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Doação de sangue – atitude nobre que salva vidas

Processo é rápido e simples, mas possui pré-requisitos obrigatórios
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Marcia Rejane Valentim - Diretora assistencial Atualizado em 22/04/2019

Há quem diga que pequenas atitudes podem proporcionar grandes mudanças no mundo. Tratando-se de doação de sangue, essa afirmativa certamente é verdadeira. As estatísticas indicam que uma só doação pode salvar quatro vidas. Além de ser gratuito, o processo é rápido e simples. E, como recompensa, vem a satisfação de saber que um pequeno gesto gera gratidão e será lembrado para sempre por diversas famílias. No entanto, existem algumas restrições para garantir que a pessoa está apta para se tornar doadora.

Marcia Rejane Valentim, enfermeira coordenadora do CHN Transplantes, esclarece quais são os requisitos primários que definem quem pode doar: “Primeiramente, o doador precisa ter entre 16 e 69 anos. No caso de menores de idade, é necessária a autorização dos pais ou responsáveis legais. Além disso, é preciso ter, no mínimo, 50 quilos, não estar em jejum e não ter ingerido alimentos gordurosos até três horas antes do procedimento", detalha.

Além desses pré-requisitos, existem alguns fatores que impedem provisoriamente a doação de sangue. Confira quais são eles, de acordo com o Hemorio

  • febre acima de 37 ºC;

  • gripes ou resfriados;

  • gravidez (e 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana);

  • amamentação (até um ano após o parto);

  • anemia;

  • cirurgias;

  • extração dentária num intervalo de sete dias;

  • tatuagens e piercings num intervalo de até um ano;

  • vacinação (o tempo varia de acordo com a vacina);

  • transfusão de sangue num intervalo de um ano;

  • uso regular de determinados medicamentos.

Cerca de 2% da população brasileira doa sangue, mas a taxa de doadores costuma cair nos meses mais frios. Para se tornar um doador, basta ir a um hemocentro portando um documento oficial de identidade com foto. Após o procedimento, a bolsa de sangue passará por alguns processos, que incluem exames laboratoriais, para garantir que o sangue transfundido será saudável. É necessário que o doador se mantenha hidratado para que o organismo possa repor o sangue rapidamente. Segundo o INCA, o intervalo mínimo entre doações é de 60 dias para homens e, para mulheres, 90 dias.

Escrito por
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Marcia Rejane Valentim

Diretora assistencial
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