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Amar traz benefícios à saúde. Entenda.

Estar apaixonado libera neurotransmissores que estimulam o corpo
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Dr. Marcos Tulius - Neurologista Atualizado em 29/09/2019

Os apaixonados podem confirmar: junho é o mês da alegria para todos os casais. Afinal, neste mês, é comemorado o Dia dos Namorados. E quem é que não gosta de receber presente, sair para um jantar a dois e dormir “de conchinha" com aquela pessoa especial? No entanto, a surpresa, para alguns, é que a sensação boa de uma paixão não é à toa. A ciência já comprova: amar faz bem à saúde. A troca de afeto estimula o cérebro a liberar neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e felicidade, que, por sua vez, trazem diversos benefícios ao corpo.

O dr. Marcus Tulius Silva, neurologista e pesquisador do CHN, explica esse fenômeno: “O afeto faz com que o cérebro libere oxitocina, hormônio que regula os níveis de estresse e está ligado à sensação de prazer, bem-estar e segurança entre um casal. Aí vem a dopamina, que é um hormônio que transmite a alegria. Esse hormônio estimula o sistema límbico do organismo, região do cérebro responsável pelas emoções e o comportamento social, e os resultados são sentidos pelo resto do corpo, o que faz com que as pessoas se sintam mais ativas e enérgicas, reduzindo o risco de problemas cardiovasculares.".

“Em seguida, a glândula adrenal, localizada nos rins, é estimulada pelo cérebro, liberando no sangue hormônios como adrenalina, epinefrina e norepinefrina, responsáveis pela sensação de “borboletas      no estômago" e excitação sexual. Logo, a endorfina entra em jogo, ativando o circuito cerebral do prazer, que interage com o corpo inteiro. Por último, a serotonina age, influenciando alguns fatores, como o ritmo cardíaco, a temperatura corporal e a resistência à dor", esclarece o especialista.

Os solteiros não precisam lamentar: até mesmo o abraço de uma pessoa estimada pode ter o mesmo efeito. Portanto, quem inventou o ditado que diz que o amor é uma droga tinha um pouco de razão. Afinal, a influência da troca de afeto no cérebro é similar à de substâncias químicas. Viciante, não é mesmo?

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Dr. Marcos Tulius

Neurologista
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