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Em quais casos o transplante cardíaco é indicado?

Tratamento é indicado em casos de alta complexidade
MA
Dr. Mario Amar - Cirurgia vascular Atualizado em 21/07/2021

O transplante de diversos órgãos sólidos, estruturas corporais e até mesmo de medula óssea é um tratamento que pode salvar muitas vidas, principalmente de pacientes em estado grave. No caso de doenças cardiovasculares de alta complexidade, como a insuficiência cardíaca e algumas malformações, o transplante de coração surge como a forma mais indicada para que o paciente volte a ter uma vida com qualidade.

Segundo o dr. Mario Amar, cirurgião cardíaco do CHN, o transplante cardíaco é indicado quando o órgão não consegue mais funcionar de forma adequada, prejudicando a distribuição de fluxo sanguíneo por todo o corpo e colocando a saúde em sério risco. Em alguns quadros é possível tentar outras formas de tratamento antes, como medicamentos específicos ou outros procedimentos cirúrgicos mas, dependendo do estado geral de saúde do paciente, o transplante é o melhor caminho. Pessoas de até 70 anos podem fazer o transplante, dependendo da indicação para o quadro que elas apresentam.

Doenças cardiovasculares que podem ser tratadas com transplante cardíaco

  • Insuficiência cardíaca
  • Doença cardíaca congênita
  • Doença coronariana grave
  • Válvulas cardíacas com alterações graves
  • Miocardiopatia

Por ser um procedimento de alta complexidade que envolve uma série de cuidados e uma equipe multidisciplinar que acompanhará o paciente no pré e pós-cirúrgico, o transplante requer uma preparação criteriosa dos profissionais envolvidos. A cirurgia pode demorar, em média, cerca de 4 a 5 horas para ser concluída e, logo depois, o paciente segue diretamente para uma unidade de cuidados intensivos para monitoramento.

“Esse período em que o paciente permanece internado após fazer o transplante é muito importante para que os cardiologistas possam observar a evolução do seu quadro de saúde, assim como possíveis sequelas e a adaptação do novo órgão no corpo"

Quando o transplante cardíaco é bem-sucedido, ele pode aumentar a sobrevida do paciente e devolver seu bem-estar – para que o transplantado possa voltar à sua rotina em breve. Porém, para ajudar a manter o novo coração saudável, é muito importante que o paciente faça algumas mudanças em seu estilo de vida, como consultar-se com seu cardiologista de forma regular, manter bons hábitos de alimentação e exercícios e tomar medicamentos específicos indicados pelo especialista.

“Para que muitos pacientes com doenças cardíacas avançadas possam ser tratados, é muito importante que as pessoas considerem a possibilidade de se tornarem doadoras de órgãos, basta comunicar seu desejo de ser um doador para a sua família. Uma única pessoa pode salvar muitas vidas"

Além de ser o único hospital habilitado para realizar transplante cardíaco em Niterói, o CHN estabeleceu, no primeiro semestre deste ano, um Centro de Insuficiência Cardíaca para acompanhamento e tratamento de pacientes com a doença, desde o atendimento ambulatorial até quadros que necessitem de internação, incluindo passagem pela terapia intensiva. O hospital conta ainda com UTI exclusiva para tratamento da insuficiência cardíaca, corpo clínico especializado e tecnologia para abordagens de alta complexidade, como implementação de marca-passos, desfibriladores implantáveis, valvas cardíacas, suporte circulatório mecânico e coração artificial.

Escrito por
MA

Dr. Mario Amar

Cirurgia vascular
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