Seja musculação, pedalada ou a prática de esportes, fazer exercícios físicos é uma das maneiras mais eficientes de preservar a saúde. Quando realizados de modo correto e aliados à alimentação prioritariamente saudável, eles não apenas valorizam a aparência física, mas ajudam a prevenir diversas doenças, como o Alzheimer.
Segundo resultados de um estudo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), durante a prática do exercício, os músculos do corpo são estimulados, liberando um hormônio chamado irisina. Segundo o dr. Marcus Tulius, neurologista do CHN, tal substância funciona como uma blindagem dos neurônios, impedindo que eles entrem em contato com as placas de beta-amiloide, características do Alzheimer.
“Esse hormônio também estimula a comunicação entre os neurônios. Essa troca de informações beneficia a criação de memórias e a preservação de lembranças, áreas que são muito danificadas quando o paciente é portador de uma doença neurodegenerativa", arma o dr. Tulius. Os exercícios também previnem doenças cerebrovasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), que é um fator de risco para demência vascular.
Porém, antes de se matricular na academia mais próxima ou formar um grupo para pedalar junto, é importante consultar a opinião de um médico e avaliar a condição física. Por meio de um check-up, o especialista poderá dizer se existe alguma restrição à prática de atividades físicas e se é necessário evitar algum tipo específico de exercício. Depois, é só escolher a opção que mais interessa e suar a camisa.