Os casos do novo coronavírus aumentam a cada dia. Como ele ataca o pulmão e a garganta, sua proliferação se dá por meio de gotículas de saliva das pessoas contaminadas, que são capazes de infectar tanto as outras pessoas quanto as superfícies – como corrimão de escada e bancos. Em uma situação como essa, saber a maneira certa de se proteger é muito importante para frear o aumento do número de casos.
Aglomeração pode aumentar o contágio do coronavírus?
Segundo o dr. Paulo Furtado, infectologista do CHN, quanto mais as pessoas interagirem com outras que possam estar infectadas, maiores são as chances de contaminação. Por isso, o isolamento social – medida proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – entra como uma das estratégias de prevenção mais importantes no momento.
“É indicado que as pessoas saiam o mínimo de casa. Caso não haja solução, é preciso que elas procurem lugares sem aglomeração e não fiquem muito perto de outras pessoas. Se encontrar alguém conhecido, o cumprimento deve ser por meio de sorrisos e acenos, evitando o contato físico”, explica o médico.
Qual a importância da higiene pessoal e do isolamento social para a prevenção da COVID-19?
A higienização das mãos, feita com água e sabão ou álcool gel 70%, deve ser recorrente ao longo do dia, sobretudo antes e depois das refeições, ao retornar da rua e após o contato com superfícies de uso comum em ambientes públicos, como corrimãos e bancos. Veja na imagem, a seguir, a forma correta de lavar as mãos:
Mesmo que a pessoa não apresente sintomas característicos da doença, é importante que ela cubra toda a área do nariz e da boca ao tossir ou espirrar, seja com um lenço descartável ou com a parte interna do braço e do antebraço. Não tocar a região do rosto, principalmente os olhos, o nariz e a boca, é outra medida para prevenir o contágio. Como as manifestações clínicas do novo coronavírus podem demorar até 14 dias, é essencial que todos adotem as medidas de proteção mesmo que não apresente nenhum sintoma.
Segundo o médico, é importante ter calma e pensar na saúde e no bem-estar da população, já que a maioria dos pacientes apresenta sintomas respiratórios parecidos com o resfriado comum. Caso uma pessoa seja diagnosticada com o quadro leve do novo coronavírus (igual ao resfriado comum), ela deve seguir as orientações médicas e recuperar-se em casa. Apenas pessoas que apresentarem quadros mais complexos da doença, que podem sentir febre prolongada e dificuldades para respirar, devem procurar as emergências.