Dr. Rodrigo Luz

O transplante de fígado é realizado quando o órgão perde sua capacidade de funcionar adequadamente.

Contamos com um corpo clínico experiente e preparado para atender você! Agende sua consulta através do nosso agendamento online.

Agendar consulta

_Procedimento substitui um fígado doente por outro saudável, proporcionando uma nova chance de vida para pacientes_

O **transplante de fígado** é um procedimento essencial para salvar vidas de pacientes com doenças hepáticas graves, como cirrose, hepatite e câncer de fígado. Segundo dados da ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), foram realizados 2.365 transplantes de fígado no Brasil em 2023, um número significativo que reflete a importância desse procedimento para o tratamento de condições em estágio avançado.

Mas como funciona esse processo? Quem pode se submeter a ele? E o que esperar durante a recuperação? Visando responder essas e outras perguntas, te convidamos a continuar a leitura.

## Transplante de fígado: como funciona?

O transplante de fígado é um procedimento complexo e demorado, com duração de cinco a oito horas. Durante a cirurgia, o cirurgião faz uma incisão no abdômen para remover o fígado doente e, em seguida, implantar o órgão doado. Além da substituição do fígado, é necessário reconectar as veias, artérias e a via biliar, responsáveis pelo fluxo sanguíneo e transporte de bile no corpo.

Após a cirurgia, o paciente é encaminhado para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), onde será monitorado de perto para detectar possíveis complicações no período pós-operatório. Se não houver problemas, o paciente é transferido para o quarto, onde continuará sua recuperação por cerca de duas semanas.

## Quando o transplante é necessário?

O transplante de fígado se torna necessário quando certas doenças hepáticas evoluem de maneira tão severa que o órgão perde sua capacidade de funcionar adequadamente. Nesses casos, o fígado pode entrar em falência, e o transplante surge como a única solução viável para salvar a vida do paciente e garantir que ele continue suas atividades com qualidade. As causas mais comuns que levam à necessidade de um transplante incluem:

· **Cirrose hepática**: geralmente causada pelo consumo excessivo de álcool, hepatite viral crônica (especial hepatite B e C) ou doenças hepáticas metabólicas e autoimunes.

· **Câncer de fígado**: em alguns casos, especialmente quando o câncer não pode ser tratado com cirurgia de ressecção, o transplante é a melhor opção.

· **Hepatite fulminante**: também chamada de **insuficiência hepática aguda**, trata-se de uma condição súbita e grave, em que o fígado perde rapidamente a capacidade de funcionar, geralmente em dias ou semanas. Como os sintomas se desenvolvem de forma rápida, essa condição exige intervenção médica imediata, e o transplante de fígado pode ser a única opção de sobrevivência.

· [**Hepatite medicamentosa**](https://www.chniteroi.com.br/blog/hepatite-medicamentosa-o-que-e-e-os-sintomas-que-precisam-de-atencao/): caracterizada por uma agressão às células do fígado provocada de forma direta ou indireta por alguns remédios.

Vale destacar que o transplante de fígado só é considerado quando todas as outras opções de tratamento já foram esgotadas e a vida do paciente está em risco.

## Quais especialistas realizam a cirurgia de transplante de fígado?

A cirurgia de transplante de fígado pode ser realizada por um clínico geral, um gastroenterologista, um hepatologista ou um cirurgião especializado em transplantes. Para a realização do procedimento, o Complexo Hospitalar de Niterói é reconhecido como um centro de excelência em transplantes no estado do Rio de Janeiro, liderando o volume de procedimentos entre os hospitais privados da região Norte-Leste Fluminense.

Sua Unidade de Transplantes conta com 26 leitos equipados com alta tecnologia para minimizar riscos de contaminação, além de 15 leitos destinados à terapia infusional no pré e pós-transplante. O CHN oferece um suporte multidisciplinar especializado no acompanhamento do pré e pós-operatório para garantir a segurança e qualidade de vida dos pacientes.

## Como funciona a doação do fígado?

A doação de fígado pode acontecer de duas maneiras: por um doador vivo ou por um doador falecido.

No caso de um doador vivo, o fígado tem a capacidade única de se regenerar, permitindo que uma parte do órgão seja removida e transplantada para outra pessoa. Para isso, o voluntário passa por exames rigorosos para garantir que está saudável e compatível com o receptor.

Após a cirurgia, tanto o doador quanto o receptor precisam de um período de recuperação para que o fígado se regenere corretamente. Esse tipo de doação é mais comum entre familiares e, segundo especialistas, apresenta taxas de sucesso semelhantes ou até superiores ao transplante de órgãos de doadores falecidos.

Já no caso de um doador falecido, a doação ocorre quando a pessoa é diagnosticada com morte cerebral, e a família autoriza a doação dos órgãos. Os receptores são selecionados a partir de uma lista única gerenciada por programas estaduais de transplante, que seguem critérios específicos para definir quem receberá o órgão. No Brasil, o SNT (Sistema Nacional de Transplantes) é responsável por coordenar e regulamentar o processo de doação e transplante de órgãos.

## Como é a preparação para o transplante de fígado?

A preparação para um transplante de fígado envolve várias etapas essenciais para garantir o sucesso da cirurgia.

Em primeiro lugar, o paciente passa por uma **avaliação abrangente**, com uma série de exames detalhados para determinar se está apto para a cirurgia. Esses exames avaliam a condição geral de saúde e a gravidade da doença hepática, garantindo que o paciente esteja preparado para enfrentar o processo cirúrgico.

Em seguida, inicia-se a **busca por um doador**. O paciente pode ser colocado na lista de espera para receber um fígado de um doador falecido ou, em alguns casos, pode contar com um doador vivo.

Outro passo fundamental é a realização de **testes de compatibilidade**. A compatibilidade entre o doador e o receptor é fundamental para minimizar as chances de rejeição e garantir que o transplante seja bem-sucedido. Essa compatibilidade é verificada por meio de exames específicos que avaliam, entre outros fatores, o tipo sanguíneo e a saúde geral do fígado a ser transplantado.

## Como é a recuperação após o transplante de fígado?

A recuperação após um transplante de fígado é uma fase fundamental para garantir o sucesso do procedimento e a saúde do paciente. Durante esse período, são tomadas medidas rigorosas para evitar complicações e promover a adaptação do novo órgão ao corpo.

· **Medicação imunossupressora**: após a cirurgia, o paciente deve tomar medicamentos que suprimem o sistema imunológico. Isso é essencial para evitar que o corpo reconheça o fígado transplantado como um corpo estranho e tente rejeitá-lo.

· **Monitoramento constante**: exames regulares são realizados para acompanhar o funcionamento do novo fígado. Esses exames permitem detectar qualquer sinal de rejeição ou complicações pós-operatórias de forma precoce, garantindo intervenções rápidas quando necessário.

· **Reabilitação**: a recuperação inclui não apenas o repouso, mas também a reabilitação física e nutricional. Orientações sobre alimentação e exercícios físicos são oferecidas para que o paciente possa gradualmente retomar suas atividades normais e melhorar sua qualidade de vida.

· **Consultas ambulatoriais**: além dos exames, o paciente participa de consultas ambulatoriais periódicas, essenciais para o acompanhamento da recuperação e ajuste da medicação. Essas consultas garantem o acompanhamento médico contínuo para avaliar a adaptação ao novo fígado.

Transplante de fígado: como é feito e quem pode fazer?

Dr. Leonaldson Castro

Mudanças no estilo de vida fortalecem o organismo e previnem tipos de tumores cancerígenos

Na última quinta-feira (4), comemoramos o Dia Mundial de Combate ao Câncer, data em que especialistas se unem para conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e como funcionam os principais tratamentos disponíveis atualmente. Além disso, incluir hábitos saudáveis no dia a dia também ajuda a diminuir as chances de desenvolvimento de alguns tipos de tumores.  

Segundo o dr. Leonaldson Castro, coordenador do Serviço de Cirurgia Oncológica do CHN, nem todos os tipos de câncer podem ser prevenidos, mas parte deles é causada diretamente pela ação de fatores externos, como alta incidência de raios ultravioletas (responsáveis por algumas formas de câncer de pele) e consumo excessivo de bebidas alcoólicas (que pode influenciar em diversos problemas no fígado, incluindo o surgimento de células tumorais).  

**“Quanto mais cedo uma pessoa adotar hábitos mais saudáveis no seu dia a dia, mais qualidade de vida ela terá a médio e longo prazo na manutenção da sua saúde de forma geral, não apenas contra o câncer. Alguns desses hábitos, como os relacionados à alimentação, podem ser adotados ainda na infância"**

## 10 hábitos que diminuem as chances de desenvolvimento do câncer

1. não fumar
2. priorizar uma alimentação saudável
3. combater a obesidade e o sedentarismo
4. praticar atividades físicas ao menos três vezes na semana
5. vacinar meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos contra o HPV
6. vacinar contra a hepatite B
7. consumir bebidas alcoólicas com moderação
8. evitar comer carne processada
9. evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h e proteger-se de forma adequada com óculos escuros, chapéus e protetor solar, inclusive nos lábios
10. não esquecer da camisinha nas relações sexuais  
       
    
Outra medida que contribui diretamente para o sucesso no tratamento do câncer é o diagnóstico feito nos estágios iniciais da doença. Para que isso aconteça, é importante que todos façam os exames de rastreio propostos pelo seu médico de confiança anualmente ou no período em que o especialista definir.
    
     

Segundo o dr. Leonaldson, ter essa confiança e contato próximo com o médico é essencial para cuidar bem da saúde, já que é na consulta de rotina que ele pode detectar no paciente alguma alteração ou mudança que merece ser investigada. Por isso, mantenha o contato próximo com seu clínico geral e, ao sinal de qualquer alteração na saúde, entre em contato com ele.

10 hábitos para reduzir as chances de desenvolver o câncer

Dr. Pedro Jardim

A hemofilia é uma condição genética hereditária que compromete o processo de coagulação do sangue.  

A **hemofilia** é uma doença genética que afeta principalmente homens e que pode passar despercebida nos primeiros anos de vida, levando a sangramentos intensos e danos irreversíveis às articulações. O diagnóstico precoce do quadro é fundamental para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações graves.

## Hemofilia: o que é?  

A hemofilia é uma condição genética hereditária, ou seja, é transmitida de pais para filhos, e compromete o processo de coagulação do sangue. Dessa forma, dificulta a capacidade do corpo de controlar hemorragias de maneira eficiente.

Geralmente, indivíduos com hemofilia têm uma deficiência em um dos fatores de coagulação sanguínea, o que os torna mais propensos a sangramentos, tanto espontâneos em articulações e músculos, quanto como resultado de lesões ou procedimentos cirúrgicos.

Esse distúrbio é mais comum em homens e as mulheres podem carregar a mutação genética responsável, servindo como portadoras dos genes. Mais raramente, as mulheres com essa alteração também podem ter sintomas hemorrágicos.

## Tipos de hemofilia

Existem dois tipos principais de hemofilia, classificados com base na deficiência específica do fator de coagulação no sangue.

A hemofilia A é a forma mais comum e ocorre devido à deficiência do fator VIII (oito) de coagulação. Este tipo afeta principalmente os homens e pode variar em gravidade de leve a severa, dependendo da quantidade de fator VIII presente no sangue.

Já a hemofilia B é causada pela deficiência do fator IX (nove) e tem características semelhantes à hemofilia A em termos de sintomas e de apresentação predominante no sexo masculino. Apesar de ser menos comum, a hemofilia B também pode variar em intensidade de acordo com a quantidade de fator IX no sangue.

## Causas

A hemofilia é causada por uma mutação genética que afeta os genes responsáveis pela produção dos fatores de coagulação no sangue. Essa mutação está localizada no cromossomo X e é herdada de forma hereditária, passando de pais para filhos.

Como a doença está associada ao cromossomo X, ela é mais comum em homens, que só precisam de um cromossomo X com o gene mutado para desenvolver a condição.

As mulheres, por outro lado, geralmente são portadoras assintomáticas da mutação e podem transmiti-la para seus filhos. A hemofilia A resulta da deficiência do fator VIII de coagulação, enquanto a hemofilia B é causada pela falta do fator IX.

Em casos raros, a hemofilia pode surgir de forma esporádica, sem histórico familiar, devido a mutações genéticas aleatórias que afetam a coagulação sanguínea.

## Sintomas de hemofilia

Os sintomas da hemofilia podem variar conforme a gravidade da deficiência dos fatores de coagulação. A seguir, estão os principais sinais associados à condição:

* **Sangramentos espontâneos:**  ocorrem sem qualquer trauma ou lesão e costumam se manifestar em articulações como joelhos e cotovelos. Podem resultar em inchaço, dor e dificuldade de movimento, além de afetar o sistema nervoso central, trato digestivo ou trato urinário.  

* **Sangramentos prolongados após traumas, lesões ou cirurgias:** indivíduos com hemofilia frequentemente sofrem sangramentos que persistem por mais tempo e podem ser mais graves do que o habitual após eventos traumáticos ou procedimentos médicos.  

* **Hematomas frequentes:** mesmo traumas menores podem causar hematomas visíveis, devido ao acúmulo de sangue sob a pele causado pelo sangramento interno.  

* **Dores crônicas e problemas articulares:** repetidos episódios de sangramento nas articulações chamados de hemartroses podem levar ao desenvolvimento de artropatia hemofílica, uma doença articular que gera dores.

## Como é o diagnóstico de hemofilia?  

O diagnóstico de hemofilia é realizado após uma avaliação clínica detalhada, que inclui a análise dos sintomas e histórico familiar. Os testes iniciais de triagem incluem o tempo de protrombina (TP) e o tempo de tromboplastina parcial ativada, que ajudam a identificar problemas na coagulação do sangue.  

Se esses testes indicarem alterações, exames mais específicos são realizados para confirmar a presença de hemofilia e determinar seu tipo. Para um diagnóstico preciso e detalhado, é comum realizar um painel de sequenciamento genético NGS (Next Generation Sequencing).  

 No caso da hemofilia A, que resulta da deficiência do fator VIII de coagulação, o [painel NGS para hemofilia A](https://www.dasagenomica.com/exames/sequenciamento-completo-do-gene-f8-ngs/) permite a detecção de mutações no gene responsável por essa condição.  

Para a hemofilia B, que é causada pela deficiência do fator IX, o painel NGS para o gene F9 é utilizado para identificar mutações específicas. Este exame está disponível no [painel NGS para hemofilia B](https://www.dasagenomica.com/exames/sequenciamento-completo-do-gene-f9-ngs/). 

Esses testes genéticos fornecem uma visão abrangente das alterações genéticas que causam a hemofilia, permitindo um diagnóstico preciso e a orientação adequada para o tratamento e aconselhamento genético.

## Formas de tratamento para a hemofilia

A hemofilia não possui cura, mas o tratamento reduz os riscos e a dor, melhorando a qualidade de vida dos indivíduos.Na maioria dos casos, o tratamento envolve a reposição do fator de coagulação deficiente. Para isso, são administradas injeções intravenosas contendo o fator VIII para hemofilia A ou o fator IX para hemofilia B.

Para formas graves da doença, é recomendado o uso de terapia de reposição profilática, que consiste na administração regular de injeções do fator de coagulação em intervalos determinados para prevenir sangramentos.

Além disso, podem ser prescritos outros medicamentos para controlar sangramentos e aliviar a dor. A fisioterapia também é frequentemente recomendada para evitar danos nas articulações e melhorar a função muscular.

Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com hemofilia pode viver sem complicações graves.   

 
## Qual médico procurar?  

 A hemofilia é tratada principalmente por [hematologistas](https://chniteroi.com.br/pt/chn-hematologia), que são especialistas em doenças do sangue. No entanto, é recomendável um tratamento multidisciplinar, envolvendo profissionais como fisioterapeutas, clínicos gerais, nutricionistas e psicólogos.

Hemofilia: doença afeta coagulação sanguínea

Dra. Giovanna Chinelli

O osteossarcoma é um tumor maligno que se desenvolve nas células do tecido ósseo do corpo e acomete com mais frequência crianças e adolescentes. 

Oncologia genética: o que é, qual sua importância e relação com o tratamento contra o câncer

O **osteossarcoma** é um tipo de tumor mais comum na infância e que comete as células responsáveis pela formação do osso, afetando especialmente crianças em idade escolar e adolescentes. Assim como todos os tumores infantojuvenis, tem evolução rápida e, se não for tratado de forma precoce, pode comprometer outros órgãos do corpo, sendo o pulmão o principal local de metástases. Veja a seguir mais informações sobre como esse tipo de tumor se desenvolve, os sintomas mais comuns e quais tratamentos são feitos atualmente para a doença. 

## Osteossarcoma: o que é? 

O osteossarcoma é um tumor maligno que se desenvolve nas células responsáveis pela formação do osso, os osteoblastos. Esse tipo de câncer pode aparecer em qualquer osso do corpo, mas afeta mais frequentemente os ossos longos, como fêmur, tíbia e úmero, e costuma ocorrer em áreas próximas às articulações, principalmente no joelho.  

O osteossarcoma é mais comum em adolescentes e adultos jovens, mas, por ser uma doença caracteristicamente da infância, também pode se manifestar em idades um pouco mais precoces. 

## Tipos de osteossarcoma 

Embora não seja clinicamente usual, alguns sites científicos classificam o osteossarcoma de acordo com o grau da doença -- ou seja, sua capacidade de se disseminar para outros órgãos. A classificação é feita em três tipos:  

* **Osteossarcoma de alto grau:** é o mais agressivo de todos, têm crescimento rápido e, quando observado em microscópio, apresenta diversas células em divisão. É o tipo mais comum em crianças e adolescentes e pode afetar diferentes células do tecido ósseo.  

* **Osteossarcoma de grau intermediário:** como o próprio nome indica, são tumores que têm gravidade intermediária, ou seja, entre alto e baixo graus.  

* **Osteossarcoma de baixo grau:** têm crescimento lento, têm células que se parecem com osso normal e que se dividem em menor velocidade. 

 
## Possíveis causas para o osteossarcoma 

A causa exata do osteossarcoma não é completamente conhecida e, como ocorre na maior parte dos tumores da infância, não é possível intervir em fatores de risco. No entanto, existem condições que podem contribuir para o desenvolvimento da doença e que podem ser observadas em alguns casos, tais como: 

* **Idade**: o osteossarcoma é chamado de “câncer infantil" por ser o tipo mais comum em crianças e adolescentes. 

* **Síndromes genéticas**: algumas síndromes genéticas, como a síndrome de Li-Fraumeni e a mutação do gene RB1 (relacionada ao retinoblastoma), aumentam o risco de desenvolver osteossarcoma. 

* **Radioterapia**: exposição prévia à radiação para tratar outros tipos de câncer pode ser um fator de risco. 

* **Doença de Paget**: doença óssea crônica que pode aumentar o risco de desenvolver osteossarcoma. 

 ## Regiões do corpo em o desenvolvimento do osteossarcoma é mais comum 

O osteossarcoma é um tumor que ocorre com maior frequência em ossos longos, como fêmur, tíbia e úmero. No entanto, ele pode se desenvolver em qualquer osso do corpo. 

## Sintomas do osteossarcoma 

Os sintomas do osteossarcoma podem variar dependendo da localização do tumor e do seu tamanho. Os mais comuns incluem: 

* Dor no local onde o tumor está localizado; 

* Inchaço da região afetada; 

* Limitação de movimento da articulação mais próxima do tumor; 

* Fratura patológica (o osso enfraquecido pelo tumor pode fraturar espontaneamente). 

 ##  Qual médico procurar? 

O ortopedista tende a ser o primeiro especialista a avaliar o paciente com suspeita de osteossarcoma. No entanto, assim como no caso de qualquer manifestação tumoral, o [oncologista](https://chniteroi.com.br/pt/pacientes-e-visitantes/oncologia-hematologia) pode ser acionado para direcionar o rastreio com médicos especializados, como o ortopedista oncológico. O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar composta por oncologista pediátrico, ortopedista e cirurgiões oncológicos. 

 
## Como é feito o diagnóstico? 

Na suspeita de um tumor ósseo, o rastreio é iniciado com exames de imagem, como o Raio-X simples. Diante de alguma alteração sugestiva de tumor, são indicados os exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. 

A confirmação do diagnóstico se dá a partir da biópsia óssea, que consiste na retirada de uma amostra de tecido do osso para análise laboratorial anatomopatológica. 


## Formas de tratamento para o osteossarcoma 

Os tratamentos do osteossarcoma incluem: 

* Cirurgia para remoção do tumor e da parte do osso afetado. 

* [Quimioterapia](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/quimioterapia-como-e-feita-quando-e-indicada-e-quais-sao-os-efeitos-colaterais) (antes e depois da cirurgia, de acordo com a orientação médica). 

 
O tratamento do osteossarcoma é complexo e exige uma estrutura hospitalar de alta complexidade vinculada a uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros profissionais da saúde especializados no manejo do paciente oncológico. 

Osteossarcoma atinge os ossos de forma agressiva e é mais comum entre adolescentes

Dr. Fernando de Barros

A cirurgia metabólica é uma intervenção no aparelho digestivo que tem como objetivo tratar a síndrome metabólica. Esse procedimento é minimamente invasivo. 

_Sleeve e bypass gástrico são as duas técnicas mais empregadas no Brasil_

A **cirurgia metabólica** é uma das maneiras de tratar a síndrome metabólica. 

Vale esclarecer que a síndrome metabólica engloba diferentes condições nas quais há dificuldade de ação da insulina (hormônio envolvido em processos como o controle de glicose no sangue e o [metabolismo](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/o-que-sao-os-erros-inatos-do-metabolismo-e-como-diagnosticar) de gorduras). 

Quando a insulina não consegue cumprir suas funções adequadamente, podem surgir uma série de complicações que, por sua vez, aumentam o risco para doenças cardiovasculares. Para que seja configurada a síndrome metabólica, considera-se que pelo menos três dos seguintes fatores devem estar presentes: 

* Obesidade central (abdominal); 

* Hipertensão arterial; 

* Glicemia elevada ou diabetes; 

* Triglicerídeos elevados; 

* HDL-colesterol baixo. 

 
## Cirurgia metabólica: o que é?  

A cirurgia metabólica é uma cirurgia do aparelho digestivo realizada para tratar a síndrome metabólica – tendo em vista sobretudo o diabetes tipo 2, que é o “carro-chefe” dessa condição. 

### Cirurgia metabólica e cirurgia bariátrica: existem diferenças?  

A cirurgia metabólica é uma intervenção no aparelho digestivo para tratar a síndrome metabólica, enquanto a cirurgia bariátrica é uma intervenção no aparelho digestivo para tratar a obesidade. 

Porém, na prática, todas as cirurgias feitas no aparelho digestivo com essas intenções geram efeitos endócrinos e metabólicos que contribuem tanto para a perda de peso como para o controle de comorbidades. Inclusive, é por isso que hoje utilizamos o termo “cirurgia bariátrica e metabólica”. 

É comum falar apenas em “cirurgia metabólica” quando um paciente não tão obeso apresenta quadros mais graves de diabetes, hipertensão e colesterol alto – sendo o tratamento da síndrome metabólica o principal objetivo do procedimento. 

## Quando a cirurgia metabólica é indicada?  

A cirurgia metabólica pode ser realizada em pacientes com síndrome metabólica e IMC a partir de 35. Em algumas situações, é possível fazer o procedimento em indivíduos com IMC mais baixo, como no caso de pessoas com diabetes tipo 2 refratário ao tratamento clínico com IMC acima de 30.  

 Portanto, os pacientes candidatos à cirurgia metabólica são: 

* IMC acima de 35 e alguma comorbidade; 

* IMC acima de 40, com ou sem comorbidade; 

* IMC entre 30 e 35 e diabetes tipo 2 refratário ao tratamento clínico. 

 

## Tipos de cirurgia metabólica  

São duas as principais técnicas atualmente utilizadas no Brasil para realização da cirurgia metabólica: sleeve e bypass. Ambas são conduzidas por vias minimamente invasivas (videolaparoscopia ou cirurgia robótica). 

Na cirurgia sleeve (ou gastrectomia vertical), ocorre a retirada de cerca de 70 a 80% do estômago, sem que haja alterações no intestino. Já no bypass gástrico, cria-se um pequeno reservatório gástrico no estômago (não removendo nenhuma parte deste órgão) e, em seguida, ele é conectado ao intestino. 

## Como é a preparação para uma cirurgia metabólica?  

Antes da cirurgia metabólica, é preciso que cada paciente seja avaliado por diferentes profissionais da saúde. Para tal, devem ser feitas consultas com o cirurgião, o nutricionista, o psicólogo, o endocrinologista e o cardiologista. 

## Centro Metabólico do Complexo Hospitalar Niterói  

O Complexo Hospitalar Niterói dispõe do Centro Metabólico, que reúne diversos especialistas fundamentais para o acompanhamento de pacientes submetidos à cirurgia metabólica. A existência desta equipe multidisciplinar permite que os casos sejam discutidos internamente com frequência. 

Além disso, o Centro Metabólico oferece facilidade logística aos pacientes, que encontram todos os profissionais necessários em um mesmo ambiente e ainda que tenham acesso ao hospital, com estrutura para realizar exames de laboratório e de imagem. 

Cirurgia metabólica: intervenção é minimamente invasiva

Dr. Rafael Vila Nova

A prevenção da doença arterial coronariana envolve o controle de condições crônicas (como hipertensão, diabetes e colesterol alto) e a adoção de hábitos saudáveis. 

Você sabe o que é “coração atordoado”?

_A adoção de hábitos saudáveis é parte fundamental do tratamento._

A **doença arterial coronariana** é caracterizada pela obstrução parcial ou total das artérias coronárias. Isso atrapalha o fluxo de sangue para o coração, podendo gerar sintomas como [dor no peito](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/dor-no-peito-doenca-cardiovascular-ou-ansiedade) – mas podendo também ser um problema de desenvolvimento silencioso. 

As abordagens terapêuticas envolvem a adoção de hábitos saudáveis, o uso de medicamentos e, em alguns casos, a realização de procedimentos cirúrgicos. 

## Doença arterial coronariana (DAC): o que é?  

A doença arterial coronariana (DAC) ou doença cardíaca coronariana (DCC) é uma condição na qual ocorre estreitamento ou obstrução das artérias coronárias. Isso geralmente acontece devido ao acúmulo de placas de gordura e outras substâncias (como colesterol e cálcio) nas paredes das artérias. 

Tais placas podem ser pequenas, não levando a uma obstrução significativa, ou grandes, dificultando a passagem do fluxo sanguíneo. Se não for tratado, esse quadro pode resultar em infarto do miocárdio e/ou [insuficiência cardíaca](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/insuficiencia-cardiaca-saiba-identificar-os-sintomas-e-os-tipos). 

### Para que servem as artérias coronárias?  

As artérias coronárias são vasos sanguíneos que levam sangue oxigenado para o músculo do coração, o que é essencial para o funcionamento desse órgão – e, portanto, para o restante do corpo humano. 

## Causas da DAC 

Diversos fatores podem aumentar o risco de formação de placas nas artérias coronárias e, consequentemente, do desenvolvimento da doença arterial coronariana. Os principais são: 

* Hipertensão arterial; 

* Diabetes; 

* Colesterol elevado (sobretudo o LDL-colesterol, chamado de colesterol ruim); 

* Tabagismo (incluindo cigarro convencional, cigarro eletrônico e maconha); 

* Sedentarismo; 

* Sobrepeso ou obesidade; 

* Propensão genética (principalmente no caso de pessoas com histórico familiar de doença coronária, infarto ou angina).  

Além desses, há outros elementos sendo estudados atualmente e que podem ter influência importante na doença arterial coronariana, como o sono inadequado e o estresse excessivo. 

Vale dizer ainda que os fatores mencionados facilitam a formação de placas não só nas artérias coronárias, mas em qualquer artéria – podendo, portanto, favorecer o surgimento de outras doenças cardiovasculares. 

## Sintomas da doença arterial coronariana  

O principal sintoma da doença arterial coronariana é a dor no peito (angina). Também pode haver falta de ar (principalmente em contextos de atividade física) e cansaço excessivo (mesmo sem grande esforço físico). 

Mas nem todos os pacientes apresentam manifestações da DAC: em algumas situações, essa condição é silenciosa. 

## Qual médico procurar?  

O médico cardiologista é o mais adequado para diagnosticar e tratar condições que afetam o coração. 

## Como é feito o diagnóstico?  

Existem algumas formas de diagnosticar a doença arterial coronariana. 

Em um cenário agudo, no qual o paciente chega ao hospital tendo um infarto ou apresentado uma dor no peito, geralmente a investigação começa pelo eletrocardiograma e por uma boa avaliação clínica – podendo ser realizado também um cateterismo cardíaco, a depender do caso. 

Já em situações nas quais a doença arterial não causa sintomas, a investigação pode ser feita em consultório. Primeiro, o cardiologista reúne informações sobre a história clínica do indivíduo e conduz um exame físico no paciente, buscando sinais que sugiram DAC. 

Depois, faz-se um eletrocardiograma e um cálculo de risco de doença cardiovascular. Por fim, define-se a necessidade de solicitar exames complementares (como teste de esforço, cintilografia do miocárdio, ressonância cardíaca e angiotomografia das artérias coronárias). 

## Tratamentos para a doença arterial coronariana  

O tratamento da doença arterial coronariana pode ser dividido em: tratamento clínico, indicado a todos os pacientes, e tratamento intervencionista, recomendado em casos específicos. 

A abordagem clínica envolve o controle dos fatores de risco (como hipertensão, diabetes, colesterol elevado e obesidade). Isso pode ser feito por meio de: 

* Prática regular de atividades físicas; 

* Controle do peso; 

* Interrupção do tabagismo; 

* Meditação, yoga e/ou terapia para controle dos níveis de estresse e ansiedade; 

* Alimentação saudável e equilibrada, evitando o excesso de carboidrato e de açúcar e o consumo de ultraprocessados; 

* Medicamentos. 

Para além do tratamento clínico, fundamental a qualquer pessoa com doença arterial coronariana, existe o tratamento intervencionista. Essa segunda abordagem inclui a angioplastia coronária e a cirurgia de revascularização do miocárdio, sendo importante em casos mais graves de DAC. 
 
A angioplastia corresponde ao implante de stent. Basicamente, coloca-se uma malha metálica no interior do vaso sanguíneo para restabelecer o fluxo sanguíneo no local onde há entupimento. 

Já a cirurgia de revascularização do miocárdio é feita para inserir pontes (como ponte de safena, ponte de mamária e ponte de radial) na região afetada, também com o objetivo de solucionar a obstrução sanguínea. 

## Como prevenir a DAC?  

Para prevenir a doença arterial coronariana, é essencial controlar os fatores de risco. Entre as medidas que podem auxiliar nesse processo, estão: 

* Manter um peso adequado; 

* Praticar [atividades físicas](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/praticar-exercicios-fisicos-melhora-os-sintomas-das-doencas-respiratorias) com regularidade; 

* Não fumar; 

* Controlar o estresse; 

* Evitar alimentos ultraprocessados, bem como o excesso de carboidrato e sódio; 

* Tratar condições como obesidade, diabetes, alterações do colesterol e hipertensão. 

Também é importante consultar periodicamente um médico – seja um médico de família, um clínico ou um cardiologista. Assim, é possível acompanhar a saúde de cada paciente e averiguar o risco de desenvolvimento de uma doença cardiovascular. 

Doença arterial coronariana: hipertensão e diabetes estão entre as causas

Dr. Marcus Tulius

A esclerose múltipla é uma doença neurológica crônica que envolve a inflamação da mielina, a camada que protege os neurônios. 

Neurocirurgia oncológica: o que é, que especialista realiza o procedimento e quando procurar um médico?

_Evitar o tabagismo e manter níveis adequados de vitamina D podem ajudar na prevenção_

Uma das doenças mais comuns do sistema nervoso central, a **esclerose múltipla** causa uma falha de comunicação entre o cérebro e o corpo, deixando o paciente incapaz de realizar atividades básicas do dia a dia. Acompanhe a leitura e saiba mais.

## Esclerose Múltipla: o que é?

A EM (esclerose múltipla) é uma doença neurológica crônica que envolve a inflamação da mielina, a camada que protege os neurônios. Essa inflamação acontece porque o sistema imunológico ataca a mielina, confundindo-a com um invasor. Como resultado, a transmissão dos impulsos nervosos entre o cérebro e a medula espinhal é prejudicada.

## Possíveis causas para a esclerose múltipla

As possíveis causas da esclerose múltipla são complexas e variadas. Por ser uma doença multifatorial, vários fatores podem estar implicados na gênese da doença.

No entanto, acredita-se que a condição é mais comum em pessoas com predisposição genética e que estão expostas a certos fatores ambientais, como infecções virais (como o vírus Epstein-Barr) e/ou obesidade durante a infância e o local de nascimento (regiões com baixa exposição à luz solar) associado à deficiência de vitamina D.

Assim, pessoas nascidas em latitudes mais altas como, por exemplo, no hemisfério norte (Canadá, Suécia, Noruega, etc), por terem uma baixa exposição ao sol e níveis mais baixos de vitamina D, teriam um risco maior de esclerose múltipla.

Esse fator inclusive ajudaria a explicar a maior incidência dessa doença nesses locais. No entanto, a doença também ocorre em países tropicais, como o Brasil, justamente por ser uma condição que envolve vários fatores. 

## É possível prevenir a esclerose múltipla? 

As melhores formas de prevenção da esclerose múltipla são: 

* **Evitar o tabagismo**: além de aumentar o risco de desenvolvimento da doença, fumar está associado a uma progressão mais rápida da condição e menor eficácia no tratamento; 

* **Manter níveis adequados de vitamina D**: a vitamina D, que pode inclusive funcionar como hormônio, é fundamental para o bom funcionamento do sistema imunológico e do sistema nervoso também.  

* **Prevenir a obesidade**: indivíduos obesos, especialmente no início da fase adulta, apresentam um risco maior de desenvolver esclerose múltipla. 

* **Manter um estilo de vida saudável**: pode reduzir o estresse inflamatório. Falamos aqui de alimentação saudável, atividade física contínua, exposição solar moderada, suplementação de vitamina D, ingestão constante de líquidos e de água. 

## Sintomas da esclerose múltipla 

Os sintomas da esclerose múltipla são diversos e variam de acordo com a região inflamada no cérebro e na medula espinhal. Então, se o surto acomete o nervo óptico, a crise vai resultar numa perda de visão súbita. Se houver uma lesão na medula, o paciente vai ter alterações motoras de braço ou de perna. Se há lesões no cerebelo, que é o órgão do equilíbrio, o paciente vai ter alterações de equilíbrio.  
 
Apesar dos sintomas variarem bastante, alguns são mais comuns como: 

* Déficits visuais agudos, como visão dupla e redução da visão; 

* Dormências e formigamentos em um dos membros;  

* Perda de força em um dos membros ou em ambos;  

* Alteração do equilíbrio; 

* Alteração da fala em formas mais tardias da doença; 

* Alterações do controle urinário, como continência urinária. 
 

Outros sintomas incluem: 

* Perda de memória; 

* [Ansiedade](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/sintomas-de-crise-de-ansiedade-quais-sao-e-quando-procurar-atendimento-medico); 

* Problemas de coordenação motora; 

* Dificuldade para engolir; 

* Cansaço intenso; 

* Tonturas.  

* Vale ressaltar que a intensidade e a duração desses sintomas podem variar de uma pessoa para outra. 
 

## Qual médico procurar? 

O médico mais indicado para diagnóstico e tratamento da esclerose múltipla é o [neurologista](https://dasa.com.br/blog/saude/neurologia/). 

## Como é o feito o diagnóstico? 

Para diagnosticar a esclerose múltipla, o médico analisa o histórico médico do paciente. O profissional também solicita exames como: 

* **Ressonância magnética**: exame não invasivo e altamente preciso, usado para detectar, diagnosticar e acompanhar o tratamento de doenças. Ele permite examinar órgãos, tecidos e o sistema esquelético, gerando imagens de alta resolução do interior do corpo. 

* **Coleta de líquor**: procedimento para remover uma amostra do fluido espinhal, inserindo uma agulha na região lombar. No diagnóstico da esclerose múltipla, o exame de coleta de líquor permite afastar outras causas e avaliar a gravidade da condição. 

## Formas de tratamento para a esclerose múltipla 

Há mais de dez **medicamentos** aprovados para tratar a doença, prescritos conforme cada caso e necessidade. Além das medicações, é crucial adotar hábitos saudáveis, como: 

* Parar de fumar; 

* Manter uma dieta equilibrada; 

* Evitar excesso de sal; 

* Cuidar da saúde mental; 

* Praticar exercícios físicos regularmente; 

* Controlar o peso corporal; 

* Manter níveis adequados de vitamina D. 

Esclerose Múltipla: condição pode ser incapacitante

Dra. Maria Cláudia Rodrigues

O transplante de medula óssea é realizado para substituir a medula óssea quando ela não está funcionando de forma adequada. 

Transplante duplo de pâncreas e rim para cura do diabetes tipo 1

_Entenda quando o procedimento é indicado e como ele é realizado_

O **transplante de medula óssea** é um procedimento realizado para substituir a medula óssea quando ela não está funcionando de forma adequada ou está doente. A medula óssea consiste num tecido semi-gelatinoso localizado no interior dos ossos que atua na produção das nossas células sanguíneas. O transplante não é uma cirurgia e assemelha-se mais a uma transfusão de sangue. Continue a leitura para entender como ele é feito e quando é necessária sua realização.

## O que é a medula óssea e qual a sua função? 

A medula óssea é popularmente conhecida como “tutano” do osso. Ela é responsável pela produção de células do sangue, como os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e as plaquetas. 

## O que é o transplante de medula óssea? 

O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento que consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária por células “mãe” normais (chamadas aqui de célula-tronco) com o objetivo de reconstituir esse tecido e torná-lo saudável novamente.  

Existem dois tipos de transplante de medula óssea: 

* **Autotransplante**: o paciente recebe suas próprias células-tronco (células precursoras da medula óssea e que não foram afetadas pela doença), que são coletadas antes do tratamento (para que não sofram interferência da quimioterapia). 

* **Alotransplante ou transplante alogênico**: o paciente recebe células-tronco de um doador, que podem ser de um parente ou um doador não relacionado.


## Quando o transplante de medula óssea é necessário? 

O transplante de medula óssea pode ser indicado para tratar pacientes portadores de doenças na medula óssea que venham a afetar a produção das células do sangue e o sistema imunológico. Algumas delas são: 

* [Leucemias](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/sintomas-e-tratamentos-para-a-leucemia) (tumor que afeta as células brancas do sangue); 

* [Linfomas](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/o-que-voce-precisa-saber-sobre-linfomas) (câncer dos linfócitos, um tipo de célula sanguínea, também presente no sistema linfático); 

* Mielomas (crescimento maligno das células da medula óssea chamadas plasmócitos); 

* Anemias graves (como a causada pela [doença falciforme](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/doenca-falciforme-e-outras-hemoglobinopatias-o-que-sao)). 

 ## Como o transplante de medula óssea é feito? 

Apesar da infusão da medula óssea ser um procedimento rápido (dura cerca de duas horas), existe um preparo específico que deve ser feito antes de sua realização.  

Tanto no autotransplante como no transplante alogênico, as células-tronco utilizadas no procedimento devem ser coletadas no início do processo. Essa coleta pode ser feita por meio de uma punção no osso da bacia (do próprio paciente ou do doador) ou por coleta em veia periférica, semelhante a uma doação de sangue. No caso do autotransplante, o paciente recebe, alguns dias antes, um medicamento específico para estimular a produção dessas células em maior quantidade para realizar a coleta. 

Antes do transplante, o paciente também é submetido a um tratamento com quimio e/ou radioterapia para destruir as células doentes e “limpar” sua medula. Alguns dias depois, o indivíduo finalmente recebe as novas células-tronco, por acesso venoso.  

Uma vez na corrente sanguínea, as células da nova medula se encaminham naturalmente para a medula óssea do paciente, onde se desenvolvem e passam a produzir novas células sanguíneas. 

## Cuidados pós-transplante 

Enquanto a nova medula não for capaz de produzir células do sangue, como os glóbulos brancos, vermelhos e as plaquetas, o paciente que recebeu o transplante de medula fica vulnerável a infecções e hemorragias.  

Por esse motivo, é importante que ele fique por cerca de três semanas internado em regime de isolamento no hospital, evitando que seja exposto aos patógenos que podem provocar infecções e outros problemas de saúde.  

Após esse período, evoluindo bem clinicamente e apresentando sinais da “pega da medula”, o paciente pode seguir o tratamento em casa, apenas indo de forma regular ao hospital para medicações e outros cuidados até sua alta total. 

## Transplante de medula óssea no CHN 

O CHN é considerado um centro de referência em transplantes de medula óssea no Rio de Janeiro e realiza atualmente mais de 70% dos transplantes do tipo feitos no estado.  

Inaugurada em 2018, a Unidade de Transplantes possui 26 leitos, dos quais 15 funcionando como Centro de Terapia Infusional exclusivos para pacientes em pré e pós-transplante e aos pacientes de oncologia e hematologia.  

Além dos cuidados com higiene, como filtros especiais HEPA para evitar a contaminação do ar, o centro oferece médicos de diversas especialidades para auxiliar em toda a jornada do paciente. Há também uma equipe multidisciplinar – com nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e assistentes sociais, entre outros – à disposição para prestar suporte ao indivíduo em todas as etapas de seu tratamento.  

Em 2024, o trabalho do CHN com terapias celulares (como transplantes de medula óssea) foi reconhecido com a certificação internacional da Foundation for the Accreditation of Cellular Therapy (FACT), tornando-se, assim, o primeiro hospital do estado do Rio de Janeiro e o segundo no Brasil a ser acreditado por essa instituição. 

*com informações do Ministério da Saúde. 

Transplante de medula óssea: procedimento rápido pode salvar vidas

Dra. Diane Ávila

Na isquemia cardíaca ou doença arterial coronariana (DAC) ocorre uma diminuição do fluxo de sangue para o coração, reduzindo o aporte de oxigênio para o órgão.

_A isquemia cardíaca nem sempre provoca sintomas, daí a importância de um check-up regular._

A **isquemia cardíaca** geralmente ocorre quando há um estreitamento das artérias que irrigam o coração causado pelo acúmulo de placas de gordura. Continue a leitura para saber mais detalhes sobre esse problema e quais são as formas de tratamento.

## Isquemia Cardíaca: o que é?

A isquemia cardíaca, doença isquêmica do coração ou doença arterial coronariana (DAC) é uma condição que ocorre quando há uma diminuição do fluxo de sangue para o coração, reduzindo o aporte de oxigênio para o órgão. 
 
A condição pode ser crônica, quando se desenvolve de forma lenta; ou aguda, quando provoca um bloqueio de forma rápida e que permanece mesmo com o paciente em repouso, podendo levar ao infarto agudo do miocárdio.  

Na isquemia cardíaca, a diminuição do suprimento de sangue reduz o aporte de oxigênio no coração, o que provoca dor intensa (angina) e pode causar graves danos ao músculo cardíaco, se não for tratada imediatamente.  

## Causas da isquemia cardíaca 

A principal causa da isquemia cardíaca é a aterosclerose, doença caracterizada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias coronarianas – que, por sua vez, ficam mais estreitas e com espaço reduzido para o transporte de sangue para o coração.  

Nesse sentido, alguns problemas de saúde aumentam o risco para o acúmulo de placas de gordura nas artérias, tais como: 

* [Hipertensão arterial](https://saolucascopacabana.com.br/blog/hipertensao/); 

* Colesterol e triglicérides altos; 

* [Diabetes](https://saolucascopacabana.com.br/blog/os-riscos-do-diabetes-nao-controlado/) mellitus; 

* Tabagismo; 

* Sedentarismo; 

* Histórico familiar; 

* Genética e epigenética (mudanças na expressão gênica) que predisponham o indivíduo ao problema. 

 

Além disso, existem algumas doenças que também podem provocar a isquemia cardíaca no organismo. São elas:  

 

* Sífilis; 

* Lúpus eritematoso sistêmico; 

* Hipertireoidismo; 

* Embolia coronariana; 

* Estenose aórtica; 

* HIV; 

* Covid-19. 

 

## Principais sintomas 

A isquemia cardíaca nem sempre provoca sintomas. É comum, por exemplo, que o indivíduo descubra que está com estreitamento nas artérias coronárias durante exames de check-up.  

Quando surgem, alguns dos sintomas mais comuns são:  

* Dor forte no peito (que também pode ser uma sensação de aperto, pressão ou queimação); 

* Dor no peito que irradia para os braços e ombros e que piora durante esforço; 

* Falta de ar; 

* Dificuldade para respirar; 

* Dificuldade para realizar atividades cotidianas; 

* Tontura ou desmaio; 

* Náuseas; 

* Vômitos; 

* Palidez; 

* Mal-estar generalizado. 

## Qual médico procurar 

Se você apresentar qualquer um dos sintomas relacionados à isquemia cardíaca, é importante procurar atendimento médico imediato. O médico indicado para o diagnóstico e tratamento da isquemia cardíaca é o cardiologista, médico especialista em [cardiologia](https://www.saolucascopacabana.com.br/especialidades/cardiologia/index.html). 

## Como é o diagnóstico? 

O diagnóstico da isquemia cardíaca é feito com base em fatores como histórico de saúde e familiar, exame físico e análise de resultados de exames complementares que levam a suspeição e/ou confirmação, tais como:  

* Eletrocardiograma; 

* Teste ergométrico (ou teste de esforço físico); 

* Ecocardiograma transtorácico; 

* Angiotomografia de coronárias e escore de cálcio; 

* Cintilografia miocárdica com estresse físico (ou após aplicação de dipiridamol ou dobutamina); 

* Cateterismo cardíaco. 

## Tratamento para a isquemia cardíaca 

O tratamento da isquemia cardíaca é direcionado de acordo com a gravidade, os sintomas e o grau do problema.  

Se o bloqueio for grande e estiver causando sofrimento no músculo cardíaco, é possível utilizar medicações para reduzir a pressão arterial e realizar um cateterismo (com ou sem colocação de stent) para desobstruir a artéria e retomar o fluxo sanguíneo.  

Por outro lado, se a isquemia for crônica ou não representar um perigo iminente à vida do paciente, o médico pode recomendar o uso de antiplaquetários e estatinas para prevenção de formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos.  

Nos dois casos, é importante realizar uma mudança de estilo de vida, adotando uma alimentação saudável e equilibrada e uma rotina de atividade física - fatores que contribuirão para reduzir os riscos de complicações cardiovasculares no futuro.  

Isquemia cardíaca: condição requer atendimento médico imediato

Dra. Julia Cordeiro

Os sintomas de câncer de intestino nem sempre são percebidos no início e podem se confundir com outros sintomas gastrointestinais. 

_Doença pode mudar o hábito intestinal e provocar perda de peso repentina_

Descobrir os **sintomas de câncer no intestino** em seu estágio inicial pode aumentar significativamente as chances de sucesso no tratamento. Este tipo de câncer, também conhecido como câncer colorretal, é um dos cinco tipos mais comuns no Brasil e afeta tanto homens como mulheres.  
 
Para garantir um diagnóstico precoce, é importante estar atento aos sinais que o corpo dá, pois muitos dos sintomas podem ser confundidos com problemas gastrointestinais comuns. Veja mais informações a seguir. 

## O que é o câncer de intestino? 

O câncer de intestino ou câncer colorretal é uma [neoplasia maligna](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/neoplasia-maligna-entenda-o-que-e-e-por-que-acontece) que se desenvolve no cólon ou no reto, que são partes do intestino grosso. A doença ocorre quando células anormais se multiplicam descontroladamente nessas regiões, formando tumores.  

Na maioria das vezes, o câncer de intestino surge em pessoas com mais de 50 anos e são do tipo [adenocarcinoma](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/adenocarcinoma-entenda-esse-tipo-de-cancer-suas-causas-e-tratamentos). No entanto, nos últimos anos, médicos e pesquisadores têm notado um aumento significativo no número de casos em pacientes jovens, entre 30 e 40 anos, especialmente aqueles com histórico familiar da doença ou com hábitos pouco saudáveis (como sedentarismo, tabagismo e, principalmente, alimentação pouco saudável).  

## Sintomas de câncer no intestino no início 

Durante sua fase inicial, os sintomas de câncer no intestino muitas vezes são discretos e podem não ser percebidos. Algumas pessoas sequer apresentam sintomas no início da doença, o que torna essencial a realização de exames de rotina para o rastreio e detecção precoce. 

No entanto, quando os sinais começam a aparecer, pode-se observar: 

* Mudança no hábito intestinal, como diarreia ou constipação sem causa aparente e que dura mais de algumas semanas; 

* Presença de sangue nas fezes, que pode ser vermelho vivo ou mais escuro, dependendo da localização do tumor; 

* Sensação de esvaziamento incompleto após evacuar; 

* Cansaço ou fraqueza inexplicáveis; 

* Perda de peso repentina e sem motivo aparente. 

Esses sinais podem ser facilmente confundidos com outros problemas gastrointestinais, como hemorroidas ou síndrome do intestino irritável. Por isso, é fundamental ficar atento à persistência desses sintomas e procurar ajuda médica para uma avaliação mais detalhada. 

## Sintomas avançados de câncer no intestino 

Quando o câncer de intestino avança, os sintomas tendem a ser mais evidentes e severos. Além dos sinais mencionados no estágio inicial, o paciente pode desenvolver complicações mais graves, como obstrução intestinal, que pode levar a dor intensa e desconforto abdominal. 

Os sintomas avançados incluem: 

* Dor abdominal contínua, muitas vezes acompanhada de cólicas; 

* Aumento da distensão abdominal; 

* Alteração significativa na consistência das fezes, que podem se tornar mais estreitas; 

* Náuseas e vômitos; 

* Anemia causada pela perda maior de sangue nas fezes, levando à palidez e fadiga extrema; 

* Icterícia, no caso de metástase para o fígado. 

Nessa fase, o tumor pode se espalhar para outros órgãos, como fígado e pulmões, dificultando o tratamento e reduzindo as chances de cura. Por isso, é importante buscar ajuda médica ao menor sinal de anormalidade. 

## Qual médico procurar? 

Diante do surgimento de qualquer um dos sintomas descritos acima, é fundamental procurar um médico. O profissional mais indicado para avaliar e diagnosticar o câncer de intestino é o coloproctologista. Ele é o especialista em doenças do intestino grosso e do reto. 

## Como é feito o diagnóstico? 

O diagnóstico do câncer de intestino começa com uma avaliação clínica, levando em consideração o histórico do paciente e os sintomas apresentados. Exames laboratoriais e de imagem serão requisitados para confirmar ou não a presença do tumor e avaliar sua extensão. 

Os exames mais comuns incluem: 

* **Colonoscopia:** é o principal exame para detectar pólipos e tumores no intestino grosso. Com o auxílio de uma câmera, o médico consegue visualizar o interior do cólon e retirar amostras de tecido para biópsia. Geralmente, é um exame recomendado como rotina para pacientes acima os 50 anos.  

* **Retossigmoidoscopia:** parecido com a colonoscopia, esse exame se concentra nas regiões finais do intestino. 

* **Exame de sangue oculto nas fezes:** verifica a presença de pequenas quantidades de sangue que não são visíveis a olho nu. Também está incluso nos exames de rotina de pacientes acima dos 50 anos.  

* **Tomografia computadorizada e ressonância magnética:** podem ser usadas para avaliar se o câncer se espalhou para outros órgãos. 

 
Atualmente, cientistas americanos estão testando um tipo de exame que detecta, em amostras de fezes, marcadores tumorais com até 94% de precisão. Embora ainda precise ser aprimorado para entrar de fato na prática clínica, a tecnologia chama a atenção por ajudar a detectar a doença de forma precoce, o que aumentam as chances de cura do paciente.  

## Formas de tratamento para o câncer no intestino 

A escolha do tratamento depende do estadiamento da doença e das condições gerais de saúde do paciente. Por isso, é realizado um plano de tratamento personalizado para cada indivíduo.  

O tratamento do câncer colorretal geralmente inclui a ressecção cirúrgica do tumor e, se necessária, a retirada de uma parte do intestino também. Se o tumor estiver em fase inicial, apenas a remoção da lesão é feita. Em alguns casos, no entanto, após o procedimento, é necessário incluir o uso de [quimioterapia](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/quimioterapia-como-e-feita-quando-e-indicada-e-quais-sao-os-efeitos-colaterais) para garantir que todas as células tumorais sejam eliminadas. 

Em caso de recidiva local, ou seja, quando o tumor retorna próximo à área da cirurgia, pode-se realizar uma nova ressecção e o uso de quimioterapia ou radioterapia para controle da doença. Quando isso não é possível, a opção são os tratamentos paliativos para aliviar os sintomas e fornecer mais qualidade de vida ao paciente.  

Para determinados tipos de neoplasia, existem ainda as terapias-alvo. Elas são medicamentos desenvolvidos para atacar específica e diretamente as células tumorais, preservando as células saudáveis. Sua ação é possível pois seu desenvolvimento é feito a partir de alterações moleculares e genéticas presentes apenas nas células do câncer. 

Vale reforçar que, quanto mais precoce for o diagnóstico, maiores são as chances de sucesso e cura após o tratamento.  

Sintomas de câncer no intestino nem sempre são claros; saiba identificar os primeiros sinais

Dra. Mariana Guedes

A endocardite é o nome da inflamação do endocárdio, como é chamada a camada interna do coração, e pode levar a complicações como insuficiência cardíaca. 

Miocardite: saiba o que é, quais são os sintomas e como é feito o diagnóstico

A **endocardite** é uma doença cardíaca rara e grave que acomete especialmente as válvulas cardíacas. Com o envelhecimento da população e o aumento do uso de dispositivos como marcapassos, desfibriladores e próteses cardíacas, essa doença vem se tornando cada vez mais prevalente na sociedade.

Em geral, ela é ocasionada por uma infecção bacteriana, mas também pode ter causas não-infecciosas. É uma condição grave e com elevada taxa de mortalidade entre os pacientes acometidos, por isso, o diagnóstico correto e rápido é fundamental ao tratamento. Veja a seguir mais informações sobre essa doença e quais as formas de tratamento.

## Endocardite: o que é? 

A endocardite é uma inflamação do endocárdio, como é chamada uma das camadas do coração, na sua porção interna e válvulas. 

Geralmente, a endocardite acontece em indivíduos que tem alguma doença cardíaca (doença das válvulas do coração ou próteses cardíacas, por exemplo), mas também pode acontecer em pessoas com o coração normal.  

A doença se inicia após um episódio de bacteremia, que é a passagem de bactérias para o sangue, fenômeno que pode acontecer, por exemplo, após procedimentos odontológicos como extrações dentárias ou até durante a escovação e uso de fio dental no dia a dia.  

A endocardite é uma doença muito grave, pois pode afetar o funcionamento das válvulas do coração e levar à necessidade de internação hospitalar e cirurgia cardíaca de emergência.  

É importante diferenciar a endocardite da pericardite (doença que acomete o tecido pericárdico, que reveste o coração); e da [miocardite](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/blog/miocardite-o-que-e-e-os-sintomas-que-exigem-atencao) (que acomete o músculo cardíaco, chamado de miocárdio). 

## Tipos de endocardite 

A endocardite tem algumas classificações, veja abaixo:  

* **Aguda:** evolui de forma rápida e potencialmente fatal, podendo levar ao colapso de outros órgãos. Necessita de cirurgia de emergência e pode levar à morte.  

* **Subaguda:** apresenta sintomas de forma gradual, que podem persistir por mais de um ano, se confundindo com outras doenças. 

Há ainda um outro tipo de endocardite, menos comum, que é a não-infecciosa – ou seja, que não é provocada por nenhum patógeno. Nesse caso, a inflamação do endocárdio pode ser a manifestação secundária de outras doenças, como lúpus eritematoso sistêmico ou câncer. 

## Como ocorre a transmissão da endocardite? 

No caso da endocardite infecciosa, que é o tipo mais prevalente, ela geralmente é causada por bactérias ou fungos que entram na corrente sanguínea e se alojam nas válvulas cardíacas ou em outras áreas do coração e passam a se multiplicar ali. 

A endocardite não possui um meio de transmissão. Atualmente, sabe-se que lesões na boca (como afta, úlcera ou até inflamações nas gengivas) e até o uso de piercings na boca ou na língua podem facilitar a entrada desses microrganismos (que, muitas vezes, já vivem na microbiota do nosso corpo, mas de forma harmônica) na corrente sanguínea e levar ao quadro.  

Também por isso, devemos ter atenção especial à saúde bucal e da pele, e os pacientes com predisposição à doença (como pessoas com problemas cardíacos) devem ser orientados por seu médico para manter bons hábitos de higiene e consultas regulares ao dentista. 

## Sintomas da endocardite 

Os sintomas da endocardite podem variar dependendo da sua gravidade e podem ser facilmente confundidos com os de outras doenças. É comum haver febre, fadiga e perda de peso não-intencional, mas ela também pode causar uma série de outros sintomas: 

 * Sudorese noturna; 

* Dor no peito; 

* Falta de ar; 

* Tosse; 

* Dor nas articulações; 

* Presença de manchas roxas na pele. 

  

Se não tratada corretamente, a endocardite pode levar a graves complicações, como insuficiência cardíaca, embolia pulmonar, isquemia dos membros do corpo, sepse grave, AVC (acidente vascular cerebral) e ataque cardíaco. 

 

## Qual médico procurar? 

Todo médico é capaz de fazer o diagnóstico de endocardite. Porém, por se tratar de uma doença grave, após o diagnóstico, os cuidados devem ser conduzidos por um time de médicos composto por várias especialidades, principalmente por [cardiologistas](https://chniteroi.com.br/pt/sobre-nos/especialidades-cardiologia) e infectologistas -- mas pode ser necessária avaliação de neurologistas, nefrologistas, radiologistas, cirurgiões cardíacos e vasculares, dentre outras especialidades. 

## Como é o diagnóstico da endocardite? 

O diagnóstico da endocardite envolve a realização de exames de sangue (como o de hemocultura, para detectar a presença de bactérias) e de imagem, como ecocardiograma e tomografia do coração. O objetivo é identificar a bactéria que está causando a infecção para fazer o tratamento direcionado a ela e avaliar as repercussões da doença no coração e em outros órgãos. 

## Formas de tratamento para a endocardite 

O tratamento para endocardite envolve o uso de medicamentos para combater a infecção, sendo geralmente necessária a administração de antibióticos de forma intravenosa em ambiente hospitalar por períodos prolongados, em média 4-6 semanas.  

Por fim, em quadros mais graves e que não respondem ao uso de remédios, a cirurgia para reparar ou substituir válvulas cardíacas danificadas pode ser indicada.

Endocardite afeta válvulas do coração; entenda o que causa a condição

Dr. André Vallejo

O autoexame de mamas e os exames preventivos têm um papel significativo na vida das mulheres. Entenda a importância do diagnóstico precoce!

O autoexame de mamas e os exames preventivos, como a mamografia, têm um papel muito importante na vida das mulheres. Eles são essenciais para realizar o **diagnóstico precoce** do câncer de mama, ou seja, ainda nos primeiros estágios de desenvolvimento da doença – o que aumenta as chances de sucesso no tratamento. Conscientizar sobre a importância desses exames é um dos grandes objetivos do Outubro Rosa, campanha mundial que tem o câncer de mama como foco principal de discussões e ações envolvendo pacientes e médicos.

Números demonstram que o câncer de mama, de maior incidência entre o público feminino, é uma doença universal com mais de dois milhões de casos por ano no mundo. Os avanços na medicina, associados ao diagnóstico precoce, têm possibilitado maiores taxas de sucesso nos tratamentos realizados em fases iniciais da doença.

Segundo o Dr. André Vallejo, mastologista do CHN, quando diagnosticado na fase inicial, conhecida como câncer intraductal, os índices de cura se aproximam dos 100% se tratado adequadamente. Mesmo que já exista algum grau de invasão da glândula mamaria, mais de 95% das pacientes podem ser curadas o diagnóstico for precoce. Quanto mais se deixar a doença avançar, menores as chances de cura", explica.

## Importância do autoexame

Apesar de não poder ser substituído por um exame clínico da mama, que deve ser realizado por um médico, a mulher pode perceber alterações na textura e formato do seio ao fazer o autoexame regularmente. Um dos sinais que podem ser identificados são caroços no seio ou embaixo dos braços que podem ou não causar dor. Segundo o Dr. André, nem sempre isso significa que haja um câncer em desenvolvimento, mas é melhor investigar com um médico especialista.   

## Quando realizar uma mamografia?

As mulheres com 40 anos ou mais devem consultar-se anualmente para a realização de exame das mamas. A mamografia é um exame de raio-x capaz de detectar o câncer mesmo se o tumor for bem pequeno, sendo essencial para o diagnóstico em fases iniciais e um tratamento precoce.  

  

## Fatores de risco para o câncer de mama

Não há apenas uma causa para a doença, no entanto a idade é um importante fator de risco; quatro em cada cinco mulheres com câncer têm mais de 50 anos. Segundo o Ministério da Saúde, os principais fatores de risco para câncer de mama são:  

Fatores ambientais e comportamentais: obesidade e sobrepeso após a menopausa; sedentarismo e inatividade física; consumo de bebida alcoólica em excesso e exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X).

Fatores da história reprodutiva e hormonal: primeira menstruação antes de 12 anos; não ter tido filhos; primeira gravidez após os 30 anos; parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos; uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona) e ter feito reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de cinco anos.

Fatores genéticos e hereditários: história familiar de câncer de ovário; casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos; história familiar de câncer de mama em homens e alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.  

  

## Novidades nos tratamentos

De acordo com o Dr. André, os grandes avanços no tratamento cirúrgico vieram da junção de técnicas de cirurgia reconstrutiva com as cirurgias oncológicas da mama, que têm permitido evitar a ocorrência de sequelas cosméticas. Em alguns casos, isso proporciona uma melhora estético-funcional em relação ao aspecto inicial da paciente. Em relação ao tratamento clínico, a melhor compreensão de como células normais se transformam em tumores malignos permitiu o desenvolvimento de novos tratamentos que agem no metabolismo celular, permitindo abordagens mais efetivas com menos efeitos colaterais.

## Como fatores familiares, psicológicos e atendimento humanizado contribuem para o tratamento

O diagnóstico de câncer, mesmo em fases iniciais, pode causar grande impacto psicológico na paciente. Uma estrutura familiar que dê suporte emocional é, sem dúvidas, uma das contribuições mais importantes que os não profissionais da medicina podem prover. O apoio de profissionais de psicologia muito acrescenta às pacientes que precisam de uma orientação mais pessoal, principalmente em relação às suas incertezas e receios durante o tratamento.  

## Além dos exames, o que é possível fazer para se prevenir?

Segundo o Ministério da Saúde, aproximadamente 30% dos casos de câncer de mama podem ser evitados com um estilo de vida saudável que inclua:  

\- Boa alimentação;

\- Peso corporal adequado;

\- Praticar atividade física,

\- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;

\- Amamentar;

\- Evitar reposição hormonal.

## Serviço de Oncologia do CHN

O serviço de cirurgia oncológica do CHN possui um setor de Mastologia preparado para diagnosticar e tratar doenças relacionadas à mama, incluindo câncer de mama em diversos estágios. Nossas equipes médicas e multidisciplinares estão aptas a receber as pacientes com o auxílio das técnicas mais modernas em cirurgia mamária, especialmente em casos com diagnóstico precoce. Promovemos o tratamento multidisciplinar da doença, envolvendo mastologistas, radiologistas, oncologistas, psicólogos, enfermeiros, médicos nucleares e outros profissionais que possam fazer a diferença ao longo do tratamento.

Diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura

Dra. Daniela Selano

Exame é fundamental para detectar a presença do câncer de mama

O câncer de mama é um dos tipos mais comuns da doença que ameaça à saúde da mulher. Atrás somente do câncer de pele não melanoma, os tumores que atingem os seios podem acumular quase 60 mil novos casos por ano no Brasil. Hoje, por causa do acompanhamento médico regular e da mamografia, é possível identificar a doença em estágio inicial, porém, ainda existem muitas dúvidas em relação a como esse exame funciona. Veja, a seguir, alguns mitos e verdades sobre a mamografia.

**MITO.** Segundo a dra. Daniela Selano, coordenadora da Obstetrícia do CHN, todas as mulheres, a partir dos 45 anos, devem consultar-se com um ginecologista e realizar exames periódicos de mamografia para detectar qualquer sinal de câncer de mama – incluindo o autoexame. Quem tem histórico de casos da doença na família deve começar a se precaver um pouco antes, aos 35 anos.

Apenas as mulheres com histórico de câncer de mama devem fazer o exame

**VERDADE.** O ciclo menstrual não influencia no resultado do exame, mas o período que antecede a menstruação, sim, já que as mamas podem estar inchadas e sensíveis.

É possível fazer a mamografia menstruada

**MITO.** A quantidade de raios X usada na mamografia é muito pequena e não interfere no funcionamento do organismo da paciente.

A radiação do exame pode prejudicar a saúde

**DEPENDE.** Para realizar o exame, que é um procedimento não invasivo, é feita uma compressão na área da mama, para que o aparelho consiga captar todas as partes dela. “Nesse caso depende muito da percepção de dor da paciente. Algumas não sentem dor alguma, enquanto outras relatam incômodo durante o exame. Porém, qualquer tipo de sensação é suportável e passa logo após o término da mamografia", explica a médica. 

Dói fazer a mamografia

**VERDADE.** Apesar de ser possível realizar a mamografia em homens, ela só é solicitada quando existe alguma queixa de dor ou incômodo por parte do paciente. Segundo a dra. Daniela, o protocolo de rastreamento e detecção precoce do câncer de mama em homens não é usado, já que a incidência da doença no público masculino é muito baixa. 

Homens também podem fazer o exame 

**MITO.** O silicone não interfere nos resultados da mamografia, assim como a realização do exame não traz danos à prótese. 

Quem tem silicone não pode fazer o exame

Conheça mitos e verdades sobre a mamografia

Quando não tratada, essa condição pode causar danos aos rins e aumenta o risco de parto prematuro

Estar atento à [saúde](/pt/sobre-nos/blog/como-cuidar-da-saude-feminina-confira-dicas-para-uma-rotina-mais-saudavel) é importante em todos os momentos, independentemente do sexo. No caso das mulheres, ao se descobrir grávida, a atenção redobra e os cuidados se intensificam, pois além de o corpo da gestante precisar nutrir a si mesmo e garantir os nutrientes necessários para o desenvolvimento do bebê, existe uma série de mudanças características do período que exigem adaptações na rotina e acompanhamento médico integral para prevenir problemas como **infecção urinária na gravidez**.

A gestação favorece o desenvolvimento de bactérias na região do trato urinário que aumentam a probabilidade de a doença se manifestar. Inclusive, o fato da alteração não ser incomum não significa que a paciente não precisa consultar um especialista para evitar complicações. Abaixo, a Dra. Daniela Selano, coordenadora da obstetrícia do CHN, fala sobre os principais sintomas e as abordagens mais utilizadas no tratamento.

## Por que aumentam as chances de infecção urinária durante a gravidez?

Segundo a especialista, a mulher está mais propensa a desenvolver infecção urinária durante a gravidez por conta das mudanças naturais do período gestacional, incluindo anatomia e volume abdominal. “Durante a gravidez, há uma espécie de dilatação do sistema urinário e isso favorece a ocorrência de estase urinária (a urina fica parada, acumulada). É necessário agir rapidamente, pois as bactérias se proliferam e causam infecção urinária, além de aumentar o risco de parto prematuro".

## Quais são os sintomas de infecção urinária?

Os principais sintomas de infecção urinária na gravidez são:

*   Desconforto abdominal;
*   Dor ou queimação ao urinar;
*   Febre baixa;
*   Frequente necessidade de urinar, mesmo que a bexiga não esteja cheia;
*   Presença de sangue na urina;
*   Sensação de não esvaziamento da bexiga após ir ao banheiro.

“Ao notar o aumento da frequência de idas ao banheiro, muitas gestantes deixam de procurar um médico, pois este é um sintoma recorrente na gravidez. Porém, vale ressaltar que toda e qualquer anormalidade deve ser relatada ao profissional para que ele conduza a análise da melhor forma", alerta a Dra. Daniela.

## Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da infecção de urina durante a [gravidez](/pt/sobre-nos/blog/sintomas-de-gravidez-sinais-iniciais-e-em-quanto-tempo-aparecem) é simples e pode ser obtido por meio do exame de urina trimestral, já comum no pré-natal.

## Infecção urinária na gravidez: quais são os riscos?

Quando não tratada, a infecção urinária pode causar:

*   Aborto espontâneo;
*   Bebês podem desenvolver doenças respiratórias, como asma e pneumonia;
*   [Infecção renal](/pt/sobre-nos/blog/dicas-de-alimentacao-para-quem-tem-doencas-renais);
*   Parto prematuro;
*   Risco de mortalidade neonatal;
*   Sepse (com risco de óbito).

## Como prevenir infecção urinária na gravidez?

As medidas de prevenção à infecção urinária são bastante simples, basta manter-se hidratada, respeitar a vontade de urinar e cuidar tanto da higiene íntima quanto da alimentação.

## Como é feito o tratamento?

A Dra. Daniela afirma que o problema é solucionado a partir da utilização de antibióticos por um período de 7 a 14 dias. Além de medicações, também são utilizadas terapias para tratar o quadro. Cabe destacar a importância de obter diagnóstico e tratamento o mais rápido possível, pois o quadro começa como uma cistite que pode ser tratada com remédios e pode evoluir para nefrite, condição mais grave que atinge o rim e requer internação para tratá-la.

## CHN Mulher: comodidade e facilidade, tudo no mesmo lugar

O CHN mulher é um espaço totalmente focado no atendimento de gestantes em Niterói para proporcionar uma gravidez tranquila e segura, sen do o único serviço com foco nessa especialidade nas regiões Norte e Leste Fluminenses . Localizado no centro da cidade, em frente ao prédio da Unidade III do CHN (nossa maternidade), ele reúne em um só lugar o cuidado necessário em todas as etapas desse momento com muita comodidade e facilidade, sendo conduzido por uma equipe médica e multidisciplinar experiente e dedicada.

Dispomos de quatro consultórios confortáveis para consultas de pré-natal, ginecologia, obstetrícia, cardiologia, endocrinologia, reumatologia, nutrição e psicologia; duas salas para realização de exames de ultrassonografia; e uma sala de cardiotocografia; além de laboratório.

Para acompanhar a gestante antes mesmo da descoberta da gravidez até a alta hospitalar , após o nascimento do bebê, também dispomos de uma ampla gama de serviços, tais como programa de fertilidade da mulher, acompanhamento de gestantes de alto risco, exames de pré-natal, cardiotocografia fetal, atendimento dedicado à amamentação e outros.

Pensando no cuidado integrado à paciente, o CHN Mulher dispõe de um banco de dados integrado à nossa emergência obstétrica, localizada na Unidade III, para que o histórico de consultas e exames da paciente que realizar seu pré-natal conosco seja acessado automaticamente. O espaço ainda abriga um posto do Laboratório Sérgio Franco para coleta de material para exames laboratoriais, além de um sistema integrado com a emergência obstétrica do hospital para disponibilização do histórico médico da gestante.

###  Serviços dedicados à saúde da mulher

*   Cardiotocografia;
*   Consulta obstétrica e ginecológica;
*   Núcleo de endometriose;
*   Procedimentos clínicos e cirúrgicos;
*   Serviço de imagem;
*   Serviço interligado à medicina fetal (cirurgia intrauterina e cardíaca).

Para marcar uma consulta, consulte nossos [canais de atendimento](https://saolucascopacabana.com.br/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Infecção urinária na gravidez: formas de prevenção, sintomas e tratamento

Equipe CHN

Entre 29 e 40 semanas, o feto cresce rapidamente, os órgãos amadurecem e ele se prepara para o nascimento. O cérebro e os pulmões finalizam o desenvolvimento.

» Semana 29 – cerca de 38 cm

O cérebro do bebê, antes completamente liso, começa a ganhar as ondulações características – que permanecerão durante toda a vida. Sua atividade neural também é intensa. Além do bebê estar mais sensível à luz e vozes fora da barriga, principalmente da mãe, ele também já consegue distinguir alguns sabores. Esta semana é muito importante para a vida do bebê fora do útero, já que marca o amadurecimento completo dos pulmões. Deste jeito, o bebê não dependerá mais da conexão com o corpo da mãe para receber oxigênio e está apto a sobreviver fora do útero.

» Semana 30 – cerca de 39 cm

O bebê mede o equivalente a um pepino e já tem as partes do corpo mais proporcionais. A pele, antes muito enrugada, já está mais lisa. Pode ser que o bebê já entre na posição adequada para o parto, mas isso não é certo e pode ocorrer em uma data mais próxima ao nascimento. Nos próximos dias o lanugo, pelo fino que cobre todo o corpo do bebê, tende a cair completamente até o nascimento, mas não é incomum que alguns bebês nasçam com resquícios dele. Caso o bebê seja um menino, seus testículos vão descer.

» Semana 31 – cerca de 40 cm

A partir de agora o bebê não crescerá muito, mas seu peso continuará a aumentar gradativamente até o parto. Como ele estará um pouco apertado dentro do útero, alguns de seus movimentos poderão ser visíveis na superfície na barriga da mãe. Daqui para frente, é comum que a futura mãe comece a sentir as chamadas “contrações preparatórias” em que há o enrijecimento da barriga, mas ainda não há dor. Elas duram apenas alguns segundos, mas já indicam que o nascimento do bebê se aproxima.

» Semana 32 – cerca de 41 cm

Pesando quase dois quilos, o bebê já está pronto para nascer e muitos deles colocam-se de cabeça para baixo – considerada a posição mais favorável para o parto. Todos os seus órgãos e sistemas estão em pleno funcionamento e “treinando” para a vida fora do útero. Como a gravidez já está avançada e o bebê está desenvolvido o suficiente para nascer a qualquer momento, a mãe deve se preparar para o parto. Para isso, ela deve tirar todas as dúvidas que tiver com o médico que acompanha seu pré-natal.

» Semana 33 – cerca de 42,4 cm

Apesar dos movimentos do bebê não serem muito amplos, devido ao tamanho limitado do útero, todos eles são sentidos com muita intensidade pela mãe. Seus ossos estão cada vez mais fortes e as unhas das mãos já alcançam a ponta dos dedos. Neste momento da gravidez, o tamanho do bebê se assemelha ao de uma couve. Quanto à mãe, seu peso deve continuar aumentando em um ritmo gradual até a semana do parto, mas, caso ela esteja muito acima do peso que tinha antes de engravidar, deve entrar em contato com seu médico para avaliar mudanças no cardápio. Neste momento, a dor ciática, na região da coluna, pode dificultar a locomoção e o sono da mãe.

» Semana 34 – cerca de 44 cm

As enzimas digestivas do bebê já estão ativas, o que permite aos intestinos processarem alimentos depois de nascer. Caso a gravidez seja de gêmeos ou mais bebês, eles podem estar bem perto de nascer – já que este tipo de parto acontece por volta da 37ª semana. Neste momento, a gestante deve notar a pele da barriga mais esticada e os seios doloridos – isso porque eles já se preparam para o início da amamentação. O próprio bebê ajuda nesse processo, já que, através da placenta, ele manda hormônios que ativam a produção de leite e são absorvidos pela mãe.

» Semana 35 – cerca de 45 cm

Esta semana marca o amadurecimento completo dos pulmões do bebê, que agora pode respirar sozinho fora do útero. Seus sentidos estão cada vez mais aguçados, tanto que suas pupilas conseguem focar em pontos específicos e os olhos já piscam. Na reta final da gravidez, o cérebro do bebê está a todo vapor e esse progresso faz com que ele durma mais. O foco a partir desta semana é se preparar para o momento do parto, já que o bebê pode nascer a qualquer momento. Como a barriga está grande e pesada, pode ser que a gestante sinta dificuldades para andar e fazer coisas simples do dia a dia, como sentar-se.

» Semana 36 – cerca de 46 cm

Se antes os movimentos do bebê eram dinâmicos e recorrentes, agora, às vésperas do parto, o pouco espaço dentro do útero delimita bastante a forma como ele se move. Apesar de ainda não ser o momento ideal para o parto, já que o bebê ainda seria considerado prematura, caso ele nasça agora ele muito provavelmente não terá problemas para sobreviver fora do útero, já que seus órgãos e sistemas já estão todos formados. Nessas últimas semanas a gestante pode sentir contrações e sinais de que o parto está prestes a acontecer, mas são os famosos “alarmes falsos”. Também já está na hora de deixar a mala da maternidade pronta. Em todo caso, quando sentir contrações frequentes, ela deve seguir para uma emergência para ser avaliada.

» Semana 37 – cerca de 47,5 cm

O bebê já está na posição correta para nascer e pressiona a região pélvica, o que pode causar certo desconforto na mãe. Apesar de não ser mais considerado prematuro, o bebê continua ganhando peso até o nascimento, mesmo que não seja da forma como engordava quando estava crescendo no útero. Na 37ª semana o lanugo que cobria o corpo do bebê já se soltou completamente na maioria dos casos, mas não é incomum que hajam nascimentos com bebês ainda cobertos por lanugo. A ansiedade pela chegada da hora do parto mistura-se com a insegurança, que pode bater quando as dores contrações esporádicas chegarem. Isso é uma sensação completamente normal em todas as grávidas e conversar com seu médico pode ajudar a aliviar as tensões.

» Semana 38 – cerca de 48,5 cm

O desenvolvimento do bebê está completo e ele espera ansioso pela hora de nascer. Isso pode acontecer a qualquer momento a partir da 37ª semana, então é importante que a futura mamãe esteja preparada. Pode ser que algumas gestantes ainda ganhem peso durante os últimos dias antes da gestação, mas a maioria delas sente-se saciada com pouco volume de comida. A maior dificuldade agora será para dormir, já que a maioria das posições causam desconforto por causa da posição do bebê.

» Semana 39 – cerca de 50 cm

Da semana anterior para agora não aconteceram mudanças substanciais no bebê, já que ele está pronto e apenas a espera do melhor momento para nascer. Já a gestante pode se sentir muito cansada, isso porque sua barriga já cresceu o máximo que conseguia para abrigar o bebê. Nesta fase algumas mudanças hormonais ainda podem causar estranheza, como a foliculite pruriginosa, que causa calafrios pelo corpo. Apesar de ser algo normal da gravidez, a gestante pode consultar-se com seu médico caso se sinta muito desconfortável.

» Semana 40 – cerca de 50 cm

Este é o momento em que a maioria das gestações chega ao momento do parto, em que mãe e bebê finalmente se encontram. Caso a gravidez ultrapasse as 40 semanas, o médico que acompanha a gestante no pré-natal deve avaliar o caso e considerar uma possível indução do parto. Está chegando a hora de tornar-se mãe. Deixe tudo pronto: suas roupas, as do bebê e todos os acessórios necessários para dar entrada na emergência. Um dos momentos mais lindos da sua vida está prestes a acontecer e, para aproveitá-lo ao máximo, tente ficar tranquila e pensar que a ansiedade está chegando ao fim.

Terceiro trimestre da gestação: conheça as fases de desenvolvimento do bebê

Entre 17 e 28 semanas, o feto ganha peso, ouve sons, abre os olhos e os pulmões se desenvolvem. Movimentos e chutes ficam mais fortes.

» Semana 17 – cerca de 13 cm

O útero é um espaço amplo para o bebê se movimentar e ele aproveita para explorar – tanto que, neste momento, com o tamanho próximo ao de uma cebola, ele pode começar a mudar de posição com frequência. Ele também já consegue fazer o movimento de engolir e acaba engolindo líquido amniótico – que é expelido através do xixi. Na 17ª semana, os batimentos cardíacos do bebê já podem ser ouvidos pelo médico com facilidade. Os seios da futura mãe estão se preparando para amamentar daqui a alguns meses, então, além do aumento de volume devido à reserva energética que está se formando ali, também há o aumento da irrigação sanguínea na área. Tudo isso deixará os seios prontos para a amamentação.

» Semana 18 – cerca de 14,2 cm

Esta semana é um grande marco na gravidez, já que é quando a maioria das gestantes consegue sentir os movimentos do bebê pela primeira vez. Aqui também é o primeiro momento em que o bebê se torna maior do que sua placenta, e essa diferença de tamanho será cada vez maior até o parto. Nos exames para descobrir o sexo do bebê, o médico terá mais facilidade de identificar a menina ou o menino, já que os órgãos reprodutores estão em pleno amadurecimento – assim como seu coração e sistema respiratório. As mudanças no corpo da gestante estão cada vez mais nítidas, assim como o ganho de peso (que deve estar em cerca de quatro quilos) e as dores na região das costas.

» Semana 19 – cerca de 15 cm

Com tamanho semelhante à uma manga, o bebê já ganha suas impressões digitais e têm os órgãos quase todos formados. A atividade cerebral é constante e cada vez mais complexa, assim como o avanço no desenvolvimento da medula espinhal. Além disso, a pele do bebê está mais próxima do aspecto que ela terá ao nascer. A futura mamãe pode se sentir cada vez mais desconfortável ao andar, principalmente porque as pernas começam a inchar – e, em alguns casos, formar varizes. O volume sanguíneo aumenta, podendo provocar palpitações no coração e aumento no volume do corrimento vaginal.

» Semana 20 – cerca de 16,4 cm

O meio do segundo trimestre da gravidez marca o momento em que o desenvolvimento do bebê será mais acelerado, assim como seu crescimento e ganho de peso – que pode aumentar em mais de 10 vezes. A conexão emocional com a mãe também é mais presente, já que o bebê consegue distinguir seu timbre de voz e sensações de toque na barriga, além de perceber quando a mãe está em um ambiente com luz. Com o bebê cada vez mais pesado, a gestante pode ter cada vez mais dificuldades em ficar muito tempo de pé e precisará fazer pequenas pausas durante o dia para descansar. Atenção para a hipotensão (pressão baixa), algo típico da gravidez que deve ser acompanhado pelo médico.

» Semana 21 – cerca de 26,7 cm

Medindo algo semelhante ao tamanho de uma romã, o bebê já dobrou de tamanho em relação à 17ª semana. Aos poucos os movimentos e reações do bebê ficam mais controladas, já que as vias nervosas estão em fase de desenvolvimento – assim como as áreas do cérebro que percebem temperatura, luz e pressão. As meninas já têm os ovários formados, que seguem para a pélvis.

» Semana 22 – cerca de 27,8 cm

Nesta semana, o rostinho do bebê torna-se cada vez mais detalhado, com as pálpebras e sobrancelhas bem definidas. Em pleno crescimento, ele tem o tamanho semelhante ao e um mamão. O bebê, que antes não tinha nenhuma gordura abaixo da camada da pele, já começa a formar seu estoque. Outro avanço significativo está nas emoções do bebê, que já é capaz de distinguir entre estados emocionais distintos e experimentar a felicidade e até mesmo a tristeza.

» Semana 23 – cerca de 29 cm

Todos os sistemas do organismo do bebê (digestivo, respiratório e circulatório) já estão prontos para o pleno funcionamento do bebê quando ele chega à 23ª semana. Beirando os 30 centímetros de comprimento, ele também já faz movimentos expressivos em busca de uma resposta da mãe aos seus estímulos. Como o ouvido está cada vez mais apurado, em breve o bebê conseguirá responder a outros tipos de sons. Nesta fase da gravidez, a mãe pode sentir uma pressão nas laterais do corpo à medida que seu corpo aumenta. Os gases e a acidez estomacal são mais frequentes, já que o útero está crescendo e abrindo caminho no organismo para abrigar um bebê cada vez maior.

» Semana 24 – cerca de 30 cm

Medindo o equivalente ao tamanho de um melão pequeno, o bebê chega ao final do sexto mês de gravidez com intensa movimentação no útero. O corpo do bebê como um todo já se assemelha bastante ao formato que terá ao nascer, perdendo aos poucos as formas arredondadas do início da gestação. Apesar dos pulmões ainda não estarem completamente formados, suas ramificações estão cada vez mais completas. Uma informação importante sobre este momento da gravidez é que, a partir de agora, é possível que o bebê nasça – mesmo que de forma prematura. Caso isso aconteça, ele ficará sob cuidados especiais na maternidade até que seu desenvolvimento esteja completo e ele possa ir para a casa com a mãe.

» Semana 25 – cerca de 30 cm

Nesta altura da gestação, o desenvolvimento do bebê já está nos detalhes. Seus olhos já começam a querer abrir e a língua se movimenta dentro da boca. O bebê já tem os rins funcionando perfeitamente e o líquido amniótico ingerido e expelido por seu corpo vai, aos poucos, ficando mais parecido com urina. Sua pele, antes muito translúcida, está ganhando um aspecto mais denso. Na 25ª semana, a gestante está com a barriga bem nítida e pode precisar usar roupas feitas para grávidas. Os movimentos do bebê são constantes e muitas vezes respondem aos estímulos externos, como quando a mãe conversa com a barriga.

» Semana 26 – cerca de 35 cm

Medindo o tamanho de uma alface, o bebê está com praticamente todas as feições formadas – que podem, inclusive, serem vistas no ultrassom. Apesar de se manter bem ativo no útero e movimentar-se com frequência, pode ser que o bebê também adote a posição fetal durante alguns períodos, em que o corpo fica encolhido no útero. » Mas não é apenas o bebê que está crescendo bastante. Para abriga-lo com conforto, o útero da mãe cresce cerca de um centímetro por semana, deixando a barriga cada vez mais proeminente.

» Semana 27 – cerca de 36 cm

A 27ª semana de gestação marca o início do terceiro e último trimestre da gravidez, momento em que o útero prepara os últimos detalhes para o nascimento do bebê – que já pesa cerca de um quilo! A movimentação do bebê é cada vez mais presente e até mesmo os soluços que ele tem podem ser percebidos pela mãe. É indicado que, ao longo da gravidez, a gestante engorde entre quatro e dez quilos. Caso ela tenha engordado pouco ou mais do que o limite, é preciso conversar com o médico que a acompanha.

» Semana 28 – cerca de 36,5 cm com peso 10

Com o aumento do tecido adiposo, que estoca gordura que será usada como energia após o nascimento, o corpinho do bebê fica mais arredondado a cada dia – com a pele suave e pouco translúcida. Caso seja favorável pela genética, o cabelo do bebê também começa a crescer a partir deste momento. O lanugo, camada de pelugem que cobre o corpo, cairá em breve. Pode ser que a mãe sofra uma grande oscilação de humor há algumas semanas, mas que ficarão cada vez mais nítidas à medida que o parto se aproxima. Neste momento, é preciso que a futura mamãe se mantenha o mais calma possível para não acabar passando muito nervosismo para o bebê. 

Segundo trimestre da gestação: entenda a linha do tempo do bebê

Nas primeiras 16 semanas, o feto desenvolve órgãos, ossos, e começa a se mover. O coração bate forte, e os traços faciais já se formam.

» 2° Semana - menos de 0,1 cm

Toda a grande jornada da gestação começa por volta da segunda semana após o início da menstruação. Este é o período em que a mulher está ovulando, o que permite a gravidez. Como é difícil estimar a data exata da fecundação, os médicos calculam o tempo de gestação de acordo com o último ciclo menstrual da mulher. Após a fecundação, o óvulo com o futuro bebê desce pela tuba uterina e chega até o útero, onde permanecerá até o final da gestação. Neste momento, sua presença é praticamente imperceptível ao organismo e a mãe não ter qualquer sinal de que está grávida, porém as primeiras mudanças já começarão a surgir nas próximas semanas.

» 3ª semana - menos de 0,1 cm

Aqui temos as primeiras mudanças detectáveis da gravidez no corpo da mulher. Uma vez no útero, o futuro bebê, que ainda não tem forma e mede o equivalente à uma semente de uva, estimulará a produção do Hcg, o famoso hormônio da gravidez, que é detectável nos testes de gravidez. Ele, por sua vez, também aumenta a produção de estrogênio e testosterona, que ajudam o corpo a preparar o útero para o desenvolvimento da placenta.

» 4ª semana - cerca de 0,1 cm

O final do primeiro mês de gestação é um marco importante para o agora embrião, que atinge o tamanho de uma lentilha. Suas muitas células começam a formar os futuros órgãos e tecidos, incluindo o coração, que se desenvolverão aos poucos até criar o organismo do bebê. O cordão umbilical, que liga o bebê à mãe e leva oxigênio e nutrientes até ele, já está formado, assim como a placenta. Como os níveis de Hcg estão altos no organismo da mãe, está é a época em que a gravidez costuma ser descoberta – seja por testes de gravidez ou por exames de sangue. Após a confirmação, é indicado que a gestante busque pelas orientações de um obstetra e comece o pré-natal. Neste momento, o bebê tem o mesmo tamanho que uma lentilha.

» 5ª semana - cerca de 0,2 cm

No início do segundo mês de vida, o embrião, que mede o equivalente à uma amêndoa e está prestes a crescer mais, já tem um coração capaz de bater e bombear sangue – mesmo que de forma irregular no início, o que será normalizado à medida que o órgão se fortalece. Além do coração, outros órgãos, como o fígado, os rins e o intestino, já começam a se desenvolver, assim como o chamado “tubo neural” (responsável pela união entre o cérebro e a medula espinhal). Muito em breve as pequenas protuberâncias que surgiram no embrião darão lugar aos braços e pernas.

» 6ª semana - cerca de 0,4 cm

A grande conquista desta semana são os primeiros movimentos do embrião, que ainda serão imperceptíveis para a mãe e ficarão assim até que o bebê cresça mais. Além disso, o embrião, cujo tamanho se assemelha ao de uma ervilha, começa a ganhar os primeiros traços no rosto, que delimitam os lugares em que ficarão os olhos, nariz e boca. Neste momento o bebê ainda recebe todos os nutrientes através da bolsa gestacional, já que o cordão umbilical ainda não está totalmente formado. Mesmo que a futura mamãe ainda não perceba, existem diversas mudanças ocorrendo em seu organismo, como no metabolismo, no funcionamento do fígado e dos intestinos e na pressão sanguínea. Pode ser que ela vivencie episódios de queimação no estômago e congestação nasal, que são comuns neste momento.

» 7ª semana - cerca de 0,5 cm

As mãos e pés, que antes não tinha forma definida, começam a separar as áreas que, em breve, formarão os dedos – mesmo que, neste momento, ainda pareçam pequenos montinhos. A cabeça ainda tem um tamanho maior do que o corpo, mas aos poucos o embrião ganha uma forma mais reconhecível de um bebê – com dentes, orelhas e palato em pleno desenvolvimento. Seus órgãos estão cada vez mais maduros e, enquanto a medula óssea não está formada, o fígado fica responsável por produzir os glóbulos vermelhos. Esta semana marca o meio do primeiro trimestre, momento em que, devido ao excesso de hormônios e mudanças no corpo, a mãe começa a sentir muitos enjoos e vontade de urinar. Porém, não se preocupe... tudo vai melhorar nos próximos meses.

» 8ª semana - cerca de 1,1 cm

Medindo cerca do tamanho de uma framboesa, o embrião chega ao final do segundo mês com muitas expectativas e novidades. A partir desse momento, todos os seus órgãos, músculos e nervos começam a funcionar e a pálpebras cobrem os olhos pela primeira vez. O cérebro ainda está diretamente ligado à medula espinhal, mas começará a definir sua estrutura aos poucos. O embrião, agora chamado de feto, também é capaz de fazer movimentos mais complexos, como movimentar os pulsos. O útero vai crescer mais para acomodar o feto, o que, aos poucos, moldará o corpo da mãe com o formato característico de “barriga de grávida”. A partir deste momento é oficial: para acomodar o futuro bebê da melhor forma, o útero da gestante começará a crescer. Os enjôos serão o principal desconforto desta fase e devem continuar pelas próximas semanas até o primeiro trimestre terminar. A sensação de queimação no estômago, náuseas e gases também podem acompanhar os enjôos.

» 9ª semana - cerca de 1,5 cm

Nesta semana, o feto crescerá bastante e atingirá o tamanho de uma azeitona. Seu sistema auditivo está quase completo e os dedos das mãos e dos pés, que antes não estavam completamente formados, já são perceptíveis. Apesar dos órgãos que formam o sistema digestivo já estarem formados, o feto ainda não realiza nenhum processo digestivo. E mesmo que os órgãos genitais já tenham começado a se desenvolver, eles ainda não aparecem com nitidez nos exames de ultrassom – e a mamãe vai precisar segurar a ansiedade até o próximo mês. Sentir-se enjoada ainda é algo frequente no dia a dia, além dos famosos desejos – como se o seu corpo lhe fizesse pedidos por comidas específicas. Porém, não descuide da alimentação regrada para garantir todos os nutrientes, minerais e vitaminas certas para o pleno crescimento do bebê e o desenvolvimento da gestação.

» 10ª semana - cerca de 2,3 cm

Chegando na marca dos cinco gramas, o peso do bebê, cujo tamanho equivale ao de uma ameixa-preta, poderá ser calculado com mais facilidade a partir daqui. O feto está em plena movimentação no útero, apesar da mão não conseguir senti-lo ainda. Os órgãos já estão todos formados, mesmo que ainda não funcionem com total autonomia. Nesta fase, o cordão umbilical já consegue transportar sangue e entre o bebê e a placenta. As unhas e a penugem, que logo dará lugar ao cabelo, começam a crescer. Outras pessoas podem não notar diferença alguma ao olhar para a gestante, mas ela certamente notará que sua barriga teve um leve crescimento – tanto pelo ganho de peso quanto pelo crescimento do útero e do bebê dentro dele.

» 11ª semana - cerca de 3,5 cm

A cada semana que passa o feto cresce mais e mais. Todos os seus órgãos, tecidos e nervos já estão formados e exercendo suas funções e, nos próximos meses, o organismo do futuro bebê irá se fortalecer para a vida fora do útero. Como o pescoço do bebê já está nítido e desenvolvido, o feto já consegue fazer movimentos com a cabeça. As meninas já começam a desenvolver os ovários e os meninos, os testículos – que, por sua vez, vão produzir testosterona.

» 12ª semana - cerca de 5 cm

O progresso no crescimento do bebê pode parecer pequeno ao ser medido em gramas ou centímetros, mas existem muitas transformações incríveis acontecendo dentro do útero. Agora, no início do terceiro mês de gestação, o feto atinge o tamanho próximo ao de uma ameixa. Com os olhos, nariz e orelhas se aproximando dos locais corretos no rosto, ele começa a parecer mais com o futuro bebê. Outro grande avanço no desenvolvimento do feto é que ele começa a reagir aos estímulos externos. Por exemplo, se os pais tocam a barriga, o feto percebe o movimento e reage a ele, mesmo que ele ainda não seja sentido. Caso algumas pequenas manchas comecem a aparecer na pele a partir deste momento da gravidez, não se preocupe! É a chamada melasma da gravidez e surge devido ao aumento do hormônio estrogênio, assim como a linha alba – uma linha de tom mais escuro que surge no meio do abdômen. Com o passar do tempo ambas tendem a desaparecer.

» 13ª semana - cerca de 8 cm

O corpo do futuro bebê está cada vez mais pesadinho, com o tamanho parecido com o de um pêssego. Como ainda não tem gordura, os ossos ficam bem aparentes sob a pele, mas isso é normal. A estrutura corporal já está formada o suficiente para que o obstetra solicite exames específicos que mostrarão alterações genéticas que ele possa ter, como a Síndrome de Down. É normal que, em alguns momentos, a futura mãe sinta incômodos semelhantes à fisgadas na região da pélvis, próximo à virilha. Isso acontece porque o útero está em pleno crescimento para acomodar o bebê e não chega a causar dor intensa, porém, se os episódios de fisgadas vierem acompanhados por sangramento ou dor aguda, é importante buscar a avaliação do médico.

» 14ª semana - cerca de 9 cm

A partir deste mês o feto ganhará peso com frequência e, na nona semana, ele estará quase pesando 50g – com o tamanho bem próximo ao de um limão. É aqui também que um fato curioso ocorre: a pele do feto é coberta pelo lanugo, uma espécie de pelo muito fino que o acompanhará durante quase todo o período de desenvolvimento intrauterino e cairá pouco antes do nascimento. A penugem que estava na cabeça agora dá lugar a fios mais grossos e parecidos com o cabelo que o bebê terá quando nascer. Mesmo que o corpo da gestante comece a ficar um pouco mais cansado, é bom não ficar muito tempo parada na mesma posição. Isso ajuda a prevenir as varizes, uma dilatação dos vasos sanguíneos muito comum de acontecer durante a gravidez.

» 15ª semana - cerca de 11 cm

O feto já é capaz de soluçar – e fará esse movimento com frequência. Os braços e pernas já estão crescendo e adquirindo sua forma habitual e as articulações já fazem muitos movimentos. Que tal tentar descobrir o sexo do bebê? Como os órgãos genitais em muitos bebês já estão formados nesta semana, é possível que o exame de ultrassom consiga identificar se o bebê tão esperado é menina ou menino.

» 16ª semana - cerca de 11,5 cm

O bebê está crescendo saudável e, na 16ª semana, ele alcança o tamanho de um abacate. Sua capacidade de mexer os braços e pernas também está mais apurado e ele já consegue abrir e fechar as mãos. Outro avanço é o surgimento das sobrancelhas e das unhas nas mãos e pés. No cérebro do bebê, as células nervosas começam a se formar, mesmo que a atividade neural ainda seja muito primária. Já a mãe sente a barriga mais evidente, assim como o volume aumentado dos seios. Às vezes é possível sentir pequenos movimentos do bebê, mas eles serão mais comuns nas próximas semanas.

Primeiro trimestre da gestação: entenda o desenvolvimento do bebê

As abordagens terapêuticas podem envolver diversos especialistas, como hepatologista, cirurgião hepatobiliar, radiologista intervencionista e oncologista 

O **câncer no fígado** pode gerar dor na região direita superior do abdome, mas também ser assintomático. A seguir, veja mais detalhes sobre esse tumor maligno e o seu tratamento. 

## O que é o câncer de fígado?

O câncer é uma doença caracterizada pela proliferação descontrolada de células alteradas. Quando esse processo atinge o fígado, ele é denominado câncer de fígado. 

  

## Tipos de câncer no fígado

Basicamente, o câncer no fígado pode ser dividido em dois grandes grupos: o primário e o secundário. 

O câncer primário do fígado é aquele que se iniciou no próprio fígado. Em adultos, os principais tipos são o carcinoma hepatocelular (CHC), que é mais comum e também conhecido como hepatocarcinoma, e o colangiocarcinoma, que é mais raro. 

Já o câncer secundário do fígado, considerado mais frequente do que o primário, corresponde a quadros em que o tumor maligno começou em outro órgão (como intestino grosso, cólon, pâncreas, estômago ou mama) e se espalhou para o fígado. Esse mecanismo é chamado de metástase ou implante secundário.

## Principais causas

Em geral, o câncer primário do fígado costuma ter alguma causa subjacente. Na grande maioria dos casos de hepatocarcinoma, por exemplo, o paciente também tem cirrose.  

A cirrose consiste em uma fibrose avançada do órgão, podendo ser resultado de condições crônicas que afetam o fígado (a exemplo de hepatite C, hepatite B, [consumo excessivo de álcool](/pt/sobre-nos/blog/como-o-consumo-excessivo-de-alcool-afeta-a-saude-do-figado), esteatose hepática e sobrecarga de ferro). 

O colangiocarcinoma, por sua vez, pode ser esporádico ou estar associado a doenças das vias biliares (como cálculos e colangite esclerosante primária). 

  

## Sintomas de câncer de fígado

Se o tumor for pequeno, é possível que o paciente não apresente sintomas. 

Se o tumor tiver um tamanho maior, a manifestação mais comum é a dor na região do lado direito superior do abdome, perto dos arcos costais. Essa dor tende a persistir, mesmo com o uso de medicamentos, e deve ser avaliada por um médico. 

  

## Qual médico procurar?

O profissional mais indicado para investigar condições que afetam o fígado é o médico hepatologista. 

  

  

## Como é feito o diagnóstico?

Exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, apresentam uma boa precisão para o diagnóstico de câncer no fígado. 

Ambos os procedimentos devem ser feitos com contraste para que seja possível identificar as características das lesões e classificá-las de acordo com o sistema LI-RADS (que indica qual o risco de malignidade de determinado achado). 

O médico também solicita exames de sangue para avaliar a função hepática do paciente e dosar a alfa-fetoproteína (um marcador tumoral). 

  

## Tratamentos para o câncer de fígado

As opções de abordagem terapêutica variam conforme o perfil do paciente e o estadiamento do tumor. Os médicos geralmente envolvidos no tratamento do câncer de fígado são: hepatologista, cirurgião hepatobiliar, radiologista intervencionista e oncologista.  

Para tumores iniciais (em pequeno número ou em pequeno tamanho), as principais alternativas curativas são cirúrgicas: a hepatectomia (remoção de uma parte do fígado) e o [transplante hepático](/pt/sobre-nos/blog/transplante-hepatico-indicacoes-e-pos-operatorio) (que permite a cura não só do câncer, mas da cirrose, se ela estiver presente). 

Também em tumores iniciais, é possível recorrer à ablação. Essa é uma técnica da radiologia intervencionista que utiliza uma agulha para destruir os tumores, sem necessidade de fazer qualquer incisão no abdome do paciente. 

Nos casos em que há muitos nódulos ou em que a doença não se limita ao fígado, a indicação é de tratamento sistêmico com o oncologista. Nesse sentido, uma das principais opções é a imunoterapia – um tipo de abordagem que auxilia o sistema imunológico a identificar as células tumorais e destruí-las. 

É extremamente importante que pacientes com câncer de fígado tenham acesso a um local com boa estrutura de saúde. O Complexo Hospitalar de Niterói conta com uma ampla gama de especialistas capacitados para tratar tumores hepáticos, além de ser um centro habilitado para transplantes, estando em conformidade com a legislação vigente. 

  

## Prevenção

A prevenção do câncer no fígado inclui a realização de rastreio em pessoas que apresentam maior risco de desenvolvê-lo. Esse rastreio consiste em fazer um ultrassom abdominal periodicamente para buscar por nódulos e, se eles existirem, prosseguir com a investigação. 

Entre os indivíduos que podem ter maior risco para tumores hepáticos, estão aqueles com esteatose hepática, hepatite B crônica e hepatite C crônica. A orientação é de que esses pacientes consultem um hepatologista, que está habilitado a avaliar cada caso e identificar se há necessidade de conduzir o rastreio. 

Muitas vezes, quadros de hepatites B ou C crônicas são assintomáticos. Por isso, recomenda-se que as pessoas – especialmente as nascidas nas décadas de 1970 e 1980 – façam testes (exames de sangue) para saberem se são portadoras dessas condições. 

Cabe destacar ainda que há uma forte associação entre o risco de desenvolvimento de câncer no fígado e o consumo de [bebidas alcóolicas](/pt/sobre-nos/blog/e-possivel-danificar-o-figado-sem-ingerir-bebidas-alcoolicas) (principalmente quando ele ocorre em grandes quantidades, de forma frequente ou envolvendo altos teores alcoólicos). O ideal, portanto, é evitar a ingestão de álcool.

Câncer no fígado: saiba como funcionam o diagnóstico e o tratamento

Dra. Manuele Bonatto Calil Urtecho

Após a ovulação, o corpo se prepara para a gravidez com a fase lútea.

A **fase lútea** é o período do ciclo menstrual feminino caracterizado por alterações hormonais que preparam o útero para a possível implantação de um embrião. Siga a leitura para entender melhor a relação dessa fase com a fertilidade da mulher. 

## Fase Lútea: o que é?

A fase lútea é a segunda metade do ciclo menstrual, que ocorre após a ovulação e antes do início da menstruação. Durante esse período, o corpo lúteo - estrutura temporária formada a partir do folículo ovariano, após a liberação do óvulo - produz progesterona em preparação para uma possível gravidez.   
Se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo se desintegra, os níveis de progesterona caem e a menstruação começa.   
A [pílula anticoncepcional](/pt/sobre-nos/blog/anticoncepcional), um método contraceptivo popular, pode influenciar a fase lútea e a fertilidade de diversas maneiras. A principal delas é pela supressão da ovulação: os folículos ovarianos não se desenvolvem e não liberam um óvulo. Sem a ovulação, não há fase lútea natural.  

## Quais são as fases do ciclo menstrual?

O ciclo menstrual é dividido em duas fases principais: 

*   Fase folicular: Começa com o início da menstruação e termina com a ovulação. Durante essa fase, o folículo ovariano se desenvolve e libera um óvulo. 
    
*   Fase lútea: Começa após a ovulação e termina com o início da menstruação. Durante essa fase, o corpo lúteo se desenvolve e produz progesterona para preparar o útero para a gravidez. 
    

## Quanto tempo dura a fase lútea?

A fase lútea dura cerca de 14 dias em média. No entanto, a duração pode variar entre 12 e 16 dias em mulheres saudáveis. É importante observar a duração dessa fase, pois um período lúteo curto pode indicar problemas de fertilidade. 

## Sintomas da fase lútea

Os sintomas da fase lútea podem variar entre as mulheres, mas alguns dos mais comuns são: 

*   Temperatura corporal ligeiramente mais alta após a ovulação. 
    
*   Mamas mais sensíveis e doloridas. 
    
*   Inchaço abdominal devido à retenção de líquidos. 
    
*   Alterações de humor como irritabilidade e ansiedade. 
    
*   Cansaço 
    

Esses sintomas são causados pelas flutuações hormonais naturais que ocorrem nessa fase do ciclo menstrual. 

  

## Alterações hormonais durante a fase lútea

Os principais hormônios que atuam na fase lútea são: 

*   Progesterona: responsável por preparar o útero para a gravidez. Ela aumenta o espessamento do endométrio e promove o desenvolvimento dos vasos sanguíneos. 
    
*   Estrogênio: ajuda a manter o útero receptivo a um embrião. 
    

Se a fertilização não ocorrer, os níveis hormonais caem, desencadeando a menstruação e o início de um novo ciclo menstrual.   
 

## Qual a relação da fase lútea com a fertilidade?

A fase lútea é importante para a fertilidade porque é o momento em que o útero está mais preparado para receber um embrião. A progesterona ajuda a manter o endométrio espesso e os vasos sanguíneos dilatados, o que facilita a implantação do embrião.  
Um período lúteo curto ou deficiente pode dificultar a concepção e aumentar o risco de aborto espontâneo. 

  

## Doenças que podem impactar a fase lútea

Algumas doenças podem afetar negativamente a duração e a qualidade da fase lútea, interferindo na fertilidade e no ciclo menstrual regular. São elas: 

*   Síndrome do ovário policístico: pode causar alterações na ovulação e na produção de hormônios, o que pode afetar a fase lútea. 
    
*   [Endometriose:](/pt/sobre-nos/blog/quem-tem-endometriose-pode-engravidar-naturalmente) pode causar inflamação do útero e outros órgãos reprodutivos, o que pode dificultar a implantação do embrião. Pode também provocar alterações hormonais e no endométrio. 
    
*   Hipotireoidismo: pode causar alterações na produção de hormônios tireoidianos, o que pode afetar a fase lútea. 
    

  

Importância do acompanhamento com o ginecologista 

Para garantir a [saúde reprodutiva e hormonal](/pt/sobre-nos/blog/saude-feminina), é fundamental um acompanhamento regular com um ginecologista. O médico pode monitorar o ciclo menstrual, identificar quaisquer irregularidades na fase lútea e fornecer orientações sobre fertilidade e saúde hormonal.

Fase Lútea: entenda o papel dela no ciclo menstrual

Dr. Marcos Tulius

Doença autoimune impacta a força física e a qualidade de vida dos pacientes 

A **miastenia gravis** é uma doença autoimune rara que afeta a comunicação entre os nervos e os músculos. Essa falha na comunicação leva à fraqueza muscular, que pode ser leve ou grave, e geralmente piora com o esforço e melhora com o repouso.  

A doença pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em mulheres entre 20 e 40 anos e homens com mais de 60 anos. Embora possa impactar significativamente a qualidade de vida dos pacientes, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado possibilitam gerenciar os sintomas e melhorar o bem-estar.   

## Miastenia Gravis: o que é?

A miastenia gravis é uma doença autoimune que faz com que o sistema imunológico do corpo ataque os receptores de acetilcolina nos músculos. A acetilcolina é um neurotransmissor que transmite sinais dos nervos para os músculos.    
Quando os receptores de acetilcolina são danificados, os músculos não recebem os sinais corretamente, o que leva à fraqueza muscular, especialmente durante atividades repetitivas, como mastigação, fala, deglutição e movimentos dos olhos.   

## Causas da Miastenia Gravis

As causas da miastenia gravis não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que exista uma combinação de fatores genéticos e ambientais.    
Em cerca de 85% dos casos, a doença está associada à presença de um anticorpo que ataca os receptores de acetilcolina nos músculos.    
Em outros casos, a causa pode ser um tumor no timo, uma glândula localizada no peito, ou ainda certos medicamentos e infecções virais.   

## Principais sintomas

Os principais sintomas da miastenia gravis incluem: 

*   Fraqueza muscular que piora com o esforço e melhora com o repouso; 
    
*   Pálpebras caídas (ptose); 
    
*   Visão dupla (diplopia); 
    
*   Dificuldade para falar, mastigar e engolir; 
    
*   Fraqueza nos braços, pernas e pescoço; 
    
*   Dificuldade para respirar em casos graves. 
    

## Qual médico devo procurar?

O médico mais indicado para diagnosticar e tratar a miastenia gravis é o [neurologista](/pt/sobre-nos/especialidades-neurologia) . Esse profissional têm o conhecimento necessário para realizar [exames](/pt/pacientes-e-visitantes/sobre-exames) clínicos e testes especializados, como a eletroneuromiografia, que ajudam a confirmar o diagnóstico e a desenvolver um plano de tratamento personalizado.   

  

  

## É possível prevenir a Miastenia Gravis?

Atualmente, não existem medidas específicas para prevenir a miastenia gravis, devido à sua natureza autoimune e multifatorial.    
No entanto, evitar fatores de risco conhecidos, como certos medicamentos que podem desencadear ou piorar os sintomas, e manter um [estilo de vida saudável](/pt/sobre-nos/blog/como-o-seu-estilo-de-vida-pode-influenciar-na-saude) podem ajudar a reduzir o risco de complicações.   

## Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da miastenia gravis envolve uma combinação de história clínica detalhada, exame físico e testes laboratoriais, como análise de sangue para detectar anticorpos específicos e eletroneuromiografia para avaliar a função neuromuscular.    
Em alguns casos, uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética pode ser realizada para avaliar a glândula timo.

## Tratamento para a Miastenia Gravis

O tratamento da miastenia gravis visa controlar os sintomas, melhorar a função muscular e prevenir crises de fraqueza grave. Isso pode incluir: 

*   uso de medicamentos imunossupressores; 
    
*   terapia de plasmaférese para remover anticorpos do sangue; 
    
*   cirurgia para remover o timo afetado (em casos selecionados) 
    

Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, a maioria dos pacientes com miastenia gravis pode levar uma vida normal e produtiva.

Miastenia Gravis: entenda as causas e quando buscar por um especialista

Dra. Christine Tamar

O problema é altamente contagioso, mas a forma de prevenção é bastante simples   O impetigo é uma infecção cutânea que frequentemente afeta crianças e pode

A incidência do **impetigo** é notavelmente maior durante o verão, período em que as condições climáticas propiciam a proliferação das bactérias responsáveis pela doença. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto.

  

## Impetigo: o que é?

Trata-se de uma infecção bacteriana da camada mais superficial da pele. Embora seja mais frequente em crianças, pode ocorrer em indivíduos de todas as faixas etárias.

  

## Impetigo é contagioso?

Sim, altamente contagioso. Causada pelas bactérias Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus.

  

## Prevenção

Algumas medidas para evitar o impetigo são: 

*   Manter as mãos limpas por meio da higiene adequada. 
    
*   Cuidar de ferimentos na pele e evitar coçar lesões anteriores para não ocorrer a contaminação secundária. 
    
*   Não compartilhar toalhas ou roupas com pessoas que estejam infectadas.
    

  

## Tipos de impetigo

Existem três tipos principais de impetigo. A seguir, entenda cada uma delas. 

Impetigo comum: geralmente causada por bactérias do gênero Streptococcus. Se caracteriza pelo surgimento de bolhas cheias de pus que eventualmente se rompem, deixando uma base vermelha que posteriormente se cobre com uma crosta amarelada. É a variante mais frequente do impetigo. 

Impetigo bolhoso: é provocado por bactérias do tipo Staphylococcus aureus. Nesse tipo, as lesões se manifestam na forma de bolhas grandes e com paredes muito finas, que se rompem e resultam em uma base avermelhada, inflamada e úmida. 

Impetigo ectima: considerada a forma mais grave de impetigo, afeta as camadas mais profundas da pele. Geralmente, se desenvolve a partir de uma lesão de impetigo preexistente que evoluiu, resultando em úlceras na pele que cicatrizam lentamente e podem deixar marcas. Tanto Staphylococcus aureus quanto Streptococcus podem causar a ectima.   
   
É comum e compreensível que manches na pele da criança deixem os pais apreensivos com a possibilidade de [câncer de pele.](/pt/sobre-nos/blog/manchas-de-pele-entenda-quais-sao-os-sinais-da-doenca) Por isso, é fundamental que um dermatologista seja consultado sempre que surgirem manchas na pele dos pequenos.   
 

## Sintomas de impetigo

Lesões na pele, que podem incluir bolhas e feridas, com a possibilidade de apresentarem ou não coceira na área afetada. Em casos raros, pode haver [febre](/pt/sobre-nos/blog/febre-em-bebes-o-que-deve-ser-feito-qual-temperatura-e-considerada-febre-e-quais-as-causas) baixa. 

  

## Possíveis complicações

O impetigo pode resultar em duas possíveis complicações. São elas: 

1\. Celulite: infecções que afetam as camadas mais profundas da pele, podendo, em casos graves, levar à sepse, uma infecção generalizada.   

2\. GNDA (Glomerulonefrite Difusa Aguda): esta é a glomerulopatia mais comum na infância. Trata-se de uma complicação tardia de infecções, muitas vezes associada ao Streptococcus beta-hemolítico do grupo A, que pode se manifestar após episódios de amigdalite (doença infecciosa que atinge as amídalas) ou impetigo.

  

## Diagnóstico

O diagnóstico, na maioria das situações, é simples e feito diante dos sinais e sintomas identificados durante o exame físico, juntamente com as informações obtidas durante a entrevista clínica (anamnese). 

  

## Tratamentos para o impetigo

O tratamento varia conforme a gravidade da infecção. 

Em casos leves, é recomendada a limpeza local da área afetada e a aplicação de antibióticos tópicos. Já nos mais extensos ou com múltiplas lesões, a abordagem inclui o uso de antibióticos administrados por via oral, além da manutenção da higiene local.

Impetigo: infecção contagiosa que provoca manchas na pele

Dra. Mayara Rêgo

A aplasia medular (anemia aplástica) é uma doença que afeta a produção de células do sangue. Saiba como é o diagnóstico e quais as formas de tratamento. 

A aplasia medular, também chamada de anemia aplástica, é uma das doenças que afetam a medula óssea. A medula óssea, por sua vez, corresponde a um tecido gelatinoso encontrado dentro de alguns ossos. 

Pode-se dizer que ela é a “fábrica” do sangue, pois sua função consiste em produzir as células sanguíneas: glóbulos brancos (que contribuem para a defesa do organismo contra doenças), glóbulos vermelhos (que transportam oxigênio pelo corpo) e plaquetas (que auxiliam na coagulação).

  

## Aplasia medular: o que é?

A aplasia medular é uma doença considerada rara. Nela, o funcionamento da medula óssea está comprometido, resultando em baixas concentrações das células sanguíneas circulantes. É como se a “fábrica” do sangue parasse de funcionar. 

  

## Sintomas de aplasia medular

Os sintomas da aplasia medular são consequência direta da baixa produção de células sanguíneas: 

*   A redução dos glóbulos vermelhos está associada à anemia, que pode se manifestar como cansaço, palidez, [tontura](/pt/sobre-nos/blog/tontura-o-que-pode-ser-quando-e-preocupante-e-qual-medico-procurar) e dor de cabeça; 
*   A baixa de plaquetas pode gerar sangramentos diversos, como nasal, gengival e hematomas; 
*   A queda de glóbulos brancos (leucócitos) facilita a ocorrência de infecções

  

Vale ressaltar que os sintomas podem aparecer de forma abrupta ou ter uma evolução mais lenta. 

  

  

## Quais são as causas?

A aplasia de medula pode ser desencadeada por causas congênitas ou adquiridas. Entre as causas adquiridas, estão: 

*   Uso de medicamentos (como antibióticos e anticonvulsivantes); 
*   Doenças autoimunes (como [lúpus](/pt/sobre-nos/blog/lupus-tem-cura)); 
*   Infecções virais (como hepatite, HIV, [Epstein-Barr](/pt/sobre-nos/blog/epstein-barr-entenda-as-causas-sintomas-e-tratamento-da-doenca-do-beijo) e citomegalovírus); 
*   Exposição à radiação; 
*   Exposição a agentes químicos. 

No entanto, é importante ter em mente que a maioria dos casos é idiopática (ou seja, sem causa identificada). 

  

## Diagnóstico da aplasia medular

A suspeita de aplasia medular geralmente surge a partir de hemogramas com baixas contagens de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. O diagnóstico, porém, depende da biópsia de medula óssea. 

Conhecido como mielograma ou punção aspirativa de medula óssea, esse procedimento envolve a retirada de uma amostra da medula para análise em laboratório. Em muitos casos, ela é coletada do quadril (mas também pode ser coletada do tórax), com o auxílio de anestesia local.

  

## Tratamentos para a aplasia medular

O tratamento é individualizado e depende principalmente da gravidade da doença e da condição de saúde do paciente. 

Casos leves podem ser acompanhados com suporte de transfusão de sangue eventual, para manter bons níveis de células sanguíneas. 

Já nos casos graves, o tratamento pode ser feito de duas maneiras. Ambas as abordagens têm objetivo curativo — porém, a resposta do organismo varia de paciente para paciente. 

Uma alternativa é utilizar medicamentos imunossupressores para evitar que o sistema imune do paciente continue atacando a medula óssea. Outra possibilidade é recorrer ao [transplante alogênico de medula óssea](/pt/sobre-nos/blog/transplante-de-medula-ossea-o-que-voce-precisa-saber) (tipo de transplante que é realizado com a medula de um doador).

Aplasia medular: entenda a doença que afeta a produção de células sanguíneas

Tumor na hipófise é uma lesão geralmente benigna que acomete a glândula pituitária e pode provocar desequilíbrios hormonais no corpo 

O **tumor na hipófise** (que também é conhecida como **glândula pituitária**) é um [tumor cerebral](/pt/sobre-nos/blog/tumor-cerebral) que afeta o funcionamento dessa pequena glândula localizada no cérebro e que é responsável por coordenar o funcionamento endócrino do organismo.    

Felizmente, esse tipo de lesão costuma ser benigna e existem tratamentos eficazes para ela. Continue a leitura para saber mais.  

  

## O que é e qual a função da hipófise?

A hipófise ou glândula pituitária é uma pequena estrutura, do tamanho de uma ervilha, localizada na base do cérebro. Ela é responsável por controlar a produção de hormônios de outras glândulas importantes do corpo como tireoide, suprarrenais e gônadas.  

Não à toa, ela também é chamada de “glândula mestra” justamente por seu papel regulador no organismo.  

Entre as funções da hipófise, estão: 

*   Crescimento e desenvolvimento ósseo; 
*   Regulação do metabolismo; 
*   Equilíbrio hormonal; 
*   Reprodução; 
*   Lactação. 

## Tumor na hipófise: quais são as causas?

As causas dos tumores na hipófise ainda são desconhecidas. Em alguns casos, alterações genéticas hereditárias podem estar relacionadas ao seu desenvolvimento. Na maioria dos casos, no entanto, os tumores surgem sem uma causa aparente. 

  

## O que é um tumor benigno?

Os tumores na hipófise são geralmente considerados benignos, ou seja, são tumores que possuem um crescimento mais lento e não têm predisposição para invadir outros tecidos e se espalhar para outras regiões do corpo.  

Vale ressaltar, no entanto, que mesmo sendo benignos, esses tumores causar problemas de saúde por estarem localizados em uma parte sensível e importante do cérebro.  

## Tumor na hipófise apresenta sintomas?

Sim. Tumores na hipófise podem estar localizados na parte anterior (mais comum) ou posterior (mais raro) da glândula. Os sintomas vão surgir de acordo com o tamanho, o tipo e se há ou não produção excessiva de algum hormônio e podem incluir:  

*   Excesso de GH (hormônio do crescimento), levando à acromegalia; 
    
*   Excesso de hormônio tiroestimulante (TSH), provocando hipertireoidismo; 
    
*   Infertilidade e/ou dificuldade para engravidar pela alteração na produção dos hormônios luteinizante (LH) e folículo-estimulante (FSH); 
    
*   Doença de Cushing, provocada pelo excesso de produção de cortisol; 
    
*   Galactorreia (produção de leite nas mamas) por causa do excesso do hormônio prolactina. 
    
*   Outros sintomas incluem pressão alta, vontade frequente de urinar e outros.  
    

Em casos de tumores grandes (macroadenomas), pode ocorrer a compressão de algumas estruturas nervosas ópticas, provocando déficit visual e sintomas como perda de campo visual, cefaleia, entre outros. 

  

## Como é feito o diagnóstico

O diagnóstico de um tumor na hipófise geralmente envolve: 

*   Exame físico e avaliação médica durante consulta; 
    
*   Exames de sangue para avaliar os níveis dos hormônios no corpo; 
    
*   Exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) para visualizar a glândula hipófise e a existência ou não do tumor.   
     
    

Lembrando que o [diagnóstico precoce](/pt/sobre-nos/blog/por-que-o-diagnostico-precoce-e-importante-no-combate-ao-cancer) aumenta as chances de cura e preserva a qualidade de vida do paciente.  

## Tratamentos para um tumor na hipófise

A maior parte dos tumores na hipófise podem ser tratadas com cirurgia. Atualmente, esse procedimento evoluiu e pode ser feito de forma endoscópica por meio do nariz. Já as cirurgias em que é necessário abrir o crânio são indicadas apenas nos casos de tumores com difícil acesso pela via nasal.  

Por outro lado, alguns tumores também podem ser controlados por meio do uso de medicações para equilibrar o nível hormonal do corpo. A radioterapia também pode ser utilizada para diminuir o tamanho do tumor e controlar o seu crescimento.

Tumor na Hipófise: o que é, causas e tratamento

Dr. André Siqueira Campos

O quadro causa dor e pode limitar alguns movimentos, mas, com os devidos cuidados, é possível ter uma excelente qualidade de vida 

Você fica muito tempo sentado e, quando se levanta, vem aquela dor. O incômodo também surge ao descer e subir escadas, ou até mesmo durante exercícios como corrida ou agachamento. Ou seja, basicamente em situações que colocam pressão na patela. Muito provavelmente, estamos falando aqui da **condromalácia ou condropatia patelar**. 

Na verdade, a condromalácia é um amolecimento da cartilagem da patela (o osso da frente do joelho). É o primeiro estágio da chamada condropatia patelar, que engloba uma série de alterações que podem ocorrer nessa cartilagem, do amolecimento até o desgaste mais severo.     
É comum a confusão destes nomes e o termo condromalácia acaba sendo usado mesmo quando estamos lidando com uma condropatia mais avançada.  

Siga a leitura e saiba mais sobre o diagnóstico da condromalácia e as formas de tratamento dessa complicação que atinge prioritariamente as mulheres. 

## Condromalácia Patelar: o que é?

A condromalácia patelar é o primeiro estágio da condropatia patelar, ou seja, é o amoldecimento da cartilagem da patela (osso da frente do joelho).  
A condropatia patelar abrange todos os estágios de lesão da cartilagem, que vai desde o amolecimento (condromalácia) até desgastes mais severos. 

  

## Principais causas

A condromalácia é uma [lesão ortopédica](/pt/sobre-nos/blog/lesoes-ortopedicas-como-devo-me-cuidar-em-meio-a-pandemia) causada por sobrecarga na articulação da patela. Os fatores mais comuns que geram essa sobrecarga são: 

*   Esportes de impacto como corrida e saltos/agachamentos; 
*   Sobrepeso / obesidade; 
*   Musculatura encurtada; 
*   Fraqueza muscular; 
*   Fatores ósseos anatômicos

Vale ressaltar que ao envelhecermos, ocorre um processo natural de degeneração da cartilagem.  
 [](/pt/sobre-nos/blog/lesoes-ortopedicas-como-devo-me-cuidar-em-meio-a-pandemia) 

## Graus da Condromalácia Patelar

Na verdade, não existem graus de condromalácia patelar, mas sim de condropatia patelar, de acordo com o nível de comprometimento da cartilagem da patela. 

*   Grau 1: já existe um certo amolecimento da camada mais externa da cartilagem da patela. É a chamada condromalácia. Pode haver dor e inchaço local; 
*   Grau 2: há lesões localizadas na cartilagem que acometem menos de 50% de sua espessura; 
*   Grau 3: há lesões maiores, com mais de 50% da espessura; 
*   Grau 4: a cartilagem foi corroída deixando exposto o osso que a sustenta (abaixo dela). 

## Sintomas da Condromalácia ou Condropatia Patelar

Dentre os sintomas mais comuns de condromalácia ou condropatia patelar, podemos destacar: 

*   Dor na parte da frente do joelho; 
*   Estalidos ou crepitação na articulação; 
*   Aumento de volume na articulação do joelho (derrame articular); 

Algumas situações aumentam a pressão sobre a cartilagem da patela e podem piorar a dor. São elas: 

*   Corrida; 
*   Saltos e agachamentos; 
*   Subir e descer escadas 
*   Ficar muito tempo sentado/a 

## Como é o diagnóstico?

Para chegar a um diagnóstico, o médico ortopedista avalia as queixas do paciente e faz um exame clínico para checar se sintomas comuns da condropatia (como dor e estalidos) estão presentes.  

Se houver necessidade, o profissional pode pedir uma ressonância magnética para verificar o grau da lesão na cartilagem.   
   
 

## Tratamentos para a Condromalácia Patelar

De forma geral, quando há o diagnóstico de qualquer grau de condropatia patelar, a indicação inicial (fase aguda da doença) é de fisioterapia e medidas locais de melhora da dor e inflamação.   
   
Para aliviar a dor, podem ser administrados analgésicos e anti-inflamatórios, além de aplicação local de gelo.    
   
Logo que possível, são indicados treinos de reabilitação, que trabalhem flexibilidade, força e equilíbrio. Estes devem necessariamente ser feitos sob supervisão de um profissional habilitado.   
   
Se o tratamento conservador falhar e houver um nível razoável de comprometimento da cartilagem, também podem ser administradas medicações injetáveis como corticoides e ácido hialurônico. Essas injeções não são usadas no caso da condromalácia, estágio inicial da condropatia.   
   
Em último caso, recorre-se à cirurgia.   
   
 

## Que médico procurar?

Em caso de suspeite de condromalácia ou qualquer lesão que afeta o aparelho locomotor – como tendinites, [bursite](/pt/sobre-nos/blog/bursite-regioes-mais-comuns-sintomas-e-tratamento), lesões musculares – o médico a ser consultado é o ortopedista.

Condromalácia Patelar: quais sintomas e tratamentos mais indicados?

Dra. Nagela Nunes

Nem toda arritmia cardíaca é doença. Para saber se uma alteração do ritmo do coração é considerada patológica ou não, é importante consultar um arritmólogo

O ritmo normal do coração, em repouso, varia de 50 a 100 batimentos por minuto (bpm). Quando esses batimentos ficam mais acelerados, mais lentos, descompassados ou irregulares, configura-se um quadro de **arritmia cardíaca**.   

Vale dizer que nem toda arritmia é doença, havendo casos que são considerados variantes do normal. Para saber se uma alteração do ritmo é patológica ou não, é importante consultar um cardiologista. 

  

## O que é arritmia cardíaca?

Arritmia cardíaca é qualquer ritmo de batimento cardíaco fora do normal, ou seja: 

*   Ritmos com frequência menor que 50 bpm; 
    
*   Ritmos com frequência maior que 100 bpm; 
    
*   Ritmos que, mesmo dentro da faixa de frequência normal, levam a batimentos descompassados ou irregulares. 
    

  

## Tipos de arritmia cardíaca

As arritmias cardíacas podem ser divididas em dois tipos principais: taquicardias (frequência acima de 100 bpm) e bradicardias (frequência abaixo de 50 bpm). 

As taquicardias ou taquiarritmias são caracterizadas pelo ritmo acelerado, isto é, com batimentos rápidos, sendo eles ritmados ou anárquicos. Alguns exemplos incluem: 

*   Taquicardia sinusal ou atrial; 
    
*   Fibrilação atrial; 
    
*   Taquicardia por reentrada no nó atrioventricular; 
    

*   Taquicardia por reentrada atrioventricular; 
    
*   Flutter atrial; 
    
*   Taquicardia ventricular; 
    
*   Taquicardia juncional. 
    

As bradicardias ou bradiarritmias correspondem aos batimentos cardíacos lentos. São exemplos desse tipo de arritmia: 

*   Bradicardia sinusal; 
    
*   Bloqueios atrioventriculares; 
    
*   Bloqueios sinoatriais; 
    
*   Ritmo juncional; 
    
*   Ritmo idioventricular; 
    

*   Parada sinusal; 
    
*   Assistolia.  
    

## Sintomas de arritmia cardíaca

As bradicardias podem gerar sintomas como: 

*   Tonturas; 
    

*   Desmaios; 
    
*   Quedas recorrentes com traumas físicos. 
    

As taquicardias, por sua vez, estão associadas às seguintes manifestações: 

*   Palpitação; 
    
*   [Dor no peito](/pt/sobre-nos/blog/dor-no-peito-doenca-cardiovascular-ou-ansiedade); 
    

*   Tonturas; 
    
*   Desmaios; 
    
*   Sensação de batidas rápidas no pescoço. 
    

## Possíveis causas para arritmia cardíaca

O ritmo normal dos batimentos cardíacos acontece porque um foco específico dentro desse órgão dispara, com uma certa frequência, uma atividade elétrica ritmada e regular. 

Essa atividade elétrica percorre todo o coração e se transforma em energia mecânica, levando à contração do músculo cardíaco, seguida de relaxamento. 

Tanto os ritmos lentos quanto os rápidos podem acontecer em indivíduos normais, dependendo do grau de atividade ou de repouso. 

Por exemplo: é normal a frequência cardíaca aumentar durante a realização de exercícios físicos e o contrário acontecer durante o sono. Essa variação ao longo do dia pode ser absolutamente normal e fisiológica, e, portanto, não causar nenhum sintoma. 

Além disso, o treinamento físico intenso e regular gera ritmos lentos em atletas, o que também é considerado fisiológico e não gera sintomas. 

Porém, há situações em que a arritmia cardíaca é causada por determinadas condições de saúde. 

As taquicardias podem ocorrer quando há: 

*   Hiperatividade de alguns focos dentro do coração estruturalmente normal (o que pode ser causado por aumento dos hormônios tireoidianos em quadros de hipertireoidismo, por exemplo); 
    
*   Passagens repetidas dos estímulos elétricos em cicatrizes ou locais que diminuem ou bloqueiam os impulsos elétricos (isso pode acontecer após infarto agudo do miocárdio); 
    
*   Caminhos alternativos para a passagem do estímulo elétrico no coração saudável, presentes desde o nascimento (como na Síndrome de Wolff-Parkinson-White, por exemplo). 
    

Já as bradicardias em indivíduos idosos estão mais relacionadas a alterações estruturais cardíacas próprias do envelhecimento, que levam a um alentecimento ou bloqueio da condução dos impulsos elétricos dentro do coração, mas também podem ser causadas por algumas doenças como: 

*   Hipotireoidismo; 
    
*   Infarto agudo do miocárdio; 
    
*   Miocardite; 
    
*   Insuficiência cardíaca. 
    

Há também condições que podem estar associadas tanto a taquicardias quanto às bradicardias, sendo algumas delas: 

*   Câncer e certos tratamentos relacionados ao câncer; 
    
*   Obesidade; 
    
*   Diabetes; 
    
*   Apneia do sono. 
    

  

## Qual médico devo procurar?

Em caso de dúvidas ou sintomas, o paciente deve passar por uma avaliação médica. 

Tal investigação pode ser feita por um cardiologista geral ou mais comumente por um arritmólogo (cardiologista especializado em arritmias), principalmente se houver sintomas que possam estar relacionados à presença de arritmias como: palpitação, tonturas, desmaios ou até dor no peito. 

  

## Diagnóstico de arritmia cardíaca

Geralmente, a arritmia cardíaca é diagnosticada por meio do eletrocardiograma. Esse exame capta o ritmo dos batimentos cardíacos e a atividade elétrica do coração em repouso. 

Outros exames também podem detectar a condição. No Holter de 24 horas, o paciente utiliza um aparelho portátil para monitorização do ritmo cardíaco durante as suas atividades de rotina ao longo de um dia.  

Além dele, há o teste ergométrico, que consiste em um eletrocardiograma realizado enquanto o indivíduo faz um exercício físico. 

Há ainda aparelhos que vem sendo cada vez mais utilizados como ferramentas diagnósticas de arritmias. É o caso de dispositivos vestíveis, como os relógios do tipo smartwatch, e dispositivos com sensores digitais, como o Kardia. Estes são capazes de registrar uma derivação do eletrocardiograma, sendo especialmente úteis para pessoas com sintomas menos frequentes. 

  

## Formas de tratamento

O tratamento das arritmias cardíacas pode ser feito por meio de: 

*   Tratamento de doenças sistêmicas capazes de causar arritmias (como doenças da tireoide, câncer, obesidade, diabetes, hipertensão e apneia do sono); 
    
*   Uso de medicamentos anti-arrítmicos; 
    
*   Implante de marca-passos (cabos ligados a uma bateria, que fará o papel do coração, gerando um ritmo semelhante ao ritmo normal dos batimentos cardíacos); 
    
*   Implante de desfibriladores (tipos de marca-passo que revertem taquicardias ventriculares, impedindo a evolução dessas arritmias para parada cardíaca e morte súbita); 
    
*   Técnicas de ablação (tratamento invasivo que utiliza um cateter para alcançar o ponto do coração onde ocorre a arritmia). 
    

Todo esse arsenal terapêutico ajuda a controlar e, na maioria das vezes, curar grande parte das arritmias que causam sintomas.

Arritmia cardíaca: sintomas, diagnóstico e tratamentos

Dr. Diane Ávila

Aneurisma é uma dilatação anormal de uma artéria em qualquer parte do corpo, mas que pode trazer sérios riscos à saúde e à vida do paciente.

**Aneurisma** é um termo que pode soar assustador, mas tem uma explicação simples: ele nada mais é do que a dilatação anormal de uma artéria de qualquer parte do corpo. O problema é que, quando ele se rompe, provoca uma hemorragia grave no organismo e que necessita de atendimento imediato. Continue a leitura para entender mais sobre esse problema e como ele pode ser tratado.  

## Aneurisma: o que é?

Aneurisma nada mais é do que uma dilatação anormal de qualquer artéria do corpo. A causa em geral é diferente de acordo com a localização. Quando ocorre na aorta torácica, é causada pelo enfraquecimento das paredes de um vaso sanguíneo. Já na aorta abdominal, por exemplo, a causa mais frequentemente é a doença aterosclerótica (ou seja, o acúmulo de placas de gordura na parede do vaso). 

O problema pode ser hereditário ou adquirido. Os principais fatores de risco são tabagismo, idade avançada, hipertensão mal controlada, dislipidemia, diabetes ou traumas.  

## Tipos de aneurisma

Os aneurismas podem ocorrer em qualquer artéria do corpo, mas são mais comuns nas artérias do cérebro e na aorta (a artéria principal que sai do coração). A gravidade do quadro e o tipo de tratamento dependem da sua localização. Os tipos mais comuns de aneurisma são:

*   Aneurisma cerebral: afeta as artérias no cérebro e pode ser potencialmente perigoso, pois a ruptura de um aneurisma cerebral pode causar um [AVC](/pt/sobre-nos/blog/cinco-sinais-de-que-voce-esta-tendo-um-avc) (acidente vascular cerebral) hemorrágico. 
    
*   Aneurisma da aorta: que ocorre na aorta, a maior artéria do corpo. Pode ser abdominal (abaixo do peito), torácico (no tórax) ou toráco-abdominal (na sua maior extensão).
    

## Principais sintomas de aneurisma

A grande maioria dos aneurismas é assintomático, ou seja, não dá sinais de existência até o momento em que se rompem e provocam hemorragia.

Quando há sintomas, os mais comuns são dor intensa e súbita na área afetada e queda da pressão arterial. Em alguns casos, é possível apalpar uma massa pulsátil também.  

## Qual médico devo procurar?

Se a pessoa tem fatores de risco, histórico familiar ou suspeita de que possui um aneurisma –por apresentar sintomas relacionados -- é importante procurar um médico clínico, geriatra e/ou cardiologista, para investigar tais sintomas.

A partir daí, se o diagnóstico se confirmar, pode-se encaminhar o paciente para tratamento com um cirurgião cardíaco ou vascular a depender da localização da lesão (se torácico ou abdominal).

No caso dos aneurismas cerebrais, um neurologista ou neurocirurgião direcionará o tratamento específico. É importante identificar os pacientes com risco para dissecção (rompimento) agudo da aorta para direcionar a prevenção e tratamento necessários. 

## Como é feito diagnóstico?

O diagnóstico de um aneurisma geralmente começa com um exame físico e uma avaliação dos sintomas. Exames de imagem, como ultrassonografia, doppler de aorta (e sublocalizações)  e  angiotomografia computadorizada (TC) ou angioressonância magnética (RM), podem ser usados para confirmar o diagnóstico e determinar a localização e a extensão do aneurisma. 

## Formas de tratamento para aneurisma

Há dois momentos em que o aneurisma pode ser tratado: antes e depois de romper. É importante dizer que, em qualquer cenário, o sexo do paciente, as dimensões do aneurisma e sua localização são fatores que direcionam para condutas e tratamentos (cirúrgicos e endovasculares) diferentes.  

   
Se o aneurisma for descoberto antes, as opções de tratamento são:  

Cirurgia: interromper a comunicação entre o aneurisma e a artéria saudável por meio de procedimento chamado clipagem. Para isso, é necessário realizar uma cirurgia. 

Embolização: também chamado de tratamento endovascular, é um procedimento minimamente invasivo em que um cateter é inserido na artéria femoral por meio de uma pequena incisão na virilha. Com isso, é possível levar dispositivos específicos para fechar o aneurisma até o local da lesão.  

Quando o aneurisma é descoberto depois do rompimento, o quadro passa a ser uma hemorragia com risco de vida e é necessária a cirurgia imediata de correção. Por isso, é fundamental buscar ajuda médica imediata para reduzir o risco de morte e sequelas graves.  

No acompanhamento de aneurismas em risco ou já em dissecção, são usados medicamentos que reduzem a pressão arterial (caso esteja alta) e a frequência cardíaca visando diminuir o volume de sangue que possa estar “vazando” pelo aneurisma e, assim, controlar a gravidade do quadro enquanto se define a estratégia do tratamento invasivo. 

Se for um aneurisma cerebral, quando se rompe, ocorre um AVC hemorrágico. Os médicos então terão que monitorar a pressão craniana, já que a hemorragia forma um edema (inchaço) no cérebro.

Aneurisma: tipos, sintomas e qual médico procurar

Condição é diagnosticada e tratada pelo médico ginecologista 

Corrimento esbranquiçado e coceira na região vaginal são alguns dos sintomas mais característicos da candidíase. Causado por fungos, esse é um problema comum e bastante incômodo. 

  

## Candidíase: o que é?

A candidíase vaginal é um tipo de infecção que afeta a vagina e a vulva. Ela é causada por fungos do gênero Candida. 

  

### Candidíase recorrente  

A condição recebe o nome de candidíase recorrente ou candidíase de repetição quando acontece mais de quatro vezes dentro do período de um ano. 

  

## Sintomas de candidíase

Os sintomas da candidíase vaginal afetam a região genital, podendo gerar: 

*   Corrimento esbranquiçado e mais espesso, com aparência similar à da coalhada; 
*   Coceira; 
*   Ardor; 
*   Inchaço; 
*   Vermelhidão; 
*   Desconforto para urinar. 

## Causas da candidíase

A candidíase é causada por fungos do gênero Candida – em grande parte das vezes, a Candida albicans. 

Tais microrganismos estão presentes normalmente no corpo humano. Porém, em determinadas situações, podem se proliferar de maneira excessiva e resultar em doenças, como a candidíase. 

Entre os fatores que favorecem o surgimento de candidíase vaginal, estão: 

*   Uso de antibióticos; 
*   Estresse; 
*   [Gravidez](/pt/sobre-nos/blog/sintomas-de-gravidez-sinais-iniciais-e-em-quanto-tempo-aparecem); 
*   Diabetes descontrolado; 
*   Sistema imunológico comprometido; 
*   Permanecer com biquíni molhado por muito tempo ou o uso de roupas muito justas. 

## Diagnóstico

O diagnóstico de candidíase vaginal é feito pelo ginecologista, a partir dos sintomas relatados e do exame pélvico. Também é possível que o médico colete uma amostra do corrimento para ser analisada em laboratório. 

É importante que toda mulher faça um acompanhamento anual com um ginecologista para que possa [prevenir e detectar](/pt/sobre-nos/blog/saude-feminina) de forma precoce uma série de doenças. 

  

## Tratamento para candidíase

A candidíase vaginal geralmente é tratada com medicamentos antifúngicos, que podem ser tomados por via oral ou aplicados diretamente na região genital. 

Além disso, o médico pode recomendar a adoção de medidas relacionadas ao estilo de vida, como: 

*   Usar sabonetes sem fragrância e com pH neutro para lavar a vulva; 
*   Secar bem a vulva após o banho; 
*   Dar preferência a calcinhas de algodão; 
*   Evitar permanecer com roupas molhadas ou justas por muito tempo; 
*   Manter uma alimentação saudável e equilibrada, sem excessos (principalmente de doces e carboidratos). 

 Vale lembrar que a candidíase de repetição \- associada a fortes cólicas menstruais, dor ao evacuar e nas relações sexuais - pode ser um sintoma de [endometriose](/pt/sobre-nos/blog/endometriose-quais-sao-os-sintomas-os-diferentes-tipos-existentes-e-como-tratar-a-doenca), doença que afeta cerca de sete milhões de mulheres no Brasil.

Candidíase: conheça os sintomas e as formas de tratamento

​​​​​​A hipertensão arterial ocorre quando a pressão do sangue contra as paredes das artérias apresenta um nível elevado, ou seja, frequentemente acima de 

A hipertensão arterial ocorre quando a pressão do sangue contra as paredes das artérias apresenta um nível elevado, ou seja, frequentemente acima de 140 por 90 mmHg. Também conhecida entre os cardiologistas como o “inimigo silencioso”, o mais comum é que a pessoa não apresente nenhum sintoma de hipertensão arterial. 

Dessa forma é comum que muitos pacientes portadores de hipertensão sejam diagnosticados tardiamente, e, esse longo período sem o tratamento adequado pode acarretar diversas complicações de saúde, principalmente para os vasos sanguíneos, os rins, o cérebro e o coração, além da retina. 

A condição aumenta o risco de AVC (acidente vascular cerebral), infarto, [insuficiência cardíaca](/pt/sobre-nos/blog/insuficiencia-cardiaca-o-que-e-suas-causas-e-tratamentos) e problemas renais. 

Continue a leitura para saber mais sobre os sintomas da hipertensão arterial, como prevenir e as quais as formas de tratamento. 

  

## Sintomas de hipertensão arterial: quais são os mais comuns?

Muitas vezes, a hipertensão arterial é silenciosa, ou seja, não apresenta sintomas. No entanto, em alguns casos, podem surgir: 

  

\- Dores de cabeça, principalmente na nuca;  

\- [Tontura](/pt/sobre-nos/blog/tontura-o-que-pode-ser-quando-e-preocupante-e-qual-medico-procurar) ou vertigem;  

\- [Formigamento nas mãos](/pt/sobre-nos/blog/formigamento-nas-maos-o-que-pode-ser-e-como-tratar);  

\- Visão embaçada; 

\- Falta de ar: 

\- Fadiga; 

\- Sangramento nasal; 

\- Zumbido nos ouvidos 

Vale destacar que esses sintomas podem ser causados por diversas condições. Portanto, a única forma de diagnosticar a hipertensão arterial é medindo a pressão arterial regularmente e realizando exames com frequência. 

  

## Sintomas menos comuns de hipertensão arterial

Alguns sintomas menos comuns podem ocorrer em casos mais avançados de hipertensão arterial ou em situações específicas, como as emergências hipertensivas. Entre eles, estão: 

*   Náuseas ou vômitos; 
*   Confusão mental; 
*   Dores no peito; 
*   Dificuldade para falar; 
*   Falta de coordenação motora; 
*   Sudorese excessiva; 
*   Dor de cabeça intensa. 

## Sintomas de hipertensão arterial na gravidez

A hipertensão arterial na gravidez é uma condição de grande importância médica e necessita de acompanhamento pré-natal intensivo, uma vez que oferece riscos tanto para a mãe quanto para o feto. 

A pré-eclâmpsia, por exemplo, caracteriza-se pela pressão arterial elevada, principalmente após a 20a. semana de gestação. Ela pode afetar vários órgãos e sistemas e causar complicações graves. 

De maneira geral, a hipertensão na gravidez se manifesta de diferentes formas, mas é comum que muitas mulheres não apresentem sintomas. Portanto, o diagnóstico ocorre durante o pré-natal. 

Os sintomas de hipertensão na gravidez incluem: 

*   Dores de cabeça persistentes; 
*   Visão turva; 
*   Dor ou desconforto abdominal na parte superior; 
*   Inchaço repentino; 
*   Falta de ar. 

## Quais são as causas da hipertensão arterial?

Na maioria dos casos, a hipertensão é primária, ou seja, não existe uma causa específica para a elevação da pressão, mas sim uma predisposição genética (casos de hipertensão na família).   
Para essa população que tem uma predisposição familiar, alguns fatores podem contribuir para o aparecimento mais precoce de hipertensão arterial ao longo da vida, como:   

*   Sedentarismo; 
*   Obesidade; 
*   Consumo de álcool elevado; 
*   Tabagismo; 
*   Estresse excessivo; 
*   Desequilíbrios hormonais; 
*   Alimentação com alta ingestão de sal. 
*   Distúrbios do sono, como apneia do sono; 
*   Outros problemas de saúde concomitantes, como diabetes, doença renal crônica e distúrbios da tireoide. 

  

## Possíveis gatilhos para os sintomas de hipertensão arterial

Os picos de pressão arterial podem ter ainda alguns gatilhos. Na sequência, citamos os principais: 

*   Estresse; 
*   Consumo excessivo de sal; 
*   Uso irregular dos medicamentos para o controle da hipertensão arterial  
*   Uso de alguns medicamentos, como descongestionantes nasais, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e alguns fármacos para perda de peso 

## Como agir ao notar sintomas de hipertensão arterial?

Ao notar sintomas de hipertensão arterial, é importante buscar atendimento médico o quanto antes. A medição domiciliar também é um recurso importante e cada vez mais utilizado, alguns pontos importantes devem ser salientados.  
Caso decida ter um aparelho domiciliar, procure aqueles com selo do INMETRO e da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Dê preferência para os aparelhos que são colocados no braço ao invés daqueles de punho. Antes de medir, permaneça em repouso por alguns minutos em posição confortável, esvazie a bexiga, evite fumar e ingerir café. Faça pelo menos duas medições alternando os braços e considere a mais elevada.

Se surgirem sintomas graves, como dor no peito, falta de ar, visão turva ou outros sintomas que possam indicar uma emergência médica, chame imediatamente uma ambulância ou procure atendimento de emergência. 

É fundamental evitar a automedicação para baixar a pressão arterial, já que o tratamento depende do diagnóstico específico. 

Após a avaliação médica, siga as orientações do profissional de saúde e realize acompanhamento médico regular.  Em hipótese alguma altere a sua dose ou abandone o seu tratamento sem orientação médica.  

## Como controlar os sintomas de hipertensão arterial no cotidiano?

A melhor forma de prevenir e controlar a hipertensão arterial é manter hábitos de vida saudáveis. 

Entre as recomendações, estão: 

*   Realizar atividade física regularmente: a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é de pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica moderada a vigorosa semanalmente com treinos de 30 a 60 minutos; 
*   Controlar o peso; 
*   Evitar o consumo de álcool e cigarro; 
*   Manter uma dieta equilibrada, com redução do consumo de sal e alimentos ultraprocessados, rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais. 

## Como é o tratamento para a hipertensão arterial?

Há dois tipos de tratamento para a hipertensão arterial: o não farmacológico, ou seja, com mudanças no estilo de vida, e o medicamentoso. O primeiro estará sempre indicado e o medicamentoso dependerá do estágio da hipertensão (identificado pelo médico).  

Portanto, é fundamental investir na prática de atividade física regular, controlar o peso por meio de uma alimentação saudável e restringir o consumo de álcool e sódio.  

Após a avaliação médica e exames, poderá ser indicado um medicamento específico para controlar a pressão arterial.   

É fundamental que o indivíduo continue realizando consultas regulares com o cardiologista. Dessa forma, é possível determinar a necessidade ou não de correção de dose ou introdução de novos medicamentos. 

De forma geral, o tratamento é contínuo e nenhuma medicação deve ser suspensa ou modificada sem a reavaliação do profissional de saúde. 

O diagnóstico e o controle da hipertensão arterial é uma das medidas com maior impacto em saúde pública, com redução expressiva dos índices de infarto e AVC. O rastreamento é simples e a prevenção começa dentro de casa. Portanto, é dever de todos nós investir em políticas de prevenção e educação da nossa população.

Sintomas de hipertensão arterial: saiba quais são e quando procurar por um médico

Tumor cerebral é o crescimento de uma massa de células anormais dentro do cérebro ou de estruturas do sistema nervoso próximas a ele.

O **tumor cerebral** é o crescimento de uma massa de células anormais na região do cérebro. Por se tratar de um órgão fundamental para o corpo, é um quadro de saúde delicado que inspira cuidados. Continue a leitura para compreender melhor o que é a doença e como tratá-la. 

  

  

## O que é tumor cerebral?

  

Um tumor cerebral ocorre quando há o crescimento de células anormais no cérebro, nas membranas que revestem o órgão (as meninges) e/ou na medula espinhal.  

  

Os tumores cerebrais podem ser benignos (não canceroso) ou malignos (cancerosos). 

  

  

## Tipos de tumor cerebral

  

Os tumores cerebrais são classificados de acordo com a sua origem, as características celulares e o seu comportamento (agressivo ou indolente, que cresce de forma mais lenta).  

  

Os tipos mais comuns de tumor cerebral são:  

  

*   **Gliomas:** tumores que se desenvolvem a partir das células gliais, que são células de suporte do sistema nervoso central.   
    
*   **Meningeoma:** são tumores que se desenvolvem a partir das meninges, que são membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.    
    
*   **Astrocitoma:** um tipo de glioma que se desenvolve a partir de astrócitos, que são células gliais que ajudam a fornecer suporte e nutrição às células nervosas.   
    
*   **Glioblastoma:** é considerado o tipo mais maligno do astrocitoma.   
    
*   **Meduloblastoma:** se formam no cerebelo e podem se espalhar para a coluna ou outras partes do corpo. Ocorre com maior frequência entre crianças.  

  

Estes são os tumores primários, ou seja, que se originam no cérebro mesmo. No entanto, também podemos ter tumores cerebrais que são originados a partir de metástases de outros tumores, tais como o de pulmão, mama e melanoma, que com frequência atingem o cérebro. 

  

  

## Sintomas de um tumor cerebral

  

*   Os sintomas de um tumor cerebral podem variar dependendo da localização e do tamanho do tumor. Alguns sintomas comuns incluem:   
    
*   [Dores de cabeça](/pt/sobre-nos/blog/diferentes-tipos-de-dor-de-cabeca-como-identificar?_ga=2.202755857.1804279330.1702472142-1963032596.1696420695) nova ou piora de uma dor pré-existente;   
    
*   Crise convulsiva;   
    
*   Distúrbios cognitivos, como problemas de memória ou de concentração;   
    
*   Problemas na fala, na audição e na visão;   
    
*   Alteração de comportamento;   
    
*   Dificuldades de equilíbrio ou coordenação.   
    
*   Confusão mental. 

  

  

## Possíveis causas do tumor cerebral

  

As causas exatas dos tumores cerebrais primários ainda são desconhecidas, mas fatores genéticos, exposição a radiações ionizantes e histórico familiar podem aumentar o risco para desenvolver o problema.  

  

  

## Qual médico especialista no tratamento de tumores no cérebro

  

O médico especialista no tratamento de tumores no cérebro é o neurocirurgião. No entanto, o diagnóstico e o tratamento de um tumor cerebral podem envolver uma equipe multidisciplinar de especialistas, incluindo neurologistas, neuro-oncologistas e radioterapeutas. 

  

  

## Como é o diagnóstico?

  

RNM e tomografia do cérebro inicialmente. Uma biópsia para a determinação do tipo de tumor. 

  

O diagnóstico de um tumor cerebral envolve uma combinação de exames neurológicos, como [ressonância magnética](/pt/sobre-nos/blog/ressonancia-magnetica-como-e-feita-e-para-que-serve) (RM) e tomografia computadorizada (TC), além de análises de líquido cefalorraquidiano. A biópsia também é importante pois ajuda a determinar o tipo de tumor.  

  

  

## Formas de tratamento para o tumor cerebral

  

Na maioria das vezes, o tratamento para tumor cerebral é cirúrgico, com a ressecção (remoção) completa dele. Em alguns casos, também pode ser necessário complementar a cirurgia com quimioterapia ou radioterapia, dependendo do tipo de tumor.

Tumor Cerebral: sintomas, causas e tratamento

Dr. Bruno Franco

A pílula é um método contraceptivo de uso hormonal, ingerido por via oral

  

Criada em 1960, a pílula **anticoncepcional** é um método contraceptivo bastante eficaz. É considerada um símbolo da emancipação feminina, pois as mulheres começaram a ter relações sexuais sem o risco de uma gravidez indesejada.    

Existem diversos tipos de pílulas anticoncepcionais e seu uso deve ser indicado por um ginecologista.    

  

Geralmente, o uso deste método contraceptivo hormonal é bastante seguro, mas há algumas contraindicações e efeitos colaterais.  

  

Continue a leitura para saber mais sobre como funciona a pílula anticoncepcional, a eficácia, possíveis benefícios e riscos.  

  

  

## O que é a pílula anticoncepcional?

  

A pílula anticoncepcional é um método contraceptivo de uso hormonal, ingerido por via oral. Visa prevenir a gravidez ao inibir a ovulação, ou seja, a mulher não entra no período fértil, o que impede a fertilização do óvulo pelo espermatozoide.  

  

Há vários tipos de pílula anticoncepcional, no entanto, a mais comum é a pílula combinada, ou seja, apresenta uma combinação de hormônios, como estrogênio e progesterona. Já as minipílulas possuem apenas a progesterona. 

  

  

## Qual médico é indicado para o acompanhamento durante o uso de anticoncepcionais?

  

O médico que indica e acompanha o uso da pílula anticoncepcional é o ginecologista. O especialista é responsável por cuidar da saúde da mulher desde a adolescência até pós-menopausa.  

  

Cabe a ele diagnosticar, tratar e prevenir doenças que afetem a saúde reprodutiva da mulher.  

  

Além de solicitar exames específicos que identificam qual pílula anticoncepcional é mais adequada para cada mulher.  

  

  

## Eficácia da pílula anticoncepcional

  

A pílula anticoncepcional é considerada um método contraceptivo seguro e eficaz. Para isso, precisa ser ingerida corretamente nos dias e horários indicados.   

  

Estima-se que a taxa de falha da pílula anticoncepcional seja inferior a 1%, ou seja, menos de uma em cada 100 mulheres engravidam usando este método da forma correta.   

  

Vale reforçar que a eficácia é reduzida quando a mulher esquece de tomar algum dia ou ingere em horários diferentes.  

  

  

## Possíveis benefícios do anticoncepcional

  

Além de prevenir uma gestação indesejada, a pílula anticoncepcional pode oferecer outras vantagens para a saúde da mulher.  

  
Veja detalhes abaixo:  

  

*   Regular o ciclo menstrual;    
    
*   Reduzir a intensidade das cólicas;    
    
*   Pode melhorar o aspecto da pele ao diminuir a oleosidade;    
    
*   Diminuir o risco de câncer de ovário e endométrio.

  

  

## Efeitos adversos do uso de anticoncepcional

  

A maior desvantagem da pílula anticoncepcional são os efeitos adversos que podem ser desagradáveis para algumas mulheres.   

  

*   Entre os efeitos adversos, estão:    
    
*   Enjoos;    
    
*   Irritabilidade;    
    
*   Sensibilidade nas mamas;    
    
*   Dores de cabeça;    
    
*   Retenção de líquidos;   
    
*   Escapes menstruais;     
    
*   Mudanças no fluxo menstrual;    
    
*   Diminuição da libido;  
    

  

  

## Riscos do uso de pílula anticoncepcional

  

O uso da pílula anticoncepcional é considerado seguro para a maioria das mulheres, mas existem alguns riscos que já foram associados a esse método contraceptivo. 

  

Por isso, é fundamental procurar um ginecologista antes de começar a usar a pílula.  

  

De forma geral, há o risco de trombose, ou seja, formação de um coágulo sanguíneo, principalmente nas pernas. Geralmente, isso ocorre no uso de pílulas que associam estrogênio com progesterona.  

  

Porém, atualmente, as pílulas combinadas mais modernas trazem doses baixas do estrogênio, o que diminui o risco de problemas cardiovasculares.

  

  

## O que pode “cortar” o efeito do anticoncepcional?

  

Existem diversos fatores e substâncias que podem interferir na eficácia da pílula anticoncepcional. Entre eles, podemos citar:  

  
  

*   Alguns medicamentos, como certos antibióticos, anticonvulsivantes, antifúngicos e alguns indicados para tratamento da tuberculose.  
*   Vômitos e diarreia: mulheres que apresentam vômitos ou diarreias severas após ingerir a pílula podem comprometer a absorção dos hormônios, reduzindo sua eficácia.  
*   Uso inadequado e atrasos na tomada da pílula: para ser eficaz, a pílula precisa ser ingerida aproximadamente no mesmo horário todos os dias. Além disso, esquecer de tomar pílulas ou pular doses interferem na eficácia do método.  

  

  

Em alguns casos, para evitar uma gravidez indesejada, pode ser necessário adotar um método contraceptivo adicional, como o uso de preservativos.  

  

É importante também buscar um médico assim que perceber algum sintoma de gravidez, como atrasos menstruais ou enjoos.

Pílula anticoncepcional: veja a eficácia, efeitos adversos e indicações

Dr. Paulo Cortez

Veja quando é preciso se preocupar com a lordose e procurar um especialista

A coluna vertebral apresenta curvas fisiológicas normais. Entre elas, destaca-se a **lordose**, que está presente tanto na coluna cervical quanto na lombar e permite que o corpo fique em equilíbrio.   

Em alguns casos, o organismo pode sofrer alterações e a curvatura ganhar uma forma excessiva. Surgem assim sintomas como [dor nas costas e lombar](/pt/sobre-nos/blog/dor-nas-costas-e-lombar-quando-procurar-um-reumatologista).  

A seguir, veja detalhes sobre a lordose, quando é preciso tratamento e formas de diagnóstico. 

  
   
 

## Lordose: o que é?

A lordose pode ser definida como a curvatura normal da coluna vertebral, que ocorre na região lombar e cervical.  

Trata-se de uma curva naturalmente arqueada para dentro na região lombar e cervical.  

Essa curvatura é responsável pela distribuição de cargas e peso do corpo de forma equilibrada.

  

## O que é hiperlordose?

Quando a lordose se torna excessiva há uma curvatura aumentada da coluna vertebral. Essa situação é conhecida como hiperlordose ou lordose acentuada.    
 

## O que pode causar dores por conta da lordose?

A hiperlordose pode causar desconfortos e dores nas costas, além de problemas na postura.  

A condição pode ser provocada por má postura frequente, obesidade, fraqueza muscular e lesões.    
 

## Quando a lordose deve ser tratada?

A lordose é uma curvatura normal da coluna vertebral e não necessita de tratamento. No entanto, quando ocorre a hiperlordose, ou seja, a lordose se torna excessiva, pode ser preciso tratamento médico.  

   
Entre os tratamentos podem ser indicados:  

*   Medicamentos para dor, como analgésicos;  
*   Fisioterapia e exercícios de alongamentos e fortalecimento; 

*   Cirurgias, em casos mais graves. 

## Como é o diagnóstico para lordose acentuada?

O diagnóstico da lordose acentuada é realizado, geralmente, por um neurocirurgião ou ortopedista após avaliação dos sintomas e de exames específicos na coluna.  

Na maioria das vezes, durante a consulta, o especialista avalia os sintomas, histórico médico e atividades do dia a dia. Também poderá realizar um exame físico para avaliar a postura e o alinhamento da coluna vertebral.  

Em alguns casos, pode solicitar exames de imagens, como radiografias, ressonância magnética e tomografia. Com esses exames, é possível avaliar as estruturas da coluna vertebral, alterações e anormalidades.  

  

## Hábitos que podem aliviar as dores causadas pela hiperlordose

Além dos medicamentos e tratamentos, algumas atitudes do dia a dia podem melhorar a dor provocada pela hiperlordose. Veja algumas abaixo.    
 

*   Manter a postura correta;  
*   Gerenciar o estresse para evitar a tensão muscular;  

*   Exercícios de alongamento e fortalecimento; 
*   Aplicação de compressas de água quente ou fria para relaxar os músculos.  

## Como é o tratamento?

De forma geral, o tratamento para hiperlordose varia de acordo com a gravidade e os sintomas apresentados. Entre as opções de tratamento, estão:  

*   Fisioterapia para fortalecimento e alongamento dos músculos;  

*   Exercícios específicos para manejo da dor;  
*   Medicação para alívio da dor;  
*   Controle do peso, já que a obesidade pode piorar os sintomas;  
*   Cirurgias, em casos graves, para correção da curvatura vertebral e estabilização da coluna. 

 

## Que médico devo procurar?

O médico habilitado para tratar a lordose é o neurocirurgião especialista em coluna. Agenda agora sua consulta com um especialista do CHN (Complexo Hospitalar Niterói).

Lordose: o que é, sintomas e tratamento

Dr. Antonio Bellas

A condição provoca deformidade craniana e pode comprometer o desenvolvimento da criança

A **cranioestenose** pode ser definida como uma condição congênita, no qual ocorre o fechamento precoce das suturas cranianas, ou seja, espaços que separam as estruturas do crânio do recém-nascido.  

A seguir, veja detalhes sobre os tipos de cranioestenose, diagnóstico e formas de tratamento.    

  

   

  

## O que é cranioestenose?

A cranioestenose (ou craniossinostose) é a fusão prematura de uma ou mais suturas cranianas, que são as linhas de abertura no crânio e são conhecidas como moleira do bebê.     

  

De forma geral, as suturas cranianas, quando fecham prematuramente, causam um crescimento anormal do crânio.  

  

Quando a forma do crânio se modifica, ocorrem as deformidades cranianas, que causam consequências estéticas e podem comprometer o desenvolvimento neurológico da criança.  

  

  

## O que são suturas cranianas?

O crânio é formado por diversas placas ósseas que são separadas por suturas, ou seja, espaços ou linhas de abertura que permitem o crescimento cerebral e do crânio de forma simétrica.    

  

A cranioestenose acontece quando as suturas cranianas se soldam antes do tempo adequado.  

Geralmente, as suturas desaparecem ao colarem umas nas outras, após o cérebro crescer. Porém, se essa fusão acontece de forma prematura, há alteração do crescimento do crânio.    

  

## Tipos de cranioestenose

Há vários tipos de cranioestenose e são classificadas de acordo com a sutura craniana acometida que fechou. As mais comuns são:    

Plagiocefalia    

Trata-se de uma deformidade craniana caracterizada pelo achatamento assimétrico de uma das partes laterais do crânio do bebê.    

  
  
Braquicefalia    

Ocorre após o fechamento de ambas as suturas coronais, o que leva a um achatamento da testa da criança. A cabeça fica mais curta e mais larga.    

  

### Escafocefalia    

É o tipo mais comum de cranioestenose e acontece o crescimento excessivo nas partes frontal e posterior do crânio, enquanto a cabeça fica alongada e estreita nas laterais.    
  
  

 Trigonocefalia  

Ocorre quando acontece o fechamento precoce da sutura metópica. Por isso, acontece o crescimento excessivo nas partes laterais do crânio e um estreitamento na região frontal.   

  

Isso resulta em uma testa proeminente com uma crista no meio e, em alguns casos, deformidade nas órbitas (olhos mais próximos um do outro). 

  

  

## Diagnóstico

O diagnóstico de cranioestenose envolve uma avaliação clínica por um especialista, como pediatra ou neurocirurgião pediátrico.   

  

Após análise dos sintomas, o médico solicitará exames de imagem, como ultrassonografias, radiografias, tomografia computadorizada e ressonância magnética para avaliar a estrutura do crânio de forma detalhada.  

  

Vale ressaltar que o diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento adequado o quanto antes.  

  

 

## Tratamento para cranioestenose

A maioria das crianças com cranioestenose precisará de tratamento cirúrgico.    

  

O objetivo da cirurgia é restabelecer a forma e o tamanho adequado do crânio. Por conta disso, permitirá o crescimento cerebral adequado e evitará problemas para a criança no futuro.  

  

A recomendação é que o tratamento da cranioestenose aconteça ainda no primeiro ano de vida, preferencialmente até os seis meses.  

  

## Que médico devo procurar?

O médico habilitado para tratar de condições como a craniostenose é o neurocirurgião pediátrico. Agenda agora sua consulta com um especialista do CHN (Complexo Hospitalar Niterói).

Cranioestenose: o que é, diagnóstico e tratamento

A hipertensão arterial durante a gestação é uma complicação que precisa ser monitorada no pré-natal 

A **pré-eclâmpsia** é uma condição médica que afeta as gestantes e provoca hipertensão arterial.  

  

É fundamental que a pré-eclâmpsia seja reconhecida durante as consultas e os exames de pré-natal e que o tratamento seja iniciado o quanto antes para evitar complicações graves tanto para a gestante quanto para o bebê.  

  

A seguir, veja detalhes sobre os sintomas e fatores de risco da pré-eclâmpsia, além da importância do diagnóstico e tratamento adequado.  

  

## Pré-eclâmpsia: o que é?

A pré-eclâmpsia é a hipertensão arterial identificada após a 20ª semana de gestação. A condição também é conhecida como Síndrome Hipertensiva da Gravidez e é considerada uma situação que merece atenção, já que oferece risco para a saúde da mãe e do bebê.    

  

## Sintomas de pré-eclâmpsia

De forma geral, os sintomas da pré-eclâmpsia variam de acordo com a gravidade da condição. É comum também que a gestante não apresente sintomas e o problema seja identificado apenas durante a consulta pré-natal.    

  

Veja abaixo os principais sintomas da pré-eclâmpsia.  

  

*   Pré-eclâmpsia leve    
    
*   Gestantes com pré-eclâmpsia leve apresentam:  
*   Retenção de líquidos e ganho de peso;  
*   Pressão arterial entre 140 x 90 e 160 x 110 mmHg;   
    
*   Presença de proteínas na urina;   
    
*   Pernas inchadas;    
    
*   Dor de cabeça;    
    
*   Enxergam “estrelinhas brilhantes” (escotomas).    
    
*     
    

## Pré-eclâmpsia grave

  

Já as gestantes com pré-eclâmpsia grave podem apresentar:  

  

*   Pressão arterial superior a 160 x 110 mmHg; 
*   Dores de cabeça fortes e constantes;    
    
*   Alterações na visão;   
    
*   Dor no lado direito do abdômen;   
    
*   Enjoos e dores no estômago;   
    
*   Falta de ar   
    
*   Inchaço;   
    
*   Diminuição do volume de urina;   
    
*   Convulsões;    
    
*   Hemorragias;    
    
*   Sangramento intra-abdominal;    
    
*   Em casos mais graves, infarto e ruptura hepática.  

  

## Causas e fatores de risco

As causas da pré-eclâmpsia ainda não foram completamente identificadas. No entanto, sabe-se que há uma relação com o desenvolvimento dos vasos sanguíneos da placenta, que ficam mais estreitos. Isso diminui a capacidade do sangue fluir de forma adequada.    

Entre os fatores de risco, estão:    

  

*   Histórico familiar de pré-eclâmpsia;    
    
*   Ter apresentado pressão alta em uma gravidez anterior;   
    
*   Crescimento intrauterino restrito;    
    
*   Primeira gestação;   
    
*   Gravidez múltipla;    
    
*   Gravidez após os 35 anos;    
    
*   Gravidez por meio de fertilização in vitro;   
    
*   Tendência a ter trombose;    
    
*   Doenças crônicas, como diabetes, obesidade e lúpus.    
      
    

## Quais os riscos da pré-eclâmpsia para o bebê e a gestante?

A pré-eclâmpsia coloca a vida do bebê em risco e também prejudica seu crescimento, além de aumentar as chances de prematuridade.    

A gestante pode ter eclâmpsia, que é um quadro mais grave, no qual há convulsões, levando ao coma e morte se a condição não for tratada com urgência.    

  

## Diagnóstico

A pré-eclâmpsia geralmente é diagnosticada durante o pré-natal quando o médico mede a pressão arterial. Além disso, alguns sinais clínicos podem indicar a condição.    

  

O especialista pode solicitar outros exames, como o de proteína na urina, o hemograma e a dosagem de enzimas do fígado, ureia e creatinina no sangue.  

  

## Tratamentos para pré-eclâmpsia e eclâmpsia

Quando a pré-eclâmpsia é leve, geralmente, a gestante é monitorada e aumenta-se a frequência das consultas de pré-natal.    

  

Podem ser indicados medicamentos anti-hipertensivos, mudanças na dieta (diminuição do sal), controle do peso e gerenciamento do estresse. Além disso, alguns exames como a ultrassonografia e exames de sangue são realizados regularmente para checar a saúde do bebê e da gestante.    

  

Já quando a pré-eclâmpsia é grave, o tratamento é hospitalar e a gestante recebe medicação endovenosa para diminuir a pressão arterial e evitar o risco de convulsões.  

  

Quando há risco de morte ou sequelas graves para a mãe, o parto pode ser antecipado.  

  

## Formas de prevenção

A pré-eclâmpsia é uma condição que não pode ser prevenida. Existem, porém, exames de rastreio que avaliam a gestação entre 11-14 semanas através de exame ultrassonográfico e também através de dosagem de alguns marcadores no sangue.     

  

Esta avaliação pode identificar a probabilidade de desenvolvimento da doença e os exames são solicitados à critério médico. 

  

Algumas atitudes, no entanto, previnem as complicações tanto para a gestante quanto para o bebê. São elas:  

  

*   Realizar o pré-natal e seguir as orientações do médico;    
    
*   Manter uma dieta saudável;    
    
*   Controlar a pressão arterial;    
    
*   Fazer suplementação de cálcio;    
    
*   Realizar atividade física regular;    
    
*   Controlar o peso;    
    
*   Gerenciar o estresse. 

   

## Que médico devo procurar?

O médico habilitado para tratar de condições como a pré-eclâmpsia é o médico obstetra Agenda agora sua consulta com um especialista do CHN (Complexo Hospitalar Niterói).

Pré-eclâmpsia: o tratamento deve ser feito o quanto antes

Não há formas específicas de se prevenir a bartolinite e o tratamento envolve o uso de antibióticos

**Bartolinite** é uma doença ginecológica que ocorre quando há uma obstrução das glândulas de Bartholin, localizadas na entrada da vagina e que colaboram com a lubrificação do órgão.    

  

O problema é causado por infecções bacterianas e pode provocar dor e incômodo no local. Continue a leitura para entender mais sobre o problema e como ele pode ser tratado.   

  

## O que é Bartolinite?

Bartolinite é uma doença ginecológica que ocorre quando há uma obstrução das glândulas de Bartholin, localizadas na entrada da vagina e que colaboram com a lubrificação do órgão.    

  

Essa obstrução provoca a formação de um cisto e, dependendo do quadro, ele pode evoluir para um abscesso na vulva, com secreção purulenta (com pus).  

  

## Bartolinite: quais são as causas?

A principal causa da bartolinite são infecções bacterianas provocadas pelo contato com esses microrganismos, como os causadores da gonorreia e da clamídia.    

  

No entanto, traumas locais e até uma queda na imunidade podem fazer com que as bactérias da própria vagina proliferem de forma irregular e provoquem o quadro. 

  

## Sintomas de Bartolinite

O principal sintoma da bartolinite é a dor no local, considerada bastante incômoda e que atrapalha tanto a relação sexual como atividades do dia a dia, como ficar sentada. Outros sintomas incluem:    

  

*   Inchaço da vulva;   
    
*   Vermelhidão;   
    
*   Formação de cisto;   
    
*   Presença de pus.   
    

  

## Como prevenir a Bartolinite?

Não há formas específicas de se prevenir a bartolinite. No entanto, caso a paciente tenha a formação de abscesso ou quadros recorrentes do problema, pode-se retirar a glândula após o tratamento da infecção.   

  

## Diagnóstico

O diagnóstico da bartolinite é feito de forma clínica, ou seja, é realizado em consultório após exame físico e anamnese com a paciente.    

  

## Formas de tratamento

O tratamento da bartolinite é feito por meio de uso de antibióticos (já que é uma infecção bacteriana). Além disso, é preciso drenar o cisto ou abscesso, o que pode ser feito em consultório.    

  

Outra medida importante é a realização de compressas quentes em casa, o que ajuda a drenar o líquido de forma espontânea e aliviar o problema.  

  

## Que médico devo procurar?

O médico habilitado para tratar de condições como a bartolinite é o ginecologista. Agenda agora sua consulta com um especialista do CHN (Complexo Hospitalar Niterói).

Bartolinite: prevenção, causas e tratamento

Dr. Guilherme Brezenski

Ao contrário do que muitos imaginam, o lúpus não é um tipo de câncer e sim uma doença autoimune

**Lúpus** é uma doença inflamatória autoimune, ou seja, acontece quando o sistema imunológico ataca seus próprios tecidos e órgãos. 

  

A condição pode afetar articulações, pele, coração, rins e sistema nervoso (central e periférico).  Se não for tratada adequadamente, pode levar ao óbito.   

  
  

  

A seguir, veja detalhes sobre os tipos de lúpus, como é feito o diagnóstico e formas de tratamento.  

  

   

  

## Lúpus: o que é?

  

O **Lúpus Eritematoso Sistêmico** é uma doença inflamatória crônica de origem autoimune.   

  
  

  

É mais frequente em mulheres e na população jovem (entre 16 e 45 anos), embora possa ocorrer também em crianças e idosos. 

  

Pode acometer múltiplos órgãos de forma rápida ou lenta e progressiva, variando com fases de atividade e de remissão.  

  

Apesar do que muitas pessoas acreditam, é importante destacar que o lúpus não é um tipo de [câncer no sangue](/pt/sobre-nos/blog/cancer-no-sangue-tipos-sintomas-e-tratamentos?_ga=2.259847887.411702411.1692362975-1230817524.1681319181), mas trata-se de uma doença autoimune. 

  

As causas do lúpus não são totalmente conhecidas, mas sabe-se que envolvem fatores hormonais, infecciosos, genéticos e ambientais.  

  

   

  

## Quais são os tipos de lúpus?

  

Os principais tipos de lúpus são:  

  

### Lúpus cutâneo 

  
  

Ocorre quando a doença fica restrita à pele. O indivíduo apresenta lesões arredondadas, vermelhas e que descamam em regiões, como rosto, tronco e couro cabeludo.    

  

  

A lesão mais característica é o rash malar (ou lesão em aspecto de” asa de borboleta”), que acomete as bochechas e o nariz. 

  

  

A forma mais comum é a discoide, caracterizada por lesões avermelhadas, endurecidas e descamativas, e que podem deixar cicatrizes. 

  

   

### Lúpus eritematoso sistêmico  

É o tipo mais comum da doença e acontece quando o lúpus atinge todo o organismo. Portanto, compromete diversos órgãos e sistemas, como pele, rins, pulmões, sangue, articulações e sistema nervoso (central ou periférico).    

  

   

  

### Lúpus induzido por drogas 

Surge quando o indivíduo usa alguns tipos de drogas e/ou medicamentos que provocam inflamação com sintomas semelhantes com o lúpus. A doença costuma desaparecer após a suspensão da substância desencadeante.    

  

  

Lúpus neonatal 

Bastante raro, ocorre em recém-nascidos de mulheres que têm lúpus. A doença é adquirida com a passagem de anticorpos da mãe para a criança por meio da placenta.  

  

  

## Quais são os sintomas de lúpus?

  

 Os sintomas de lúpus variam entre os indivíduos, dependendo dos sistemas acometidos e da fase de atividade ou remissão da doença.   

  

Entre os sintomas mais comuns de lúpus, podemos citar:  

  

*   Fadiga;    
    
*   Febre;    
    
*   Dor nas articulações;    
    
*   Rigidez muscular;   
    
*   Inchaços;    
    
*   Vermelhidão na face em forma de borboleta (rash cutâneo);    
    
*   Lesões na pele;    
    
*   Dificuldade para respirar;    
    
*   Dor de cabeça;    
    
*   Gânglios aumentados;    
    
*   Queda capilar;   
    
*   Aftas ou úlceras orais;    
    
*   Inflamação das membranas que recobrem o pulmão (pleurite) e coração (pericardite);    
    
*   Acometimento renal (nefrite);    
    
*   Alterações neuropsiquiátricas, como depressão e psicoses;    
    
*   Alterações dos nervos periféricos e da medula espinhal;    
    
*   Trombose venosa;   
    
*   Sintomas hematológicos, como modificações nas células do sangue, após os anticorpos atacarem os glóbulos vermelhos (hemácias), glóbulos brancos e/ou plaquetas.  

  

## Como é o diagnóstico?

  

O diagnóstico é realizado pelo médico após avaliação clínica do paciente, quando ele verifica os sintomas e solicita exames físicos e laboratoriais, como sangue e urina.  

  

A presença do FAN (fator ou anticorpo antinuclear), quando positiva, e em quantidades elevadas, complementa o diagnóstico.  

  

Outros testes laboratoriais que confirmam a doença são os anticorpos anti-Sm e anti-DNA, que são específicos do lúpus. 

  

 

## Lúpus tem cura?

  

**Não**. Mas o tratamento do lúpus visa controlar os sintomas, melhorando a qualidade de vida da pessoa e varia de acordo com o tipo e gravidade da doença.  

  

 Entre as medidas terapêuticas que podem ser adotadas, estão:  

  

*   Uso de protetor solar e evitar exposição à luz ultravioleta (como a luz solar e/ou lâmpadas fluorescentes); 
*   Exercício físico regular;   
    
*   Parar de fumar;   
    
*   Uso de corticoides (via oral ou endovenosa);     
    
*   Uso de hidroxicloroquina;   
    
*   Uso de imunossupressores para controle e remissão do quadro, a depender da gravidade da doença;   

  

## Qual especialista procurar

O reumatologista é o especialista responsável por problemas inflamatórios, nas articulações ou nos tecidos que as cercam e é indicado para tratar pacientes com lúpus.    

  

**Em caso de suspeita da doença, agende sua consulta com um reumatologista do CHN (Complexo Hospitalar Niterói).**

Lúpus tem cura? Tire todas suas dúvidas sobre a doença 

Sinais e sintomas da síndrome podem variar de uma mulher para a outra

  

A síndrome do ovário policístico (SOP) é uma condição bastante comum entre mulheres em idade reprodutiva. Em todo o mundo, entre 5 e 10% da população feminina é atingida pelo quadro, o que significa milhões de mulheres convivendo com os **sintomas de síndrome do ovário policístico**.

Além do desconforto causado pelas manifestações da SOP, esta é uma condição complexa que pode afetar diferentes aspectos da saúde, incluindo a fertilidade, o peso e o sistema hormonal. No blog de hoje, a Dra. Daniela Selano, coordenadora da obstetrícia do CHN, fala sobre os principais sinais, como é feito o diagnóstico e quais tratamentos ajudam na melhora da qualidade de vida da mulher com síndrome do ovário policístico.

## O que é síndrome do ovário policístico?

Muitas pessoas podem confundir ovário policístico com a síndrome do ovário policístico, mas é importante destacar a diferença entre as duas condições. Cerca de um quarto das mulheres podem apresentar cistos nos ovários ao fazerem ultrassom de rotina, mas isso não significa que elas tenham a síndrome. A síndrome do ovário policístico é uma condição mais complexa e menos comum, afetando apenas cerca de 10% das mulheres. Além da presença de microcistos, a síndrome pode incluir disfunções na produção e metabolismo dos hormônios masculinos e irregularidade dos ciclos menstruais.

Portanto, ter vários cistos no ovário não significa necessariamente ter a síndrome do ovário policístico. Da mesma forma, algumas mulheres podem ter a síndrome mesmo apresentando uma pequena quantidade de cistos no ovário. Em resumo, é importante estar atenta aos sintomas e buscar um diagnóstico preciso para garantir o tratamento adequado. Abaixo, apresentamos alguns destes sinais e como eles podem impactar o bem-estar da mulher.

   

## Sintomas de síndrome do ovário policístico

Os sintomas de síndrome do ovário policístico incluem:

*   Acne: causada pelo excesso de oleosidade;
*   Alterações menstruais: maior intervalo entre as menstruações, aumento do fluxo ou até mesmo ausência de menstruação;
*   Depressão;
*   Hirsutismo: excesso de pelos no rosto, seios e abdômen;
*   Infertilidade;
*   Obesidade: a SOP tende a causar o aumento de peso e isso piora o quadro;
*   Queda de cabelo.

   

## Por que a síndrome do ovário policístico causa aumento de peso?

A médica explica que a síndrome do ovário policístico é uma “disfunção que aumenta a resistência insulínica. Uma das consequências da dificuldade de metabolizar açúcares é o ganho de peso e dificuldade para perdê-lo".

## Por que a síndrome do ovário policístico altera o ciclo menstrual?

A Dra. Daniela ainda explica que o ovário policístico é uma síndrome multifatorial, ou seja, ela tem impacto em áreas diversas, inclusive na regularidade da menstruação. “Esse quadro é transitório e pode ser revertido ou permanecer um pouco mais de tempo, por isso é importante contar com atendimento especializado", completa.

## Como é feito o diagnóstico?

Os sintomas da síndrome do ovário policístico podem ser confundidos com outras alterações hormonais e isso pode dificultar o diagnóstico correto. Na puberdade, por exemplo, é comum a menstruação apresentar ciclos irregulares e o aparecimento de acne na pele. Por isso, é importante que o ginecologista leve em consideração todo o quadro da paciente antes de diagnosticar a síndrome.

Durante a avaliação clínica, o médico pode solicitar exames laboratoriais para medir os níveis hormonais e também uma ultrassonografia para verificar a presença de cistos. A síndrome do ovário policístico é uma condição com alta incidência, por isso é fundamental que as mulheres façam visitas regulares ao ginecologista desde a puberdade até a menopausa. Com um acompanhamento médico adequado, é possível diagnosticar e tratar a síndrome do ovário policístico, garantindo uma melhor qualidade de vida e saúde.

## Síndrome do ovário policístico: tratamentos

Com relação aos tratamentos disponíveis para combate à SOP, a Dra. Daniela explica que a abordagem empregada varia de uma paciente para a outra, pois é necessário avaliar a [saúde](/pt/sobre-nos/blog/conheca-os-principais-cuidados-e-exames-para-a-saude-feminina) de modo geral a fim de tratar cada sinal e sintoma que decorre dessa síndrome multifatorial. Ou sea, o tratamento é individualizado de acordo com a necessidade de cada mulher.

## CHN Mulher: comodidade e facilidade, tudo no mesmo lugar

O CHN mulher é um espaço totalmente focado no atendimento de gestantes em Niterói para proporcionar uma gravidez tranquila e segura, sendo o único serviço com foco nessa especialidade nas regiões Norte e Leste fluminenses. Localizado no centro da cidade, em frente ao prédio da Unidade III do CHN - nossa maternidade, ele reúne em um só lugar o cuidado necessário em todas as etapas desse momento com muita comodidade e facilidade, sendo conduzido por uma equipe médica e multidisciplinar experiente e dedicada.

Dispomos de quatro consultórios confortáveis para consultas de pré-natal, ginecologia, obstetrícia, cardiologia, endocrinologia, reumatologia, nutrição e psicologia; duas salas para realização de exames de ultrassonografia; e uma sala de cardiotocografia; além de laboratório.

Para acompanhar a gestante antes mesmo da descoberta da gravidez até a alta hospitalar, após o nascimento do bebê, também dispomos de uma ampla gama de serviços, tais como programa de fertilidade da mulher, acompanhamento de gestantes de alto risco, exames de pré-natal, cardiotocografia fetal, atendimento dedicado à amamentação e outros.

Pensando no cuidado integrado à paciente, o CHN mulher dispõe de um banco de dados integrado à nossa emergência obstétrica, localizada na Unidade III, para que o histórico de consultas e exames da paciente que realizar seu pré-natal conosco seja acessado automaticamente. O espaço ainda abriga um posto do Sérgio Franco para coleta de material para exames laboratoriais, além de um sistema integrado com a emergência obstétrica do hospital para disponibilização do histórico médico da gestante.

   

### Serviços dedicados à saúde da mulher  

• Consulta obstétrica e ginecológica;

• Núcleo de endometriose;

• Serviço de imagem;

• Procedimentos clínicos e cirúrgicos;

• Cardiotocografia;

• Serviço interligado à medicina fetal (cirurgia intrauterina e cardíaca).

Para mais agendar uma consulta ou obter mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Sintomas de síndrome do ovário policístico

Dr. Maurício de Figueiredo Nocchi

Dieta rica em fibras ajuda na prevenção desse quadro que afeta o funcionamento do intestino

  

A **diverticulite** é uma condição comum que afeta pessoas no mundo todo, principalmente as mais maduras. Pesquisa publicada pela Revista Médica de Minas Gerais, em 2022, afirma que cerca de 50% destas pessoas desenvolveriam divertículos no cólon entre os 40 e 60 anos.

É importante deixar claro que esse quadro é evitável e os métodos de prevenção são bastante simples, sendo necessário apenas priorizar uma rotina mais saudável que inclua atividades físicas e ingestão de fibras e grãos integrais como o feijão ou o grão de bico, por exemplo. Para explicar o que é diverticulite, quais são seus sintomas e tratamentos, convidamos o Dr. Maurício de Figueiredo Nocchi, coloproctologista do CHN. Confira, também, dicas de prevenção.

## O que é a diverticulite?

O cólon é a parte central do intestino grosso e suas principais funções são absorver água e nutrientes. E a diverticulite surge da inflamação de bolsas salientes que se formam na parede do cólon. Geralmente, o quadro é consequência da perda de elasticidade comum ao envelhecimento e da baixa ingestão de [fibras](/pt/sobre-nos/blog/o-que-sao-fibras), que provoca a formação de fezes endurecidas e consequente aumento da pressão do intestino durante a evacuação.

## Diverticulite: quais são os sintomas?

Os sintomas da diverticulite podem variar, mas os principais são:

*   Dor abdominal intensa: geralmente localizada no lado esquerdo inferior do abdômen, podendo ser constante ou intermitente. Pode variar em intensidade e ser acompanhada de sensibilidade ao toque;
*   Febre: costuma estar associada à infecção;
*   Náuseas e vômitos: a presença de inflamação ou infecção no cólon pode causar desconforto digestivo, resultando em náuseas e vômito;
*   Mudanças no hábito intestinal: diarreia ou constipação estão relacionadas obstrução do cólon.

## Qual a diferença entre a diverticulite e a diverticulose?

Quanto à diferença entre diverticulite e diverticulose, o Dr. Maurício explica:

“A diverticulose, também conhecida como doença diverticular, é caracterizada pela presença de divertículos no intestino grosso, ou seja, pequenos 'saquinhos' ou 'saliências' na parede intestinal. Essas alterações estão relacionadas ao aumento de pressão no interior do órgão, comumente causadas por constipação. Na maior parte das vezes, o paciente fica assintomático".

Enquanto isso, a diverticulite é uma inflamação decorrente da diverticulose, frequentemente causada por microperfurações no intestino. Nesse caso, a manifestação mais comum é dor abdominal, que pode levar à necessidade de internação e até cirurgia.

## Como prevenir a diverticulite?

A prevenção da diverticulite envolve, principalmente, a adoção de hábitos de vida saudáveis. Confira algumas dicas que que podem ajudar a reduzir os riscos:

*   Dieta rica em fibras: ajuda a manter o funcionamento regular do intestino, evitando a formação de fezes endurecidas que podem aumentar a pressão no cólon. Alimentos como frutas, legumes, grãos integrais e feijões são boas pedidas.
*   Hidratação adequada: contribui para a formação de fezes menos endurecidas. O ideal é consumir ao menos dois litros de água por dia, mas a quantidade pode variar de acordo com as necessidades individuais.
*   Atividades físicas regulares: manter um estilo de vida ativo é benéfico para a saúde de modo geral. No caso do sistema digestivo, os exercícios ajudam a regular o trânsito intestinal e previnem a constipação.
*   Gerenciamento do estresse: O estresse pode afetar negativamente o sistema digestivo e contribuir para o desenvolvimento de diverticulite.

## Como é o diagnóstico?

Para diagnosticar a diverticulite é preciso combinar avaliação clínica com exames laboratoriais e de imagem. Tudo começa com uma entrevista detalhada – feita pelo médico – para entender os sintomas apresentados pelo paciente.

Após a avaliação clínica, o profissional realizará um exame físico para apalpar o abdômen e detectar áreas sensíveis, verificar a presença de inchaço ou distensão abdominal e avaliar outros sinais clínicos relacionados à diverticulite. Caso necessário, exames laboratoriais como hemograma completo também podem ser solicitados para avaliar os níveis de glóbulos brancos (responsáveis pelo nosso sistema de defesa). Tomografia computadorizada, ultrassonografia abdominal ou ressonância magnética são alguns dos exames de imagem que apoiam o especialista durante o diagnóstico.

## Quais são os tratamentos para diverticulite?

Segundo o coloproctologista, o quadro de diverticulite pode variar bastante e por isso, o profissional utiliza uma classificação de gravidade chamada de Hinchey. Essa avaliação leva em conta os resultados da tomografia do abdômen e auxilia na escolha da melhor abordagem para tratar a questão. O primeiro passo é avaliar o estado geral do paciente e solicitar que ele faça a tomografia e outros exames laboratoriais.

O Dr. Maurício afirma que a maioria dos casos é tratada a partir da adoção de dieta líquida, pobre em resíduos, acompanhada de analgésicos, antibióticos e anti-inflamatórios. De modo geral, esse tratamento pode ser feito em casa, apenas situações específicas demandam curta internação. “Entretanto, quando temos um abcesso, pode ser necessário contar com a radiologia intervencionista em que, através de uma punção abdominal, esvaziamos a área em que o pus está a fim de ajudar os antibióticos a fazerem seu trabalho. O paciente é mantido internado para que a equipe acompanhe a evolução do caso", detalha o especialista.

O médico explica ainda que em casos mais graves – em que a dor atinge todo o abdome e é verificada a presença de secreção e fezes na região – a videolaparoscopia é o procedimento mais indicado, pois além de lavar a cavidade abdominal e drenar essas substâncias, esse tipo de cirurgia reduz o tempo de recuperação e os riscos de grandes complicações, pois é preciso apenas pequenas incisões.

“Em alguns casos, essa abordagem ajuda até mesmo a evitar a colostomia, que é o uso de uma espécie de “bolsa" acoplada ao abdômen por onde as fezes saem", conclui o Dr. Maurício.

## Centro Médico do CHN: atendimento com equipes multidisciplinares de excelência

O Complexo Hospitalar de Niterói preza pela saúde e bem-estar do paciente em diversas áreas, desde os quadros mais simples às patologias de alta complexidade. Para ampliar a gama de serviços oferecidos ao público, o hospital criou seu Centro Médico, que está localizado na Unidade II e disponibiliza consultas, exames e atendimento ambulatorial.

O espaço é dedicado à prevenção e atendimento de pacientes em suspeita de uma determinada doença ou em tratamento iniciado no hospital. São mais de 40 especialidades conduzidas por equipes multidisciplinares especializadas, promovendo uma linha de cuidado integrada ao paciente.  Para mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Diverticulite: prevenção, sintomas e tratamento

Dr. Cássio Cokrane da SIlva

Dores nas costas recorrentes podem ser sinal de lombalgia. Saiba qual médico procurar e importância do diagnóstico e tratamento para alívio dos sintomas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dez pessoas, sete serão vítimas da **lombalgia** em algum momento da vida, por causas diversas. Apesar de ser uma situação comum, a dor nas costas precisa ser entendida como consequência de algum fator biopsicossocial danoso ao organismo. Portanto, é fundamental contar com acompanhamento e avaliação especializada para diagnosticar e tratar, efetivamente, a causa da lombalgia e evitar que esta se torne crônica e comprometa a qualidade de vida. No blog de hoje, o Dr. Cássio Cokrane da Silva, ortopedista do CHN, fala sobre a lombalgia, suas principais causas e destaca as mais importantes medidas de tratamento.  

## O que é lombalgia?

Lombalgia é o termo utilizado para se referir a dor nas costas, mais especificamente na região lombar da coluna vertebral, e pode se manifestar em pessoas de qualquer faixa etária. Não se trata de uma doença em si, mas de um estado clínico consequente de uma causa inicial. Suas motivações principais são sedentarismo e maus hábitos posturais. Porém, existem diversas outras causas que devem ser conhecidas:

*   Doenças renais: infecção de rim, cálculo e doença renal policística;
*   Estresse: excesso de tensão leva à contratura muscular;
*   Hérnia de disco: compressão de estruturas adjacentes;
*   Lesão por esforço: atividades repetitivas podem causar Lesão por Esforço Repetitivo (LER);
*   Doenças reumatológicas: atingem articulações, esqueleto, tendões ou ligamentos;
*   Trauma: ferimentos causados por acidentes e quedas, por exemplo. Também pode ocorrer durante a prática de atividades físicas pelo excesso de carga.

   

## Quais são os sintomas de lombalgia?

A lombalgia pode se apresentar de duas formas: aguda ou crônica. Geralmente, a dor aguda é consequência de um mau jeito e costuma ser intensa, logo após o esforço que causou o excesso de carga à lombar. Já a dor crônica não é tão intensa, mas é permanente e atinge, principalmente, pessoas maduras. “Nesse caso, o diagnóstico da causa é mais complexo e exige experiência do médico", completa o Dr. Cássio.

## Lombalgia tem prevenção?

A melhor forma de prevenir a lombalgia é investir nas atividades físicas, principalmente aquelas que fortalecem a musculatura. Porém, o ortopedista alerta que “esses exercícios devem ser supervisionados por profissional de educação física habilitado, uma vez que a má realização pode ocasionar lesão e quadro de lombalgia aguda".

   

## Como diagnosticar a lombalgia?

Como toda doença, a melhor forma de diagnosticar a lombalgia é por meio de um exame clínico de excelência, que inclui entrevista e coleta do histórico completo do paciente, bem como métodos de análise minuciosos que permitem avaliar o sistema locomotor por inteiro.

“Não raro, os quadros de lombalgia apresentam outros sintomas associados, como neuropatias, deformidades e contraturas musculares, que devem ser avaliados em conjunto pelo especialista. Em casos selecionados, pode-se complementar a investigação com exames de imagem que serão indicados conforme a particularidade de cada paciente", explica o ortopedista.

## Como é o tratamento para lombalgia?

O tratamento da lombalgia é feito de acordo com seu agente causador e pode incluir o uso de medicamentos analgésicos, por exemplo. Sem dúvidas, o mais importante é descobrir o que deu início à lombalgia e tratar a causa base, não apenas o sintoma de dor. Do contrário, a doença se manifestará novamente, comprometendo a qualidade de vida do paciente.

“Sendo assim, é fundamental contar com um centro de tratamento multidisciplinar, visto que quadros de lombalgia associados a inflamações articulares (artrite), por exemplo, também merecem avaliação do [reumatologista](/pt/sobre-nos/blog/dor-nas-costas-e-lombar-quando-procurar-um-reumatologista). Já os quadros de lombalgia decorrentes de causas traumáticas, certamente devem ser avaliados por um ortopedista", detalha o Dr. Cássio.

Caso a dor esteja relacionada à má postura, é importante abandonar hábitos prejudiciais à coluna e incluir cuidados como:

*   Ajustar a tela do computador para que ela fique na direção dos olhos, bem como a altura e a posição da cadeira, pois os pés devem ficar totalmente encostados no chão;
*   Evitar mochilas e bolsas muito pesadas;
*   Investir em um colchão de qualidade;  
    
*   Preferir saltos mais baixos;
*   Usar cadeiras apropriadas durante o trabalho ou estudo.  
      
    

Por fim, o especialista também complementa que “o controle de peso corporal, a fisioterapia e o condicionamento da musculatura da coluna vertebral com exercícios isométricos e alongamentos supervisionados atuam na prevenção da recidiva da lombalgia. Alcançamos maior eficácia no tratamento quando este é conduzido de uma perspectiva multidisciplinar, com atuação de reabilitação e prevenção, garantindo cuidado integral à saúde, meta sempre buscada pelos profissionais do CHN", conclui.

## Centro Médico: atendimento com equipes multidisciplinares de excelência

O Complexo Hospitalar de Niterói preza pela saúde e bem-estar do paciente em diversas áreas, desde os quadros mais simples às patologias de alta complexidade. Para ampliar a gama de serviços oferecidos ao público, o hospital criou seu Centro Médico, que está localizado na Unidade II e disponibiliza consultas, exames e atendimento ambulatorial. O espaço é dedicado à prevenção e atendimento de pacientes em suspeita de uma determinada doença ou em tratamento iniciado no hospital. São mais de 40 especialidades conduzidas por equipes multidisciplinares especializadas, promovendo uma linha de cuidado integrada ao paciente, entre elas:

*   Cirurgia geral;
*   Cirurgia vascular integrada;
*   Dor crônica;
*   Ortopedia Cirurgia de Mão
*   Ortopedia de Dores Crônicas
*   Ortopedia Geral
*   Ortopedia Joelho
*   Ortopedia Ombro e Cotovelo Adulto
*   Ortopedia Ombro e Cotovelo Pediátrica
*   Ortopedia Oncológica
*   Ortopedia Pé e Tornozelo
*   Ortopedia Reconstrução Óssea
*   Ortopedia Reconstrução Óssea Adulto
*   Ortopedia Reconstrução Óssea Pediátrica
*   Ortopedia Traumatologia Adulto
*   Ortopedia Quadril;
*   Ortopedia Traumatologia Pediátrica

Para mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Lombalgia: diagnósticos, causas e tratamento para a dor nas costas

Hábitos saudáveis como a prática de atividades físicas, por exemplo, promovem mais qualidade de vida ao paciente com Parkinson

O Parkinson é uma condição neurológica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1% das pessoas com mais de 65 anos vivem com esse quadro, que é a segunda doença neurodegenerativa mais comum, atrás apenas do Alzheimer. Além disso, apesar de não haver dados oficiais, estudos brasileiros estimam que até 2030, haverá aumento de 79% no número de casos no Brasil, o que compreende aproximadamente 600 mil pessoas.  

A doença de Parkinson pode afetar a qualidade de vida do paciente, bem como de suas famílias e cuidadores. Apesar de seu caráter progressivo, existem diversas abordagens capazes de gerenciar os sintomas da doença, de forma a proporcionar mais independência. Convidamos o Dr. Marcus Tulius, neurologista do CHN, para falar mais sobre o tema.

## O que é Parkinson?

A doença de Parkinson é uma condição neurológica que afeta, principalmente, o sistema motor e por isso, pode causar tremores nas mãos, rigidez muscular, dificuldade de movimento e equilíbrio. Estas manifestações surgem devido aos danos causados às células cerebrais que produzem o neurotransmissor chamado dopamina, que é responsável por controlar os movimentos.

## Quais são os fatores de risco?

O Parkinson surge quando há morte ou degeneração de neurônios na substância negra, uma região do cérebro responsável pela produção do neurotransmissor dopamina, substância fundamental para controlar os movimentos do corpo. Embora não haja conhecimento sobre as causas do problema, é possível sinalizar alguns fatores de risco que podem estar relacionados à condição. Entre eles, estão:

*   Fatores genéticos e ambientais: traumatismo craniano e exposição a substâncias tóxicas;
*   Hereditariedade: apesar de o risco ser baixo, pessoas cujo pai ou mãe tenham Parkinson, possuem mais chance de desenvolver a doença;
*   Idade: mais comum em idosos com mais de 60 anos;
*   Sexo: homens têm maior probabilidade de serem atingidos pelo Parkinson.

   

## Quais são os primeiros sintomas?

Os sintomas do Parkinson surgem repentinamente e progridem lentamente, por isso, pode haver dificuldade em saber precisamente quando eles começaram. As primeiras manifestações costumam ser:

Alterações cognitivas e perda de memória;

*   Depressão;
*   Dores generalizadas;  
    
*   Lentidão dos movimentos;
*   Rigidez nas articulações;
*   Sensação de músculos rígidos;
*   Tremores de repouso.

## Qual especialista procurar?

O neurologista é o profissional especializado no estudo, diagnóstico e tratamento de alterações neurológicas como o Parkinson.

   

## Como é feito o diagnóstico?

O Dr. Marcus Tulius explica que o “diagnóstico da doença de Parkinson é puramente clínico, por meio da escuta do paciente (anamnese) e de avaliação neurológica. Exames complementares como a [ressonância magnética](/pt/sobre-nos/blog/ressonancia-magnetica-como-e-feita-e-para-que-serve) do crânio podem ser solicitados para excluir outras condições que poderiam ser confundidas com o Parkinson. Entretanto, o que determina o diagnóstico é mesmo o exame neurológico".

  

 Como controlar o avanço dos sintomas?  

Ainda segundo o especialista, até o momento, não há um tratamento que bloqueie a evolução da doença, mas os métodos já disponíveis reduzem os sintomas, “melhoram a qualidade de vida e prolongam a expectativa de vida dos pacientes. Além disso, uma atividade física e intelectual são fundamentais para a boa evolução dos pacientes", conclui o neurologista.

   

## Neurologia, um dos grandes pilares do CHN

Aliando médicos altamente capacitados, tecnologia diferenciada e equipe multidisciplinar dedicada ao acolhimento do paciente, as principais doenças neurológicas podem ser investigadas e ter seu tratamento iniciado no hospital com a garantia de segurança, agilidade e eficiência.

Além de dispor de um aparelho de ressonância magnética de 3 TESLA, essencial para obter resultados assertivos para diagnósticos de patologias neurológicas, o CHN também oferece um setor de hemodinâmica com duas salas amplamente equipadas para tratar pacientes na fase aguda de AVC com trombectomia e pacientes com aneurisma cerebral.

Para mais agendar uma consulta ou obter mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Parkinson: sintomas, diagnóstico e como controlar o avanço

Nem todos os miomas precisam de tratamento, bastando o acompanhamento médico. Saiba quais são os casos que requerem intervenções cirúrgicas

Os **miomas**, também chamados de miomatose uterina, são nódulos benignos relativamente comuns entre as mulheres e devido ao seu caráter assintomático, muitas pacientes nem sabem que convivem com a alteração. Outras, porém, podem apresentar sangramento e cólica intensos. Por isso, é importante conscientizar a população feminina de que sentir dor não é normal e requer avaliação médica. No blog de hoje, a Dra. Daniela Selano, coordenadora da obstetrícia do CHN, explica o que é mioma, quais sintomas indicam a necessidade de consultar um ginecologista e quais os tratamentos disponíveis.

## O que são miomas?

O mioma é um nódulo que se desenvolve no útero de mulheres em idade reprodutiva, como resposta ao estímulo do estrogênio, conhecido como hormônio feminino. Dessa forma, é constituído principalmente por fibras características do órgão, mas desorganizadas.

Apesar de ter causa desconhecida, sabemos que seu crescimento está relacionado a fatores hormonais e por isso, diminui de tamanho após a menopausa. Podem variar em tamanho e quantidade..  

## Quais são os sintomas de miomas?

Os sintomas dos miomas variam de acordo com sua localização e tamanho. Sendo assim, tumores pequenos podem não apresentar sinais, enquanto os maiores ou mais próximos do endométrio tendem a causar:

*   Alterações do hábito intestinal e urinário;
*   [Cólica fora do período menstrual](/pt/sobre-nos/blog/colica-fora-do-periodo-menstrual-quais-sao-as-causas-o-tratamento-e-como-aliviar-a-dor);
*   Dificuldade para engravidar ou aborto espontâneo no primeiro trimestre;
*   Dor durante as relações sexuais;
*   Hemorragia;
*   Inchaço abdominal;
*   Menstruações irregulares.  
    

## Quais são os tipos de miomas uterinos?

Existem três tipos de miomas uterinos e eles se diferem pela área atingida:

*   Intramural: meio da parede do útero;
*   Subseroso: região interna do útero;
*   Submucoso: se desenvolve na parte central do útero, próximo ao endométrio.

## 

## Como os miomas são diagnosticados?

Além de consultar um ginecologista periodicamente, a Dra. Daniela Selano ressalta que é importante que a paciente esteja atenta aos sinais que o corpo manda e relate qualquer anormalidade ao profissional, que irá realizar o exame ginecológico e caso haja suspeita de mioma, solicitará análises complementares, como o ultrassom transvaginal e quando necessário, ressonância magnética.

   

## Quais os tratamentos recomendados?

O tratamento dos miomas é individualizado e leva em conta fatores como a condição clínica e a idade da mulher. Segundo a Dra. Daniela, a abordagem pode ser conservadora para controle da dor e do sangramento, bem como cirúrgico. “Podemos remover apenas o mioma, realizar histerectomia (retirada do útero) a depender da localização e tamanho do tumor ou embolização. Esta última visa diminuir o tamanho do nódulo e é indicada para pacientes jovens e que desejam engravidar".

A médica ainda ressalta que não existe medicamento que faça o mioma sumir:

“É uma condição benigna que deve ser acompanhada pelo médico, mas só será tratada quando causa sangramento incontrolável, dor ou atinge um tamanho exagerado", complementa.

  

 CHN Mulher: comodidade e facilidade, tudo no mesmo lugar  

O CHN mulher é um espaço totalmente focado no atendimento de gestantes em Niterói para proporcionar uma gravidez tranquila e segura, sendo o único serviço com foco nessa especialidade nas regiões Norte e Leste fluminenses. Localizado no centro da cidade, em frente ao prédio da Unidade III do CHN, nossa maternidade, ele reúne em um só lugar o cuidado necessário em todas as etapas desse momento com muita comodidade e facilidade, sendo conduzido por uma equipe médica e multidisciplinar experiente e dedicada.

Dispomos de quatro consultórios confortáveis para consultas de pré-natal, ginecologia, obstetrícia, cardiologia, endocrinologia, reumatologia, nutrição e psicologia; duas salas para realização de exames de ultrassonografia; e uma sala de cardiotocografia; além de laboratório.

Para acompanhar a gestante antes mesmo da descoberta da gravidez até a alta hospitalar, após o nascimento do bebê, também dispomos de uma ampla gama de serviços, tais como programa de fertilidade da mulher, acompanhamento de gestantes de alto risco, exames de pré-natal, cardiotocografia fetal, atendimento dedicado à amamentação e outros.

Pensando no cuidado integrado à paciente, o CHN mulher dispõe de um banco de dados integrado à nossa emergência obstétrica, localizada na Unidade III, para que o histórico de consultas e exames da paciente que realizar seu pré-natal conosco seja acessado automaticamente. O espaço ainda abriga um posto do Sérgio Franco para coleta de material para exames laboratoriais, além de um sistema integrado com a emergência obstétrica do hospital para disponibilização do histórico médico da gestante.

### Serviços dedicados à saúde da mulher

*   Consulta obstétrica e ginecológica;
*   Núcleo de endometriose;
*   Serviço de imagem;
*   Procedimentos clínicos e cirúrgicos;
*   Cardiotocografia;
*   Serviço interligado à medicina fetal (cirurgia intrauterina e cardíaca).  
    

Para mais agendar uma consulta ou obter mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Miomas: sintomas, causas e tratamento

Dores nas costas recorrentes podem ser sinal de lombalgia. Saiba qual médico procurar e importância do diagnóstico e tratamento para alívio dos sintomas.

  

Lombalgia: diagnósticos, causas e tratamento para a dor nas costas  

 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cada dez pessoas, sete serão vítimas da **lombalgia** em algum momento da vida, por causas diversas. Apesar de ser uma situação comum, a dor nas costas precisa ser entendida como consequência de algum fator biopsicossocial danoso ao organismo. Portanto, é fundamental contar com acompanhamento e avaliação especializada para diagnosticar e tratar, efetivamente, a causa da lombalgia e evitar que esta se torne crônica e comprometa a qualidade de vida. No blog de hoje, o Dr. Cássio Cokrane da Silva, ortopedista do CHN, fala sobre a lombalgia, suas principais causas e destaca as mais importantes medidas de tratamento.

## O que é lombalgia?

Lombalgia é o termo utilizado para se referir a dor nas costas, mais especificamente na região lombar da coluna vertebral, e pode se manifestar em pessoas de qualquer faixa etária. Não se trata de uma doença em si, mas de um estado clínico consequente de uma causa inicial. Suas motivações principais são sedentarismo e maus hábitos posturais. Porém, existem diversas outras causas que devem ser conhecidas:

*   Doenças renais: infecção de rim, cálculo e doença renal policística;  
    
*   Estresse: excesso de tensão leva à contratura muscular;
*   Hérnia de disco: compressão de estruturas adjacentes;
*   Lesão por esforço: atividades repetitivas podem causar Lesão por Esforço Repetitivo (LER);
*   Doenças reumatológicas: atingem articulações, esqueleto, tendões ou ligamentos;
*   Trauma: ferimentos causados por acidentes e quedas, por exemplo. Também pode ocorrer durante a prática de atividades físicas pelo excesso de carga.

Quais são os sintomas de lombalgia?  

A lombalgia pode se apresentar de duas formas: aguda ou crônica. Geralmente, a dor aguda é consequência de um mau jeito e costuma ser intensa, logo após o esforço que causou o excesso de carga à lombar. Já a dor crônica não é tão intensa, mas é permanente e atinge, principalmente, pessoas maduras. “Nesse caso, o diagnóstico da causa é mais complexo e exige experiência do médico", completa o Dr. Cássio.

 Lombalgia tem prevenção?

A melhor forma de prevenir a lombalgia é investir nas atividades físicas, principalmente aquelas que fortalecem a musculatura. Porém, o ortopedista alerta que “esses exercícios devem ser supervisionados por profissional de educação física habilitado, uma vez que a má realização pode ocasionar lesão e quadro de lombalgia aguda".

 Como diagnosticar a lombalgia?

Como toda doença, a melhor forma de diagnosticar a lombalgia é por meio de um exame clínico de excelência, que inclui entrevista e coleta do histórico completo do paciente, bem como métodos de análise minuciosos que permitem avaliar o sistema locomotor por inteiro.

“Não raro, os quadros de lombalgia apresentam outros sintomas associados, como neuropatias, deformidades e contraturas musculares, que devem ser avaliados em conjunto pelo especialista. Em casos selecionados, pode-se complementar a investigação com exames de imagem que serão indicados conforme a particularidade de cada paciente", explica o ortopedista.

 Como é o tratamento para lombalgia?

O tratamento da lombalgia é feito de acordo com seu agente causador e pode incluir o uso de medicamentos analgésicos, por exemplo. Sem dúvidas, o mais importante é descobrir o que deu início à lombalgia e tratar a causa base, não apenas o sintoma de dor. Do contrário, a doença se manifestará novamente, comprometendo a qualidade de vida do paciente.

“Sendo assim, é fundamental contar com um centro de tratamento multidisciplinar, visto que quadros de lombalgia associados a inflamações articulares (artrite), por exemplo, também merecem avaliação do [reumatologista](/pt/sobre-nos/blog/dor-nas-costas-e-lombar-quando-procurar-um-reumatologista). Já os quadros de lombalgia decorrentes de causas traumáticas, certamente devem ser avaliados por um ortopedista", detalha o Dr. Cássio.

Caso a dor esteja relacionada à má postura, é importante abandonar hábitos prejudiciais à coluna e incluir cuidados como:

*   Ajustar a tela do computador para que ela fique na direção dos olhos, bem como a altura e a posição da cadeira, pois os pés devem ficar totalmente encostados no chão;
*   Evitar mochilas e bolsas muito pesadas;
*   Investir em um colchão de qualidade;  
    
*   Preferir saltos mais baixos;
*   Usar cadeiras apropriadas durante o trabalho ou estudo.

 Por fim, o especialista também complementa que “o controle de peso corporal, a fisioterapia e o condicionamento da musculatura da coluna vertebral com exercícios isométricos e alongamentos supervisionados atuam na prevenção da recidiva da lombalgia. Alcançamos maior eficácia no tratamento quando este é conduzido de uma perspectiva multidisciplinar, com atuação de reabilitação e prevenção, garantindo cuidado integral à saúde, meta sempre buscada pelos profissionais do CHN", conclui.

 Centro Médico: atendimento com equipes multidisciplinares de excelência

O Complexo Hospitalar de Niterói preza pela saúde e bem-estar do paciente em diversas áreas, desde os quadros mais simples às patologias de alta complexidade. Para ampliar a gama de serviços oferecidos ao público, o hospital criou seu Centro Médico, que está localizado na Unidade II e disponibiliza consultas, exames e atendimento ambulatorial. O espaço é dedicado à prevenção e atendimento de pacientes em suspeita de uma determinada doença ou em tratamento iniciado no hospital. São mais de 40 especialidades conduzidas por equipes multidisciplinares especializadas, promovendo uma linha de cuidado integrada ao paciente, entre elas:

*   Cirurgia geral;
*   Cirurgia vascular integrada;
*   Dor crônica;
*   Ortopedia Cirurgia de Mão
*   Ortopedia de Dores Crônicas
*   Ortopedia Geral
*   Ortopedia Joelho
*   Ortopedia Ombro e Cotovelo Adulto
*   Ortopedia Ombro e Cotovelo Pediátrica
*   Ortopedia Oncológica
*   Ortopedia Pé e Tornozelo
*   Ortopedia Reconstrução Óssea
*   Ortopedia Reconstrução Óssea Adulto
*   Ortopedia Reconstrução Óssea Pediátrica
*   Ortopedia Traumatologia Adulto
*   Ortopedia Quadril;
*   Ortopedia Traumatologia Pediátrica

Para mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Dra. Katia Luz

Tromboembolismo pulmonar (TEP): sintomas e tratamentos

Tromboembolismo pulmonar (TEP): sintomas e tratamentos  

=========================================================

  

 Permanecer imóvel por muito tempo, como em longas viagens, por exemplo, aumenta o risco de tromboembolismo pulmonar  
  

Nos últimos anos, por conta da pandemia de Covid-19, temos ouvido o termo “**tromboembolismo pulmonar**" com mais frequência. Mas você conhece essa doença que pode ser consequência de Covid, tabagismo e até mesmo de viagens longas? Abaixo, a Dra. Katia Luz, cardiologista do CHN, dá mais detalhes sobre o tema.  

O que é tromboembolismo pulmonar (TEP)?  

Para começar a entender o que é tromboembolismo pulmonar, primeiro precisamos entender o nome do quadro: trombo quer dizer coágulo e a palavra embolia se refere a um corpo estranho que se move pelo sangue. Nesse sentido, tromboembolia é um quadro em que um coágulo se movimentou de uma estrutura para outra, que pode ser cerebral, pulmonar, renal, cardíaca e nos membros, por exemplo. No caso do TEP, geralmente, o problema tem origem nas pernas e sobe para os [pulmões](/pt/sobre-nos/blog/beneficios-da-caminhada-que-cuidados-tomar-e-como-fazer-o-exercicio-corretamente).

  Principais sintomas de TEP

Os trombos pequenos se dissolvem espontaneamente e nem chegam a manifestar sintomas. No caso do tromboembolismo pulmonar, os principais sinais são:

*   Cansaço;
*   Cianose (pele e unhas azuladas);
*   Dor no peito;
*   Dores nas pernas;
*   Falta de ar;
*   Febre;
*   Palidez;
*   Taquicardia;
*   Tosse seca ou com sangue.  
    

 Fatores de risco para tromboembolismo pulmonar

Uma causa recorrente de trombose pulmonar é permanecer imóvel por um longo período, como ocorre em viagens prolongadas. Outros fatores de risco incluem: traumas, tratamento para reposição hormonal, insuficiência cardíaca, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e:

*   Gravidez e pós-parto;
*   Obesidade;
*   Tabagismo;
*   Uso de anticoncepcionais com estrogênio;  
    
*   Varizes nos membros inferiores.

“Além dos fatores de risco já mencionados, também podemos listar internações, cirurgias ortopédicas com imobilização dos membros inferiores e câncer", complementa a Dra. Katia.

## Como prevenir?

Ainda de acordo com a cardiologista, é possível evitar o tromboembolismo pulmonar por meio da prática de exercícios, combate ao sedentarismo, controle do peso corporal, abandonar o cigarro e evitar o uso de anticoncepcionais orais em caso de histórico de trombose na família. “Aqueles que possuem histórico familiar e/ou varizes nas pernas, por exemplo, precisam de acompanhamento regular com o angiologista"

## Importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é fundamental para que o tratamento seja iniciado o mais breve possível e promova redução significativa do risco de mortalidade.

   

## Como é feito o tratamento de tromboembolismo pulmonar?

Incialmente, o tratamento para tromboembolismo pulmonar é feito com a administração de oxigênio e medicamentos anticoagulantes por via intravenosa com a finalidade de evitar o crescimento dos trombos já existentes e impedir a formação de novos. Quando a abordagem medicamentosa não surte efeito, é necessário recorrer a um cateter ligado à veia cava (maior do corpo humano, ligada à aorta). O último recurso, utilizado apenas em caso de embolia pulmonar maciça, é a embolectomia, intervenção cirúrgica para retirada do coágulo.

Por fim, a Dra. Katia Luz reforça a importância de hábitos mais saudáveis: atividade física regular, alimentação saudável mantendo o peso adequado, eliminar o tabagismo e consultar regularmente seu médico visando a prevenção dos problemas de saúde.

   

## Instituto Cardiovascular do CHN

Ao dispor de alta tecnologia para diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes, aliado a um corpo clínico de excelência e equipe multidisciplinar especializada, o Instituto Cardiovascular do CHN (ICV) é focado no acolhimento seguro, ágil e personalizado de pacientes de todas as idades, com apoio da telemedicina e da genética na abordagem das doenças cardiovasculares e cardiometabólicas.

###   

###  Equipamento e infraestrutura  

Por meio das estruturas especializadas em diferentes áreas da cardiologia, nossos médicos proporcionam uma linha de cuidado integrada e focada na experiência do paciente. Ela começa já nas consultas e nos exames de rotina nos ambulatórios cardiovasculares do centro médico e o acompanha até os cuidados no pós-alta hospitalar. Muitas vezes, essa assistência é feita com um de nossos médicos, por intermédio da teleorientação, o que mantém o paciente no conforto de casa enquanto cuidamos da saúde dele.

Oferecemos atendimento ambulatorial individualizado em diversas áreas da cardiologia e para inúmeras patologias cardiológicas:

*   Miocardiopatias/miocardites;
*   Doenças do pericárdio e cardiorreumatologia;  
    
*   Cardiometabolismo (hipertensão, diabetes e obesidade);
*   Cardio-obstetrícia e cardiologia da mulher;
*   Colocação de marca-passos;
*   Arritmias cardíacas;
*   Anticoagulação e trombocardiologia;
*   Cardiopatia congênita em crianças, adolescentes e adultos e cardiogenética;
*   Cardio-oncologia;
*   Medicina vascular;
*   Risco cirúrgico cardíaco;
*   Hipertensão pulmonar;
*   Doença orovalvar e endocardite;
*   Cirurgia cardíaca;
*   Doença coronariana e dor no peito;
*   Transplante e insuficiência cardíaca avançada;
*   Cardiologia do atleta;
*   Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada e amiloidose cardíaca;
*   Cardiogeriatria;
*   Segunda opinião cardiológica (programa somar).

O Instituto Cardiovascular do CHN (ICV) conta com médicos radiologistas de plantão 24 horas, protocolos para atendimento personalizado, incluindo de alta complexidade, e equipamentos de alta tecnologia para exames de imagem, como ressonância magnética de 3.0 Teslas e tomografia computadorizada de 160 canais. O setor também dispõe de dois equipamentos de hemodinâmica altamente tecnológicos para realizar procedimentos de arritmia, endovasculares e cirurgia cardíaca, além de tratamento do infarto agudo do miocárdio e abordagem de patologias congênitas cardiológicas por via percutânea. Em casos de internação, o setor disponibiliza 10 leitos gerais e 20 leitos na Unidade Cardiointensiva destinados aos casos complexos.

### Emergência hospitalar 24 horas  

  

Em nossa Emergência Cardiovascular, disponível 24 horas e com atendimento integrado ao setor de Diagnóstico por Imagem e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), contamos com unidades especializadas que garantem o atendimento individualizado e assertivo do paciente. São elas:

*   Unidade de Dor Torácica;
*   Unidade de Insuficiência Cardíaca Aguda;
*   Unidade de Síncope;
*   Unidade Vascular – Aorta 24 Horas e Embolia Pulmonar;  
    
*   Cuidados Agudos na Anticoagulação;
*   Unidade de Arritmias e Marca-passo 24 Horas;
*   Centro de Cuidados Cardiológicos Virtuais/Teleorientação;
*   Centro de Cardiopatias Congênitas do Adulto e Adolescente.

Para marcar uma consulta, consulte nossos [canais de atendimento](https://saolucascopacabana.com.br/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Tromboembolismo pulmonar

Dr. Victor Araújo Machado

Consultas e exames regulares possibilitam diagnóstico precoce que aumenta as chances de cura

  

No _ranking_ de cânceres mais frequentes entre a população masculina no Brasil, o **câncer de cólon** (também chamado de câncer de intestino ou colorretal) ocupa o segundo lugar, perdendo apenas para o de próstata; e o segundo lugar entre as mulheres, atrás do câncer de mama.

O Dr. Victor Machado, oncologista do CHN, explica que é possível prevenir o problema por meio da mudança de hábitos aliada às consultas e aos exames periódicos. Na matéria de hoje, nós respondemos as principais dúvidas sobre o assunto.

## Quais órgãos o câncer colorretal pode afetar?

O câncer colorretal, ou do intestino grosso, pode se desenvolver no interior do cólon ou reto. A grande maioria dos tumores são do tipo adenocarcinoma e surge em pólipos (espécie de “verruga interna").

Estes pólipos são, frequentemente, benignos, mas sua identificação pode ser um primeiro sinal de que há risco de um tumor se desenvolver.

“Nas fases iniciais, o câncer pode provocar pequenos sangramentos e alterações no trânsito intestinal devido ao seu crescimento nesta região, que dificulta a passagem das fezes. Em fases mais avançadas, o tumor pode provocar perfurações no intestino e afetar outros órgãos através das metástases. As áreas que mais comumente apresentam metástase são o fígado e o pulmão", completa o especialista.

## Quais são os primeiros sintomas?

Não são raros casos em que o câncer colorretal permanece silencioso nos primeiros estágios e justamente por isso é tão importante avaliar a saúde de forma regular a fim de detectá-lo precocemente e aumentar as chances de desfecho positivo. À medida que avança, surgem os seguintes sintomas:

*   Anemia;  
    
*   Cólicas abdominais;
*   Mudanças do hábito intestinal: diarreia crônica ou urgência para evacuar acompanhada de baixo volume fecal, constipação persistente e afilamento das fezes;
*   Perda de peso sem motivo;
*   Sangue nas fezes;
*   Sensação de esvaziamento incompleto do intestino mesmo após a evacuação.

## Quais são os fatores de risco?

Tanto para homens quanto para mulheres, o risco de desenvolver câncer colorretal aumenta com a idade. Os principais fatores de risco são:

*   Abuso de bebidas alcoólicas;
*   Alimentos processados e consumo exagerado de carne vermelha;
*   Baixa ingestão de fibras;
*   Diabetes;
*   Histórico familiar de câncer de intestino;
*   Obesidade;
*   Predisposição genética;
*   Retocolite ulcerativa e doença de Crohn;
*   Sedentarismo;
*   Tabagismo.

## Existem formas de prevenir o câncer colorretal?

O câncer de intestino está relacionado à dieta e a ao estilo de vida. Sendo assim, algumas alterações nos hábitos podem contribuir para a sua prevenção:

*   Evite bebidas alcóolicas em excesso;
*   Inclua mais fibras, como frutas, legumes e verduras à sua dieta;
*   Não fume;
*   Pratique atividades físicas;  
    
*   Reduza o consumo de carne vermelha e embutidos.

“Para prevenir o câncer de cólon, é aconselhável realizar periodicamente certos exames. Entre eles, está a colonoscopia, exame feito a partir da introdução de um tubo flexível no intestino que permite visualizá-lo por dentro e é capaz de detectar e retirar pólipos intestinais que poderiam se tornar um tumor. A indicação vale para pessoas a partir dos 45 anos, mesmo sem sintomas ou suspeita de câncer.

Se você tem algum caso de câncer de cólon ou outros tipos de câncer na família, principalmente se ocorreram em pessoas mais jovens, deve-se ter mais atenção ainda. Procure seu médico para conversar sobre os exames indicados no rastreamento do câncer colorretal e suas outras formas de prevenção", detalha o oncologista do CHN.

## Como é feito o diagnóstico?

O Dr. Victor orienta que sempre que houver anormalidades intestinais persistentes, o ideal é consultar um médico, que nesse caso pode ser um clínico geral, gastroenterologista ou proctologista. Havendo suspeita de câncer colorretal, será necessário passar por exames e por uma biópsia que retira um pequeno fragmento para análise do tecido em que possa haver um tumor.

## Quais tratamentos são utilizados para câncer colorretal?

É possível vencer o câncer colorretal e quanto mais rápido o tratamento for iniciado, maiores as chances de cura. Após a confirmação do diagnóstico, a equipe médica multidisciplinar – que conta com profissionais de [oncologia](/pt/pacientes-e-visitantes/oncologia-hematologia) – define a abordagem de acordo com a localização do tumor, sua evolução e as particularidades do paciente. “Cabe destacar que ao contrário do que muitas pessoas possam acreditar, a metástase não é incurável. Técnicas avançadas de tratamento que combinam quimioterapia, radioterapia, imunoterapia, cirurgia, terapia-alvo e radiointervenção nos permite aumentar significativamente a sobrevida ou até mesmo curar muitos pacientes com câncer de cólon metastático", complementa o médico.

## Centro de Oncologia, um dos grandes pilares do CHN

O CHN Oncologia é um serviço pioneiro na Região Norte-Leste Fluminense que possui recursos tecnológicos avançados em diagnóstico, acompanhamento e tratamento oncológico para diversos tipos de câncer tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. O paciente oncológico que busca o hospital é orientado por uma equipe altamente capacitada e experiente composta por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radiologistas intervencionistas e profissionais multidisciplinares focados em seu tratamento.

Aos pacientes que precisam de medicações especiais, o CHN disponibiliza um Centro de Infusão para aplicação de medicamentos por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa.

###  Grandes diferenciais do Centro de Oncologia CHN  

*   Consultas ambulatoriais de diversas especialidades médicas em um mesmo local, o que permite um atendimento multidisciplinar mais ágil e integrativo, além de uma comunicação mais direta entre os profissionais envolvidos no cuidado de cada paciente.
*   O paciente pode contar com a estrutura e todos os serviços de um hospital de alta complexidade.
*   Corpo clínico dedicado ao ensino e pesquisa clínica e oncologia .
*   Alta tecnologia de exames e procedimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos nossos pacientes oncológicos.
*   Nossas equipes seguem rígidos protocolos de certificação de qualidade para assegurar a segurança dos pacientes, sem perder nossa vocação para o atendimento humanizado.

Para mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Câncer colorretal: sintomas, fatores de risco e como prevenir

Cuidado integral proporciona mais longevidade e qualidade de vida

Em 2019, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), mostrou que, naquele ano, as mulheres representavam 51,8% da população brasileira. Além de serem maioria, elas sempre tiveram papel essencial na construção da sociedade, em diferentes frentes, do cuidado às fórmulas científicas. Dos anos 1950 para cá, a atenção à **saúde feminina** vem se ampliando de forma a não se atentar apenas aos aspectos materno-fetal, mas de olhar o bem-estar por completo. Entrevistamos a Dra. Daniela Selano, coordenadora da obstetrícia do CHN, para conhecer os principais cuidados com a saúde da mulher e como eles impactam na qualidade de vida.

 Qual a importância dos cuidados com a saúde da mulher?  

Quando falamos em saúde feminina é impossível não mencionar [dor nos seios](/pt/sobre-nos/blog/dor-nos-seios-mastalgia-e-tipos-de-dores-na-mama-mais-comuns) e na região pélvica, as consultas ginecológicas de rotina, ou a importância do Papanicolau e da mamografia para a prevenção ou detecção precoce do câncer de colo do útero e de mama, respectivamente. Entretanto, vários outros aspectos também merecem atenção e acompanhamento de rotina para evitar complicações, confira mais abaixo.  

## Quais são as especialidades focadas na saúde feminina?

Além da ginecologia, que cuida especificamente da genitália e do sistema reprodutor feminino, outras especialidades também são importantes para a manutenção da qualidade de vida da mulher. Veja algumas:

*   Otorrinolaringologia: cuida da audição, das vias respiratórias, da garganta e das cordas vocais;
*   Urologia: há um equívoco quanto ao trabalho do urologista e muitas pessoas acreditam que ele é o “médico do homem". Porém, ele é o médico especialista no aparelho urinário e trata doenças como infecção e incontinência urinária, por exemplo;
*   Ortopedia: trata de problemas musculares e ósseos. À medida que as mulheres envelhecem, os desequilíbrios hormonais da menopausa favorecem a perda de massa óssea e podem causar osteoporose;
*   Infectologia: o infectologista é procurado, principalmente, durante a gravidez, pois doenças como Zika, toxoplasmose e Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) podem prejudicar o bebê;
*   Angiologia: cuida da circulação e se dedica ao tratamento de questões como varizes e AVC;
*   Endocrinologia: investiga disfunções hormonais que podem ter origem ginecológica;
*   Dermatologia: previne e trata doenças relacionadas à pele, pelos, cabelos e às unhas;
*   Cardiologia: o coração é considerado o órgão mais importante do nosso corpo e cardiopatias podem refletir negativamente em outras áreas do corpo.

   

## Qual o papel de um hospital especializado em saúde da mulher?

A Dra. Daniela chama atenção para a rotina atribulada das mulheres e a importância de ter diversas especialidades em um mesmo lugar, como ocorre no CHN: “hoje em dia, o tempo é um dos nossos bens mais valiosos e por isso, precisamos de praticidade para realizar as consultas e exames em um local dedicado à saúde da mulher".

   

## Sobre a saúde mental feminina

Com as mudanças sociais, as mulheres têm investido cada vez mais em suas carreiras. Porém, em casa, ainda são elas que mais se responsabilizam pelos afazeres domésticos e cuidado com os filhos, o que causa sobrecarga e pode levar à depressão, ansiedade, estresse e até burnout. Contar com acompanhamento psicológico ajuda na manutenção da saúde mental.

   

## Quais os impactos da menopausa na saúde da mulher?

A menopausa é caracterizada pelo fim da fase da reprodutiva, que acontece por volta dos 50 anos, e é representada pela última menstruação. Já o período de transição da fase reprodutiva para a não-reprodutiva se chama climatério e é marcado por ciclos irregulares. Estas duas fases podem até ser assintomáticas para algumas mulheres, mas a maioria delas apresenta sintomas como ondas de calor (fogachos), incontinência urinária, irritabilidade, depressão, ganho de peso, redução da libido, melancolia e maior risco de desenvolver cardiopatias.

## Os riscos da trombose em mulheres

Mais conhecido como trombose, o tromboembolismo se refere à formação de trombos (coágulos de sangue) que podem entupir veias e artérias de modo a comprometer a circulação sanguínea. Sedentarismo, permanecer na mesma posição por longos períodos e a gestação aumentam o risco para trombose. A especialista diz ainda que, cada vez mais, os profissionais de saúde se atentam à obesidade, tabagismo e excesso de bebidas alcoólicas como fatores que contribuem para o problema.

   

## CHN Mulher: comodidade e facilidade, tudo no mesmo lugar

  

O CHN mulher é um espaço totalmente focado no atendimento de gestantes em Niterói para proporcionar uma gravidez tranquila e segura, sendo o único serviço com foco nessa especialidade nas regiões Norte e Leste fluminenses. Localizado no centro da cidade, em frente ao prédio da Unidade III do CHN, nossa maternidade, ele reúne em um só lugar o cuidado necessário em todas as etapas desse momento com muita comodidade e facilidade, sendo conduzido por uma equipe médica e multidisciplinar experiente e dedicada.

Dispomos de quatro consultórios confortáveis para consultas de pré-natal, ginecologia, obstetrícia, cardiologia, endocrinologia, reumatologia, nutrição e psicologia; duas salas para realização de exames de ultrassonografia; e uma sala de cardiotocografia; além de laboratório.

Para acompanhar a gestante antes mesmo da descoberta da gravidez até a alta hospitalar, após o nascimento do bebê, também dispomos de uma ampla gama de serviços, tais como programa de fertilidade da mulher, acompanhamento de gestantes de alto risco, exames de pré-natal, cardiotocografia fetal, atendimento dedicado à amamentação e outros.

Pensando no cuidado integrado à paciente, o CHN mulher dispõe de um banco de dados integrado à nossa emergência obstétrica, localizada na Unidade III, para que o histórico de consultas e exames da paciente que realizar seu pré-natal conosco seja acessado automaticamente. O espaço ainda abriga um posto do Sérgio Franco para coleta de material para exames laboratoriais, além de um sistema integrado com a emergência obstétrica do hospital para disponibilização do histórico médico da gestante.

### Serviços dedicados à saúde da mulher:  
  

*   Consulta obstétrica e ginecológica;
*   Núcleo de endometriose;
*   Serviço de imagem;
*   Procedimentos clínicos e cirúrgicos;
*   Cardiotocografia;
*   Serviço interligado à medicina fetal (cirurgia intrauterina e cardíaca).

Para mais agendar uma consulta ou obter mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Saúde da mulher: prevenção, especialidades e cuidados

Sintomas comuns a outras doenças podem ser sinal de câncer no sangue. Saiba quando procurar um médico

A medula óssea é um tecido encontrado no interior de alguns ossos e é responsável pela produção dos componentes do sangue, incluindo plaquetas, glóbulos brancos e glóbulos vermelhos. Devido à importância dos glóbulos brancos para o bom funcionamento do sistema imunológico, quando essas células sofrem mutações, de acordo com o subtipo afetado e seu grau de maturidade, temos um tipo diferente de “**câncer no sangue**". Abaixo, a Dra. Mayara Rêgo, [hematologista](/pt/chn-hematologia) do CHN, explica o que é e quais sinais devem ser avaliados por um médico.

## O que é câncer no sangue?

Câncer no sangue é um termo popular utilizado para se referir à uma categoria geral de doenças onco-hematológicas que atingem o sangue, a medula óssea e o sistema linfático. Entre elas, estão condições como leucemia, linfoma e mieloma múltiplo, por exemplo.

## Quais são os sintomas de câncer no sangue?

As manifestações do câncer no sangue dependem do tipo de doença, já que os sintomas envolvem desde alterações muito agressivas que deixam o paciente muito frágil, até condições assintomáticas. Algumas manifestações frequentemente observadas são:

*   Aumento do baço e do fígado;
*   Cansaço;
*   Dor nos ossos, principalmente no quadril, na coluna e nas costelas;  
    
*   Febre;
*   Fraturas espontâneas;
*   Hematomas e sangramentos sem motivo aparente;
*   Inchaço de gânglios;
*   Indisposição e sonolência;
*   Infecções recorrentes;
*   Palidez;
*   Perda de peso inexplicado;
*   Sintomas de cálcio elevado, como desorientação, por exemplo;
*   Suor excessivo durante a noite;
*   Tontura.

“Por se tratar de sintomas inespecíficos e que podem estar presentes em uma série de outras condições, o diagnóstico pode ser difícil, principalmente porque os pacientes demoram para chegar no hematologista. Por isso, caso apresente algum desses sintomas, não deixe de relatar ao médico", recomenda a especialista.

## Existem diferentes tipos de câncer no sangue?

De forma geral, os tipos de câncer no sangue são determinados de acordo com a célula de origem da doença, entenda melhor abaixo.

### Leucemias agudas

As leucemias agudas são consequências de mutações nas células que ainda não atingiram a maturidade, transformando-as em células cancerosas com rápida proliferação. Devido à rapidez da multiplicação, estas células não conseguem amadurecer e por isso, não são funcionais e prejudicam o desenvolvimento das saudáveis. “A consequência é um colapso da medula, que causa sangramento, sintomas de anemia e infecções relacionadas à queda de plaquetas, glóbulos vermelhos e glóbulos brancos, respectivamente", completa a Dra. Mayara.

Os tipos mais comuns são:

*   Leucemia linfoide aguda (LLA): afeta células precursoras de linfócitos. É o tipo mais comum em crianças pequenas;
*   Leucemia mieloide aguda (LMA): atinge células mieloides imaturas. É mais frequente em idosos. 

### Leucemias crônicas

As leucemias crônicas são um grupo de doenças que acometem as células mais maduras do sangue, o que gera sua proliferação e acúmulo. Em geral, a evolução é lenta e muitos pacientes não têm nenhum sintoma nas fases iniciais, não sendo incomum diagnosticá-las em exames de rotina. Com o avanço do quadro, sintomas como anemia, sangramento e aumento de gânglios podem aparecer.  “Importante ressaltar que, em alguns casos, o tratamento correto é apenas o acompanhamento, apesar de ser uma doença grave por definição", explica a Dra. Mayara.

Os tipos mais comuns são a leucemia linfocítica crônica (LLC) e leucemia mieloide crônica (LMC).

### Mielomas

O mieloma múltiplo é o tipo de câncer no sangue que atinge os plasmócitos, células da medula óssea que produzem anticorpos para combater agentes causadores de enfermidades. Os sintomas comuns são anemia, dor óssea, insuficiência renal e sintomas de cálcio elevado.

É mais comum em idosos e apesar de não ter cura, existe tratamento para controle da doença, o que aumenta a sobrevida com qualidade. O diagnóstico precoce é muito importante, pois possibilita uma vida com bem-estar e independência.

### Linfomas

O linfoma tem origem nos linfócitos. Existem dois principais tipos: o linfoma de Hodgkin e os linfomas não-Hodgkin. Os sintomas mais frequentes incluem aumento de gânglios, febre persistente e inexplicável, sudorese noturna e perda de peso involuntária. O aumento de gânglios, geralmente, é a primeira manifestação notada e pode aparecer nas regiões do pescoço, axilas e virilha. O diagnóstico precoce aumenta a chance de sucesso do tratamento.

## Fatores de risco

A maioria dos casos de câncer no sangue não têm causa definida. Entretanto, é possível estabelecer alguns fatores de risco gerais:

*   Benzeno: substância presente na gasolina;
*   Doenças hereditárias como síndrome de Down;
*   Exposição a substâncias químicas;  
    
*   Formaldeído (formol): muito usado na indústria de cosméticos e solventes;
*   Quimioterapia;
*   Radiação ionizante: proveniente de procedimentos médicos como radioterapia.

“Algumas condições que envolvem o sistema imune, como infecção pelo HIV e doenças autoimunes também são fatores de risco para o desenvolvimento de câncer no sangue", explica a Dra. Mayara Rêgo.

## Como é o tratamento?

É importante ressaltar que cada doença tem seu tratamento específico. Porém, de modo geral, envolve quimioterapia, imunoterapia, [terapia-alvo](/pt/car-t-cell) e transplante de medula óssea. A hematologista complementa:

“É importante que o tratamento seja personalizado para atender não só a doença, mas as necessidades individuais de cada paciente", finaliza.

## Centro de Oncologia, um dos grandes pilares do CHN

O CHN Oncologia é um serviço pioneiro na Região Norte-Leste Fluminense que possui recursos tecnológicos avançados em diagnóstico, acompanhamento e tratamento oncológico para diversos tipos de câncer tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. O paciente oncológico que busca o hospital é orientado por uma equipe altamente capacitada e experiente composta por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radiologistas intervencionistas e profissionais multidisciplinares focada em seu tratamento.

Aos pacientes que precisam de medicações especiais, o CHN disponibiliza um Centro de Infusão para aplicação de medicamentos por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa.

### Grandes diferenciais do Centro de Oncologia CHN

*   Consultas ambulatoriais de diversas especialidades médicas em um mesmo local, o que permite um atendimento multidisciplinar mais ágil e integrativo, além de Comunicação mais direta entre os profissionais envolvidos no cuidado de cada paciente.
*   O paciente pode contar com a estrutura e todos os serviços de um hospital de alta complexidade.
*   Corpo clínico dedicado ao ensino e pesquisa clínica e oncologia .
*   Alta tecnologia de exames e procedimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos nossos pacientes oncológicos.
*   Nossas equipes seguem rígidos protocolos de certificação de qualidade para assegurar a segurança dos pacientes, sem perder nossa vocação para o atendimento humanizado.

Para mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Câncer no sangue: tipos, sintomas e tratamentos

Tratamento proporciona esperança de cura e qualidade de vida para pacientes com diversos tipos de câncer

Receber o diagnóstico de um câncer não é nada fácil e, além das inseguranças, surgem diversas dúvidas com relação aos próximos passos e à quimioterapia. Convidamos o Dr. Victor Machado, [oncologista do CHN](/pt/pacientes-e-visitantes/oncologia-hematologia), para responder os questionamentos mais frequentes sobre o tema.

## O que é quimioterapia?

A quimioterapia é um tipo de tratamento contra o câncer em que medicamentos específicos são administrados por meio de aplicação intravenosa, oral ou subcutânea. Desta forma, ele consegue percorrer todo o corpo para destruir as células que formam um tumor maligno, interromper sua multiplicação desordenada e, consequentemente, evitar o avanço da doença para outras áreas.

“Algo importante de se dizer é que os medicamentos utilizados não agem apenas nas estruturas anormais, mas também podem atingir as células sadias de rápida multiplicação e, por isso, é comum que os pacientes apresentem certos efeitos adversos, como por exemplo queda de cabelo e aftas", explica o médico.

## Quando a quimioterapia é indicada?

A quimioterapia é uma medida eficaz contra muitos tipos de câncer, incluindo os de mama, pulmão, intestino, [próstata](/pt/sobre-nos/blog/cancer-de-prostata-novas-terapias-e-formas-de-tratamento), leucemia e linfoma. “A quimioterapia pode ser usada para reduzir o tamanho do tumor e facilitar a sua retirada por meio de uma cirurgia, o que chamamos de tratamento neoadjuvante. Quando ela é aplicada após a cirurgia ou radioterapia tem o objetivo de destruir possíveis células cancerígenas remanescentes e chamamos de tratamento adjuvante. O método pode ser aplicado simultaneamente a diversas modalidades utilizadas no tratamento do câncer, como a imunoterapia, terapia-alvo, radioterapia, hormonioterapia e até cirurgia", complementa o médico.

   

## Como é feita a quimioterapia?

Após o diagnóstico e prescrição da quimioterapia pelo médico oncologista, a equipe de enfermagem acompanha o paciente e conduz o tratamento, que pode ser feito por via:

*   Intramuscular (músculo): injeções aplicadas no músculo;
*   Intravenosa (veia): a medicação é aplicada diretamente na veia ou transportada através de um tubo fino e maleável chamado cateter;
*   Oral (boca): ingestão de remédios em formato de comprimidos, cápsulas ou líquidos. Este tratamento pode ser feito em casa;
*   Subcutânea (abaixo da pele): o remédio é aplicado por meio de injeção no tecido gorduroso acima do músculo;
*   Intratecal (no líquor): os medicamentos são aplicados no líquido que envolve o sistema nervoso central;
*   Tópico (sobre a pele): solução em forma de líquido ou pomada é aplicada na pele.

“Avaliamos cada caso de forma única para indicar, de forma individual, a quantidade de sessões e a abordagem. É importante que o paciente realize o tratamento até o fim e relate os efeitos colaterais ao médico", indica o Dr. Victor.

## Quais são os efeitos da primeira sessão de quimioterapia?

É importante destacar que alguns efeitos colaterais podem surgir da quimioterapia. Eles não são os mesmos para todos os pacientes, mas é possível destacar os mais comuns:

*   Alterações intestinais: diarreia ou prisão de ventre;
*   Anemia;
*   Enjoos e vômitos;
*   Feridas na boca;
*   Fraqueza;
*   Queda de cabelo e outros pelos do corpo;
*   Reações alérgicas;
*   Ressecamento da pele;
*   Risco aumentado para infecções devido aos impactos ao sistema imunológico.

## Quimioterapia pode deixar sequelas? Quais?

Existe uma pequena chance da quimioterapia influenciar no desenvolvimento de sequelas durante a sua aplicação e as mais preocupantes são a doença renal crônica e alterações pulmonares. Outras complicações de longo prazo que merecem muita atenção dos médicos para a sua prevenção e detecção precoce são as doenças cardiovasculares. Por exemplo, altas doses de um tipo de quimioterapia chamada de antraciclina pode causar insuficiência cardíaca. Hoje, existem meios mais eficientes para identificar essa alteração no músculo cardíaco precocemente e preveni-la.

## Centro de Oncologia CHN

O CHN Oncologia é um serviço pioneiro na Região Norte-Leste Fluminense que possui recursos tecnológicos avançados em diagnóstico, acompanhamento e tratamento oncológico para diversos tipos de câncer tanto em adultos quanto em crianças e adolescentes. O paciente oncológico que busca o hospital é orientado por uma equipe altamente capacitada e experiente composta por oncologistas clínicos, cirurgiões oncológicos, radiologistas intervencionistas e profissionais multidisciplinares focada em seu tratamento.

Aos pacientes que precisam de medicações especiais, o CHN disponibiliza um Centro de Infusão para aplicação de medicamentos por via subcutânea, intramuscular, intravenosa, intratecal e intravesical.

### Grandes diferenciais do Centro de Oncologia CHN  

*   Consultas ambulatoriais de diversas especialidades médicas em um mesmo local, o que permite um atendimento multidisciplinar mais ágil e integrativo, além de comunicação mais direta entre os profissionais envolvidos no cuidado de cada paciente.
*   O paciente pode contar com a estrutura e todos os serviços de um hospital de alta complexidade.
*   Corpo clínico dedicado ao ensino e pesquisa clínica e oncologia .
*   Alta tecnologia de exames e procedimentos para prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos nossos pacientes oncológicos.
*   Nossas equipes seguem rígidos protocolos de certificação de qualidade para assegurar a segurança dos pacientes, sem perder nossa vocação para o atendimento humanizado.

Para mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Quimioterapia: como é feita, quando é indicada e quais são os efeitos colaterais

Dor nos ombros pode ser mais do que um sinal de mau jeito e deve ser analisado por um profissional.

Você já reparou quão importante os ombros são no dia a dia? Muitas vezes nem nos lembramos dessa região até surgir aquela dorzinha chata que atrapalha até mesmo as tarefas mais simples, como escovar os dentes ou levantar os braços para prender os cabelos. E nem sempre esse desconforto é originado por um “mau jeito", podendo estar relacionado à **bursite**, quadro que frequentemente atinge os ombros (chamada de bursite subacromial), mas também pode se manifestar em outras regiões. O Dr. Cássio Cokrane da Silva, ortopedista do CHN, conta quais são essas áreas, explica os sintomas e como tratar a bursite.

**O que é bursite?**

A bursite é uma doença decorrente da inflamação da bursa, sendo uma das principais causas de procura por atendimento de ortopedia e reumatologia. De maneira geral, a terminologia médica atribui o sufixo “ite" diante de quadros de inflamação. Por isso, utilizamos o termo bursite para este quadro clínico.

 **O que é a bursa?**

A bursa é um tecido que funciona como uma “almofada" entre os ossos e tendões, de forma a prevenir desgastes causados pelas forças de atrito e impacto gerados pelos movimentos das [articulações](/pt/sobre-nos/blog/dor-no-pulso-o-que-e-quais-as-suas-causas-mais-comuns-e-quando-devo-procurar-um-reumatologista).

**Quais são as principais regiões afetadas pela bursite?**

Um corpo tem mais de 150 bursas espalhadas por todo o corpo. As regiões mais atingidas pelas bursites são: ombros, cotovelos e quadril.

**Bursite: quais são as causas mais comuns?**

É bastante comum que profissionais como professores e domésticas, por exemplo, sejam atingidos pela bursite devido ao esforço repetitivo, principalmente acima da linha dos ombros. Assim como escrever em um quadro e lavar as janelas de uma casa, diversos esportes, especialmente a natação, também podem aumentar o risco de bursite nos [ombros](/pt/sobre-nos/blog/volta-as-aulas-como-as-mochilas-pesadas-podem-afetar-a-saude-das-criancas) e nos joelhos. A lesão ainda pode ser ocasionada por acidentes domésticos e de trânsito.

“Outras causas ainda incluem osteoartrite, doenças reumatológicas, infecções, movimentos repetitivos e lesões pós-traumáticas", complementa o Dr. Cássio.

 **Quais são os sintomas de bursite?**

As crises de bursite podem ser bastante dolorosas e impactar as atividades diárias. Seus principais sintomas são:

*   Inchaço local (edema);
*   Dificuldade de movimentar a região afetada;
*   Dor na articulação atingida;
*   Fraqueza muscular;
*   Rigidez;
*   Vermelhidão na área (eritema).

**Quais são os tratamentos para bursite?**

De acordo com o especialista, existem várias abordagens para solucionar as condições relacionadas à bursite. Inicialmente, o tratamento visa aliviar os sintomas de dor com uso de medicações analgésicas e anti-inflamatórias, imobilização temporária, afastamento temporário das atividades esportivas e fisioterapia. Porém, a chave para um tratamento bem-sucedido é encontrar o que levou à inflamação dessa bursa, uma vez que somente o seu tratamento irá prevenir a recorrência da doença.

“É aí o grande papel do especialista em doenças osteoarticulares, como ortopedistas e reumatologistas. No CHN, contamos com uma equipe multidisciplinar, capacitada para avaliar o paciente em um contexto biopsicossocial. Aqui, não tratamentos apenas a consequência de uma doença, e nem apenas um sintoma isolado, nós vamos além: oferecemos aos nossos pacientes medidas de tratamento curativo da doença, reabilitação e prevenção de novos episódios", finaliza.

**Centro Médico: atendimento com equipes multidisciplinares de excelência**

O CHN preza pela saúde e bem-estar do paciente em diversas áreas, desde os quadros mais simples às patologias de alta complexidade. Para ampliar a gama de serviços oferecidos ao público, o hospital criou seu Centro Médico, que está localizado na Unidade II e disponibiliza consultas, exames e atendimento ambulatorial. O espaço é dedicado à prevenção e atendimento de pacientes em suspeita de uma determinada doença ou em tratamento iniciado no hospital. São mais de 40 especialidades conduzidas por equipes multidisciplinares especializadas, promovendo uma linha de cuidado integrada ao paciente, entre elas:

*   Cirurgia geral
*   Cirurgia vascular integrada
*   Dor crônica
*   Ortopedia Cirurgia de Mão
*   Ortopedia de Dores Crônicas
*   Ortopedia Geral
*   Ortopedia Joelho
*   Ortopedia Ombro e Cotovelo Adulto
*   Ortopedia Ombro e Cotovelo Pediátrica
*   Ortopedia Oncológica
*   Ortopedia Pé e Tornozelo
*   Ortopedia Reconstrução Óssea
*   Ortopedia Reconstrução Óssea Adulto
*   Ortopedia Reconstrução Óssea Pediátrica
*   Ortopedia Traumatologia Adulto
*   Ortopedia Quadril;
*   Ortopedia Traumatologia Pediátrica

Para mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Bursite: regiões mais comuns, sintomas e tratamento

Dra. Áurea Grippa

Entre os casos mais frequentes, algumas podem provocar coloração arroxeada na pele, principalmente nos lábios e nas pontas dos dedos dos pés e das mãos

O coração é um componente tão importante do corpo que, desde bem pequenos, ouvimos falar sobre sua importância e até aprendemos que ele bate mais forte ao vermos uma pessoa querida. Conforme crescemos, começamos a nos preocupar com a saúde cardiovascular e adotamos hábitos que façam bem ao músculo cardíaco. Mas você sabia que muitas pessoas já nascem com doenças cardíacas? As chamadas cardiopatias congênitas atingem cerca de 130 milhões de crianças, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), e podem ser fatais quando não tratadas. 

A Dra. Áurea Grippa, responsável pela Cardiologia e Cirurgia Cardíaca Pediátrica do CHN, explica **o que é cardiopatia congênita**, quais são os sintomas dessa condição e os tratamentos adotados hoje. 

## O que é cardiopatia congênita?

As cardiopatias congênitas são um conjunto de malformações que surgem durante o desenvolvimento fetal que impactam na anatomia e no funcionamento do coração. Pode ser um problema pequeno sem grandes repercussões ou até o estreitamento de uma artéria, que causa insuficiência de circulação sanguínea naquele local. 

No Brasil, a cada mil bebês dez nascem com alguma doença cardíaca. Esse dado faz da cardiopatia congênita o principal motivo de óbitos de recém-nascidos com até 30 dias de vida. 

## O que provoca a cardiopatia congênita?

As principais causas da cardiopatia congênita têm relação com o histórico da mãe ou com a presença de síndrome genética no bebê. Por exemplo, se a progenitora teve cardiopatia congênita, há risco de a criança também desenvolver o quadro. Caso ela já tenha um filho com doenças cardiovasculares, o risco é ainda maior. 

“Na síndrome de Down, cerca de 60% das crianças nascem com algum problema cardiovascular, assim como em outras síndromes, como a de Edwards e de Patau, a ocorrência também pode ser maior", declara a especialista. Outros fatores maternos que contribuem para malformações no coração do bebê incluem:

*   Diabetes tipo 1;
*   Diabetes gestacional;
*   Hipotireoidismo;
*   Hipertensão;
*   Uso de substâncias ilícitas durante a gestação;
*   Lúpus;
*   Rubéola, sífilis e outras infecções. 

## Quais são os principais tipos de cardiopatia congênita?

A Dra. Áurea explica que as cardiopatias congênitas atingem cerca de 1% das crianças nascidas vivas. Os tipos de cardiopatia congênita são divididos em cianóticos, que causam uma coloração azul-arroxeada em partes do corpo do bebê, e acianóticos, que não causam essa mudança na cor da pele. As principais alterações cianóticas são:

*   Tetralogia de Fallot – grupo de quatro alterações estruturais que atingem ventrículos, aorta ou artérias pulmonares;
*   Transposição das grandes artérias – as principais artérias do coração estão em lados opostos, no caso, a aorta sai do ventrículo direito e a artéria pulmonar, do ventrículo esquerdo;
*   Atresia pulmonar – ausência da válvula ou da artéria que leva sangue para os pulmões;
*   Anomalia de Ebstein – mau funcionamento da válvula tricúspide por causa de sua posição errada. 

Já as acianóticas mais frequentes são:  

*   Comunicação interventricular – orifício na parede que divide os ventrículos (câmaras que bombeiam o sangue) direito e esquerdo;
*   Comunicação interatrial – orifício na parede que divide os átrios (câmaras que recebem o sangue para passá-lo aos ventrículos) direito e esquerdo;
*   Persistência do canal arterial – um conduto que é necessário no útero e deve se fechar após o nascimento; é comum permanecer aberto em [prematuros](/pt/sobre-nos/blog/o-que-causa-a-prematuridade-e-como-preveni-la);
*   Coarctação de aorta – estreitamento da maior artéria do corpo, a aorta. 

## Quais são os sintomas de cardiopatia congênita?

Nem toda criança que nasce com cardiopatia congênita apresenta sintomas logo nos primeiros dias; em alguns casos, a doença pode levar até anos para se manifestar. 

“As consultas com o pediatra são fundamentais para acompanhar o desenvolvimento do bebê de modo geral e detectar qualquer indício que possa surgir posteriormente", explica a Dra. Áurea. 

Fique atento aos seguintes sinais:

*   Bebê que não quer mamar ou mama pouco;
*   Cansaço;
*   Choro incessante;
*   Criança pálida depois de atividades físicas ou brincadeiras mais intensas;
*   Desmaio;
*   Dificuldade ou esforço para respirar;
*   Dificuldade para ganhar peso;  
    
*   Irritação;
*   Pontas dos dedos, lábios ou língua arroxeados;
*   Taquicardia. 

## Como é feito o diagnóstico?

O [pré-natal](/pt/sobre-nos/blog/principais-exames-e-cuidados-feitos-durante-o-pre-natal) monitora a saúde da gestante e o desenvolvimento do bebê, o que permite identificar alterações ainda durante a [gravidez](/pt/sobre-nos/estou-gravida-e-agora) com base em exames como o ecocardiograma fetal, feito entre a 21ª e a 28ª semana. Assim que a criança nasce, o teste do coraçãozinho mede os batimentos cardíacos e a oxigenação sanguínea. Para isso, a equipe de enfermagem utiliza um oxímetro no braço direito e outro no pezinho do recém-nascido. A saturação precisa ser maior ou igual a 96% e a diferença entre o membro superior e o inferior não pode ser maior que 3%. Caso a variação persista, ele precisará passar por um ecocardiograma para avaliar o funcionamento do coração. 

“Se o exame confirmar a presença de alguma cardiopatia, o bebê será encaminhado para a UTI neonatal, onde terá acompanhamento ininterrupto e integral", completa a médica. 

## Cardiopatia congênita tem cura?

A Dra. Áurea Grippa explica que muitas cardiopatias congênitas têm cura e algumas até se resolvem espontaneamente, como as pequenas comunicações entre átrios ou ventrículos. O cateterismo com implante de pequenos dispositivos pode proporcionar cura para muitos defeitos cardíacos. Porém, para alguns casos, uma ou mais cirurgias são necessárias para corrigir ou melhorar o fluxo sanguíneo no coração. 

## Tratamento

O tratamento da cardiopatia congênita varia de acordo com o tipo de alteração e o estado de saúde da criança. Além do uso de medicamentos, pode haver indicação para cateterismo e, em grande parte dos casos, o paciente passará por, pelo menos, uma cirurgia cardíaca ao longo da vida. De qualquer forma, o diagnóstico precoce possibilita que as medidas terapêuticas sejam iniciadas o quanto antes. “Isso evita a evolução para um quadro em que não seja possível impedir complicações que atinjam, inclusive, outras áreas, como o sistema neurológico", comenta a médica. 

## Cardiologia do CHN: alta tecnologia e assistência para cuidar do coração

O Setor de Cardiologia do CHN oferece atendimento personalizado de excelência em diversas frentes. Contamos com tecnologia de ponta para diagnóstico e tratamento das mais variadas enfermidades, protocolos especiais para quadros de alta complexidade, emergência exclusiva, corpo clínico experiente e equipe multidisciplinar especializada. Desenvolvemos uma linha de cuidado integrada em que o paciente é acompanhado desde as consultas ambulatoriais até a pós-alta hospitalar, com orientação por telemedicina. Para agendar uma consulta ou obter mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Cardiopatia congênita: saiba o que é, quais são os tipos, sintomas e tratamentos

Dr. Felipe Ribeiro

Tire suas dúvidas sobre como sintomas e riscos da dengue durante a gestação e saiba como se proteger. 

A dengue na gravidez é um quadro que inspira cuidados, afinal, qualquer infecção pode colocar a saúde de mãe e bebê em risco. Em meio a um dos piores surtos da doença no Brasil, é importante conhecer melhor a doença para saber como se proteger.

Veja os cuidados que as grávidas precisam ter para evitar a doença e os riscos que elas correm a seguir.

  

## Dengue na Gravidez: quais são os sintomas?

Os sintomas da dengue na gravidez são basicamente os mesmos da doença em outras pessoas. Vale lembrar que a infecção febril aguda pode causar uma variada gama de quadros clínicos e algumas pessoas são assintomáticas. Os sintomas de dengue mais comuns são: 

*   Febre alta; 
    
*   [Dor de cabeça](/pt/sobre-nos/blog/diferentes-tipos-de-dor-de-cabeca-como-identificar) (principalmente atrás dos olhos); 
    
*   Dor no corpo; 
    
*   Dores articulares; 
    
*   Fraqueza; 
    
*   Náuseas e vômitos; 
    
*   Surgimento de [manchas avermelhadas na pele](/pt/sobre-nos/blog/manchas-de-pele-entenda-quais-sao-os-sinais-da-doenca). 
    

Em casos graves da doença, pode haver: 

*   Sangramento; 
    
*   Hipotensão; 
    
*   Dor abdominal intensa; 
    
*   Vômitos persistentes; 
    
*   Aumento doloroso do fígado; 
    
*   Sonolência; 
    
*   Diminuição do volume urinário; 
    
*   Diminuição repentina da temperatura corporal; 
    
*   Alterações nos exames laboratoriais. 
    

Importante dizer que a dengue grave é popularmente conhecida como dengue hemorrágica; no entanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que o termo “dengue hemorrágica” seja substituído por “dengue grave” ou “dengue grave com fenômenos hemorrágicos”, quando estes ocorrem.   

É fundamental ficar atento aos sinais de alarme de doença grave, pois, se estiverem presentes, é necessário buscar atendimento médico com urgência. 

  

## Quando procurar por um médico?

Grávidas que suspeitam estar com dengue ou que apresentem sintomas da doença devem procurar um médico o quanto antes para averiguar a gravidade da doença ou descartar a condição.  

O diagnóstico e o tratamento precoce são fundamentais para uma recuperação mais rápida e para evitar complicações graves tanto para a mãe como para o bebê. É fundamental também que a mulher não se automedique para evitar que a doença se agrave. 

  

## Diagnóstico de dengue na gravidez

O diagnóstico da dengue nas grávidas é feito da mesma forma que em qualquer pessoa. Como os sintomas da doença são pouco específicos e podem estar presentes em outras infecções, é difícil diagnosticá-la somente pelo quadro clínico. 

Para a confirmação do diagnóstico, portanto, os sintomas devem ser associados ao cenário epidemiológico do momento e aos exames de sangue. 

O exame mais comumente utilizado é o antígeno NS1. Ele deve ser solicitado na fase inicial da doença, idealmente até o 3º dia de sintomas, mas pode ser realizado até o 5º dia. 

Outro exame possível para a fase inicial é o PCR para dengue. Ele é mais indicado até o 3º ou 4º dia de doença, podendo ser solicitado até o 7º dia. 

Há também a sorologia para dengue. Os anticorpos IgM costumam positivar a partir do 7º dia de doença, e os anticorpos IgG positivam a partir do 10º dia. 

  

## Possíveis riscos para a saúde da gestante

O sistema imunológico da gestante passa por diversas mudanças para que ela possa abrigar o bebê. Por isso, o contato frequente com o médico é ainda mais importante, já que pequenas mudanças no estado de saúde precisam de um olhar especializado para que mamãe e bebê permaneçam bem. 

Por isso, um dos riscos da dengue em gestantes é a demora no diagnóstico da doença, já que a perda sanguínea vaginal pode ser confundida com algum sintoma da gravidez e não imediatamente considerado um sinal da evolução da doença para a forma grave (hemorrágica).  

Nesses casos, há risco maior para perda de sangue relevante que, se não tratada, pode colocar a vida da gestante e do bebê em risco.   

  

## Possíveis riscos para a saúde do bebê

O início e o fim da gestação são os períodos mais críticos para a saúde do bebê caso a mulher seja infectada pelo vírus da dengue. Isso porque, até o terceiro mês, o risco de aborto é maior em comparação com mulheres não infectadas.  

Já no final da gravidez, a dengue pode evoluir para sua forma grave, provocando hemorragia relevante que, se não tratada, coloca em risco a vida da mãe e do bebê, além de provocar partos [prematuros](/pt/sobre-nos/blog/prematuro-extremo-entenda-quais-sao-os-riscos-e-cuidados-necessarios).  

  

## Formas de prevenir a dengue na gravidez

Para se prevenir da dengue, a mulher grávida deve usar repelentes que são aprovados para uso seguro nessa fase da vida. A recomendação é pelo uso de produtos à base de dietiltoluamida (DEET), com concentração entre 10% e 50%.  

Outro ponto fundamental é controlar os locais em que o mosquito Aedes aegypti possa se reproduzir. Para isso, é importante adotar medidas ambientais que evitem o acúmulo de água parada (onde a fêmea do mosquito pode depositar seus ovos), como: 

*   Cobrir caixas d’água; 
    
*   Não deixar entulho acumulado; 
    
*   Evitar acúmulo de água em vasos de plantas, baldes e bebedouros de animais. 
    

Vale lembrar que a vacina da dengue (QDenga), por ser feita com vírus vivo atenuado, é contraindicada para gestantes, lactantes e pessoas com imunossupressão.   
 

## Tratamento para a dengue na gravidez

O tratamento para a dengue em grávidas é feito da mesma maneira que em qualquer paciente. Algumas medicações (seguras para usar na gravidez) podem ser administradas para aliviar os incômodos, mas elas devem ser indicadas pelo médico para evitar complicações.  

Além disso, a hidratação e repouso são fundamentais para que o corpo se recupere plenamente. Os sintomas podem continuar por até dez dias, mas a recuperação total leva entre duas e quatro semanas. 

Mesmo que a gestante já tenha se recuperado, ela deve manter as formas de prevenção, já que existem 4 sorotipos da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e, embora a grávida fique imune ao tipo que a pegou, ainda existem outros três que podem infectá-la.

Dengue na Gravidez: sintomas, riscos e tratamento

Dra. Marcia Garnica

Vírus EBV é transmitido pelo contato com saliva e demais secreções

Recentemente, o **Epstein-Barr** vírus ganhou as manchetes nacionais e gerou debates em torno da relação entre a “doença do beijo" e a esclerose múltipla. A Dra. Marcia Garnica, infectologista do CHN, explica um pouco mais sobre o assunto. 

## O que é Epstein Barr?

O Epstein-Barr é um vírus pertencente à família dos herpes vírus humano, com presença mundial, e atinge mais de 90% da população com até 30 anos de idade. Esse microrganismo infecta as células brancas (linfócitos), estruturas que participam da imunidade.

“Semelhante aos demais herpes vírus, o EBV tem capacidade de permanecer 'adormecido' por muitos anos e, em situações menos frequentes, pode ser reativado e levar ao desenvolvimento de diferentes alterações, como a mononucleose, popularmente chamada de 'doença do beijo'", explica a médica. 

## Como ocorre a transmissão da doença do beijo?

O EBV é transmitido por contato íntimo entre uma pessoa suscetível e um portador assintomático. A maioria dos infectados não desenvolve sintomas ou estes são muito brandos, o que propicia a transmissão.

Quando há manifestação clínica, a forma mais comum é a mononucleose infecciosa, que é conhecida como doença do beijo porque a transmissão ocorre pela saliva. Apesar de ser mais frequente entre adolescentes e jovens adultos, também é comum entre crianças em idade escolar devido à exposição a espirros, tosses e eventuais compartilhamentos de objetos pessoais, como talheres e copos.

Segundo a Dra. Márcia, embora a doença seja relacionada popularmente ao beijo, qualquer contato com secreções e saliva pode transmitir o vírus. “A higiene e atenção em não compartilhar copos e utensílios são importantes medidas de prevenção", reforça. 

## Quais são os sintomas de Epstein Barr?

Nem todo mundo apresenta sintomas ao ser infectado pelo Epstein-Barr e, em alguns casos, os sinais são bastante sutis. Quando presentes, as manifestações mais comuns são:

*   Aumento dos gânglios do pescoço (íngua);
*   Dor de cabeça;
*   Dor e vermelhidão na garganta (amigdalite e faringite);
*   Febre;
*   Sensação de mal-estar. 

## Como é feito o diagnóstico?

Ao notar a presença de um ou mais sintomas, a pessoa deve consultar um médico e relatar as manifestações. A análise dos sintomas somada ao exame físico levanta a hipótese, que deve ser confirmada pelo exame de sangue que avalia a presença do anti-EBV - anticorpos desenvolvidos pelo próprio organismo para combater o agente invasor. A Dra. Marcia reforça que a mononucleose apresenta sintomas muito parecidos com outras infecções agudas, como a citomegalovirose e a toxoplasmose, por exemplo. Portanto, o diagnóstico pode ser obtido apenas com a confirmação pelos testes específicos. 

## Epstein- Barr tem cura?

A infectologista explica que o Epstein-Barr causa uma doença autolimitada, ou seja, se resolve naturalmente e gera imunidade. “A maioria das pessoas com mononucleose precisa apenas de tratamentos para os sintomas, como uso de antitérmicos e anti-inflamatórios. Apesar de o mal-estar persistir por algum tempo, as demais manifestações costumam desaparecer em uma ou duas semanas. O tempo para retorno às atividades varia para cada pessoa", completa. 

## Quais complicações o vírus Epstein Barr pode causar?

Além de causar a doença do beijo (mononucleose), o Epstein-Barr também aumenta a probabilidade de desenvolver diferentes alterações.

“Em alguns casos, o sistema imune da pessoa que se infectou previamente pode gerar uma resposta imune inadequada à presença do vírus, causando manifestações que incluem desde condições autoimunes até doenças malignas. Entre as autoimunes estão diabetes tipo 1, esclerose múltipla, lúpus e doença inflamatória intestinal. Já as malignas são linfomas, leucemia e câncer de laringe", detalha a Dra. Marcia Garnica.

A especialista reforça ainda que, nesses casos, o tratamento a ser realizado é específico e dirigido para cada condição. Na esclerose múltipla, alteração causada por uma perda de mielina dos nervos, o EBV pode ser gatilho para uma resposta imune disfuncional, que provoca danos à bainha dos nervos. “Isso significa que a agressão não foi causada pelo vírus, mas sim pela resposta inflamatória a ele. O tratamento baseia-se na interrupção e retardamento do processo imune e deve ser realizado por um neurologista".

Por fim, a médica alerta que não há vacina contra o EBV. Por isso, medidas de higiene são a única forma de prevenir a infecção. 

## Centro Médico do CHN: atendimento com equipes multidisciplinares de excelência

O CHN preza pela saúde e bem-estar do paciente em diversas áreas, desde os quadros mais simples às patologias de alta complexidade. Para ampliar a gama de serviços oferecidos ao público, o hospital criou seu Centro Médico, que está localizado na Unidade II e disponibiliza consultas, exames e atendimento ambulatorial. O espaço é dedicado à prevenção e atendimento de pacientes em suspeita de uma determinada doença ou em tratamento iniciado no hospital. São mais de 40 especialidades conduzidas por equipes multidisciplinares especializadas, promovendo uma linha de cuidado integral do paciente. Para agendar uma consulta ou obter mais informações, consulte nossos [canais de atendimento](/pt/sobre-nos/fale-conosco).

Epstein-Barr: entenda as causas, sintomas e tratamento da doença do beijo

Dra. Marcely Quirino

Falta de ar, hiperventilação e dor no peito são frequentes em crises de ansiedade e podem ser confundidos com alterações cardiovasculares

O que você deseja saber hoje?

Transplante de rim: o que é, como é efeito, quando é indicado e como é a recuperação?

Mastologia: entenda o que é, quais doenças trata e quando procurar um médico mastologista

Dor no peito: entenda quais são as possíveis causas e quando buscar atendimento médico

Conheça os principais cuidados e exames para a saúde feminina

Câncer infantil: quais são os principais tipos, causas, sintomas e tratamentos?

Adenocarcinoma: entenda esse tipo de câncer, suas causas e tratamentos

Esclerose múltipla: o que é, quais são as causas e os sintomas e como é o tratamento

Agosto Dourado: mês de conscientização sobre a importância da amamentação

Teste ergométrico: saiba como o exame é feito, como é o preparo e quais são as indicações

Amamentação de recém-nascidos: dicas para amamentar corretamente