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Maternidade

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Conheça a brincadeira que coloca a saúde dos jovens em risco

Jogos que ganham popularidade na internet podem causar danos cerebrais e morte
CHN
Equipe CHN - Equipe CHN Atualizado em 13/02/2020

Uma brincadeira perigosa está colocando em risco a saúde de crianças e jovens no país. Chamado de “roleta-russa humana”, “desafio da rasteira” ou “desafio do quebra-crânio”, o jogo tirou a vida de uma adolescente de 16 anos em Mossoró, no Rio Grande do Norte. Enquanto brincava com mais duas pessoas, Emanuele Medeiros da Costa caiu, bateu a cabeça e sofreu traumatismo craniano encefálico, não resistindo aos ferimentos.

Segundo o dr. Hélio Machado Vieira Jr., coordenador do Centro de Trauma do CHN, essa brincadeira pode trazer sérios riscos à saúde, mesmo que a pessoa não bata com a cabeça. O perigo permanece porque a queda pode resultar em traumas, deslocamentos e até mesmo em fraturas sérias que podem causar, entre outras lesões graves, a tetraplegia. 

“Essa brincadeira envolve duas pessoas que se posicionam nas laterais de uma terceira pessoa. Quem está no meio começa a pular e as pessoas ao lado dão rasteiras, tentando derrubar quem pula. Muitas coisas podem dar errado nesse movimento e as chances de a pessoa sofrer um traumatismo craniano e outros tipos de fratura igualmente preocupantes é real”, afirma o médico.

O jogo ganhou popularidade entre os jovens por meio de vídeos postados na internet, mas não é o único. Os chamados “desafios”, compartilhados nas redes sociais e que costumam envolver um grande número de crianças e adolescentes, também podem ser de grande risco à saúde. Um exemplo é o desafio do mata-leão, uma técnica em que uma pessoa aplica pressão ao envolver o pescoço de outra com os braços, aplicando o golpe conhecido como mata-leão e fazendo com que a “vítima” perca a consciência.

“Muitas pessoas podem achar essas brincadeiras inofensivas, mas elas podem causar danos neurológicos graves e até mesmo a morte. Tanto os pais quanto os professores e responsáveis das escolas devem ficar atentos a essas práticas e orientar crianças e jovens sobre os perigos que podem acontecer”, explica o dr. Hélio.

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