Evitar o tabagismo e manter níveis adequados de vitamina D podem ajudar na prevenção
Uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central, a esclerose múltipla causa uma falha de comunicação entre o cérebro e o corpo, deixando o paciente incapaz de realizar atividades básicas do dia a dia. Acompanhe a leitura e saiba mais.
Esclerose Múltipla: o que é?
A EM (esclerose múltipla) é uma doença neurológica crônica que envolve a inflamação da mielina, a camada que protege os neurônios. Essa inflamação acontece porque o sistema imunológico ataca a mielina, confundindo-a com um invasor. Como resultado, a transmissão dos impulsos nervosos entre o cérebro e a medula espinhal é prejudicada.
Possíveis causas para a esclerose múltipla
As possíveis causas da esclerose múltipla são complexas e variadas. Por ser uma doença multifatorial, vários fatores podem estar implicados na gênese da doença.
No entanto, acredita-se que a condição é mais comum em pessoas com predisposição genética e que estão expostas a certos fatores ambientais, como infecções virais (como o vírus Epstein-Barr) e/ou obesidade durante a infância e o local de nascimento (regiões com baixa exposição à luz solar) associado à deficiência de vitamina D.
Assim, pessoas nascidas em latitudes mais altas como, por exemplo, no hemisfério norte (Canadá, Suécia, Noruega, etc), por terem uma baixa exposição ao sol e níveis mais baixos de vitamina D, teriam um risco maior de esclerose múltipla.
Esse fator inclusive ajudaria a explicar a maior incidência dessa doença nesses locais. No entanto, a doença também ocorre em países tropicais, como o Brasil, justamente por ser uma condição que envolve vários fatores.
É possível prevenir a esclerose múltipla?
As melhores formas de prevenção da esclerose múltipla são:
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Evitar o tabagismo: além de aumentar o risco de desenvolvimento da doença, fumar está associado a uma progressão mais rápida da condição e menor eficácia no tratamento;
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Manter níveis adequados de vitamina D: a vitamina D, que pode inclusive funcionar como hormônio, é fundamental para o bom funcionamento do sistema imunológico e do sistema nervoso também.
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Prevenir a obesidade: indivíduos obesos, especialmente no início da fase adulta, apresentam um risco maior de desenvolver esclerose múltipla.
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Manter um estilo de vida saudável: pode reduzir o estresse inflamatório. Falamos aqui de alimentação saudável, atividade física contínua, exposição solar moderada, suplementação de vitamina D, ingestão constante de líquidos e de água.
Sintomas da esclerose múltipla
Os sintomas da esclerose múltipla são diversos e variam de acordo com a região inflamada no cérebro e na medula espinhal. Então, se o surto acomete o nervo óptico, a crise vai resultar numa perda de visão súbita. Se houver uma lesão na medula, o paciente vai ter alterações motoras de braço ou de perna. Se há lesões no cerebelo, que é o órgão do equilíbrio, o paciente vai ter alterações de equilíbrio.
Apesar dos sintomas variarem bastante, alguns são mais comuns como:
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Déficits visuais agudos, como visão dupla e redução da visão;
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Dormências e formigamentos em um dos membros;
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Perda de força em um dos membros ou em ambos;
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Alteração do equilíbrio;
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Alteração da fala em formas mais tardias da doença;
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Alterações do controle urinário, como continência urinária.
Outros sintomas incluem:
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Perda de memória;
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Problemas de coordenação motora;
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Dificuldade para engolir;
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Cansaço intenso;
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Tonturas.
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Vale ressaltar que a intensidade e a duração desses sintomas podem variar de uma pessoa para outra.
Qual médico procurar?
O médico mais indicado para diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla é o neurologista.
Como é o feito o diagnóstico?
Para diagnosticar a esclerose múltipla, o médico analisa o histórico médico do paciente. O profissional também solicita exames como:
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Ressonância magnética: exame não invasivo e altamente preciso, usado para detectar, diagnosticar e acompanhar o tratamento de doenças. Ele permite examinar órgãos, tecidos e o sistema esquelético, gerando imagens de alta resolução do interior do corpo.
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Coleta de líquor: procedimento para remover uma amostra do fluido espinhal, inserindo uma agulha na região lombar. No diagnóstico da esclerose múltipla, o exame de coleta de líquor permite afastar outras causas e avaliar a gravidade da condição.
Formas de tratamento para a esclerose múltipla
Há mais de dez medicamentos aprovados para tratar a doença, prescritos conforme cada caso e necessidade. Além das medicações, é crucial adotar hábitos saudáveis, como:
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Parar de fumar;
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Manter uma dieta equilibrada;
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Evitar excesso de sal;
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Cuidar da saúde mental;
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Praticar exercícios físicos regularmente;
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Controlar o peso corporal;
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Manter níveis adequados de vitamina D.