Durante a espera, algumas medidas podem ser postas em prática, a fim de manter a vítima lúcida, por exemplo. Confira quais são as melhores formas de prestar socorro às vítimas:

  • verificar a respiração e os batimentos cardíacos;
  • conferir – somente com os olhos – se há ferimentos graves ou perfurações;
  • realizar massagem cardíaca caso a pessoa não esteja respirando;
  • conversar para que ela se mantenha consciente;
  • se houver sangramento, fazer pressão sobre o ferimento para estancar o sangue (em caso de perfuração, não toque no objeto, pois ele pode estar funcionando como um tampão, de forma a evitar uma hemorragia).

Lembre-se: a menos que haja risco de explosão, nunca mova um paciente, pois isso pode piorar os ferimentos.

Tratamento

Os membros inferiores são sistematicamente os mais atingidos nas colisões de motocicletas, carros e até bicicletas. Felizmente, os estudos na área de traumatologia avançam cada dia mais e proporcionam tratamento eficaz para pacientes com traumas ortopédicos. Nesses casos, em que se faz necessária a reconstrução de ossos e/ou tecidos, o Dr. Cássio Cockrane da Silva, ortopedista do CHN, explica que é preciso recorrer à cirurgia.

 

Além de contar com um Complexo de Emergências, o CHN também dispõe de um Centro de Trauma para atendimento especializado de pacientes de baixa e alta complexidade. Conduzido por uma equipe de ortopedia multiespecializada, o espaço está pronto para realizar procedimentos cirúrgicos em várias partes do corpo:

  • mãos;

  • quadril;

  • ombros;

  • cotovelos;

  • joelhos;

  • pés;

  • tornozelos.

    Os profissionais também realizam microcirurgia para a reconstrução de lesões graves de tecidos e ossos e reimplantes com o auxílio de aparelhos de imagem de última geração capazes de assegurar um resultado eficiente e com alta precisão.

     “Hoje, com o avanço da medicina e da tecnologia, existem implantes ortopédicos capazes de minimizar ao máximo as lesões provocadas por acidentes de trânsito. Isso permite a aplicação de tratamentos específicos para cada tipo de trauma, a fim de diminuir as chances de sequelas e garantir o restabelecimento da mobilidade, possibilitando, assim, um breve retorno do paciente à vida normal", conclui o médico.

     Seja qual for a origem do trauma, nas estradas ou fora delas, é muito importante que o paciente busque atendimento especializado para preservar a saúde e aumentar as chances de sucesso no tratamento. E ainda mais imprescindível do que buscar atendimento é evitar o acidente. Para isso, pedestres e motoristas precisam estar atentos às leis de trânsito e adotar medidas de segurança, como atravessar na faixa e não utilizar o celular e demais dispositivos eletrônicos que desviam a atenção.

Escrito por
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